essa busca incessante pelo grande amor, pela pessoa que vai me acompanhar until my dying day, como cantado em "come what may", música secreta dos amantes em Moulin Rouge (pausa p/ comentário: eu amei esse filme, chorei horrores.) parece ser um pensamento comum a muitos.
saudades, amores perdidos, almas tristes, enfim, tudo isso gerou e ainda gera letras lindas e que, acima de tudo, mexem com aqueles que têm seu coração nas mãos de alguém que não sabe cuidar ou está longe ou simplesmente não está...
eu mesma não queria me sentir tão “na mão” de outro alguém. quando era pequena, lembro de não entender o significado da palavra "platônico"... hoje, entendi.
a vida é minha, o “probrema” é meu – como já diria uma ex-BBB qualquer... só p'ra descontrair! – então, por que doar o meu coração assim?! ele é meu! não é bom deixar ele vagar por aí caindo em mãos ásperas...
eu sinto sim, falta de um amor, daquele com quem se conversa, beija, sente, de quem se é cúmplice, enfim...
hoje, depois de um final de semana de comprovações, vejo que, sinceramente, idealizei de forma errada uma pessoa.
imaginei um amor redentor, puro e simples na pessoa errada...
estive vivendo uma enorme sensação de “seja como for, mas seja”.
ai, ai... a culpa, em grande parte, foi minha. eu vivi pensando nele, no que poderia pensar, se teria ou não orgulho das minhas conquistas, minhas escolhas e por aí vai.
ele, não. ele viveu a vida dele e ponto. entendeu e seguiu o significado da palavra “dele” em seu sentido mais literal. A vida dele é dele (!), não minha. ele se orgulha de suas conquistas, de seus amigos, de suas histórias e pouco se importa no que eu penso, no que eu sinto.
Acho que agora é hora de cantar um amor que deve ser guardadinho ou até mesmo, deixado p'ra trás, mas com sentimento meu de dever cumprido...
A Sua
Marisa Monte
Eu só quero que você saiba