Composição: Renato Russo
De tarde eu quero decansar,
I'm a bitch, I'm a lover
I'm a child, I'm a mother
I'm a sinner, I'm a saint
I do not feel ashamed
I'm your hell, I'm your dream
I'm nothing in between
You know you wouldn't want it any other way
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
I'm a bitch, I'm a tease
I'm a goddess on my knees
When you hurt, when you suffer
I'm your angel undercover
I've been numb, I'm revived
Can't say I'm not alive
You know I wouldn't want it any other way
Dia desses, a Rafa, uma amiga minha, me enviou um texto muito interessante, sobre como você deve manter o seu foco nas coisas/ pessoas/ situações/etc. que você sabe que valem a pena, que correspondem ao que você espera, que te deixam feliz.
Diz, entre outras coisas, que "tudo que leva a nossa atenção tende a crescer", a ocupar um espação em nossas vidas, seja isso p’ro lado bom, seja isso p’ro lado ruim.
Eu entendo isso.
No big surprise p’ra mim...
Dou atenção a tanta “coisa” que não me corresponde, não me deixa mais feliz do que posso ser sozinha ou não vale a pena...
Semana passada mesmo eu estava cansada, tensa e o pior de tudo: sem saber o motivo!
Sinto que acabo, muitas vezes, carregando, como diria o Lelê, um peso muito maior do que preciso, gastando o meu tempo com o que não importa tanto, absorvendo problema de todo o mundo e tentando resolver tudo em 5 minutos, no máximo! UFA!
Sim, tenho pressa e tenho mania de perfeição, não é nada simples lidar com isso.
Perfeição? Conceito total subjetivo, mas que existe, existe. Cada um vê de uma forma!
Bom, sei que acabo por deixar de lado o MEU LADO!
O problema todo é que não sei separar direito o que é realmente importante. Deixo muito o meu coração me guiar e acabo não pensando em mim, pura e simplesmente. Não sei pensar no “1”, na “unidade”, em MIM e ponto e deixar os outros p’ra daqui há pouquinho!
Preciso focar mais em mim.
Focar mais...
· No que quero ser e não no que não me faz 100% realizada.
· Em quem eu quero conhecer e não em quem não quero nem ver pintado de ouro.
· No que quero fazer no Reveillon e não no que não vai dar p’ra fazer por que é “só” um final de semana!
· No que fazer p’ra aproveitar ao máximo o tempo com as minhas amigas e não em ficar tensa porque é pouco o tempo p’ra todas ficarem juntas.
· No que quero p’ro meu corpo e não no “problemão” de ser brasileira típica com bundão, pernão... ai, ai... women!!! rsrsrs...
· Em sonhos que VOU realizar e não em sonhos que “gostaria” de realizar!
· Em estudar muito e trabalhar muuuito p’ra ser "A" mulher e não no mega sol que tá lá fora e eu aqui dentro me dedicando ao Mr. Kotler & cia.
· Em quem eu quero p’ra me entregar de vez e não em quem não quer me ter de verdade, não me quer por more than one night.
Parece simples, canso de dar esses conselhos p’ros meus amigos quando conversamos, mas vai aplicar na sua vida... aí já é outra história!
Outra história que nada! Comecei a pensar assim! Vamos ver no que dá!
:-)
- acordei ouvindo uma música do meu top 5, “Crash”, DMB...
- antes mesmo de colocar um pé no chão, já recebi mil beijos da Piu e da mamãe!
- ligações, ligações e ligações!!! Além de torpedinhos, mensagens no Orkut e etc. ADORO!!!
- cheguei no trabalho e vi bolinhas coloridas coladas no meu comps, recebi flores, enfim, amei!
- porque vou ver meus amigos queridos!
- porque recebi um cartão liiiiiindo de um alguém muito especial!!!
- porque hoje é “FRIDAY” e... “Friday, I’m in loveeee!”
porque é o meu níver e eu adoooooooro fazer aniversário!!!!
(vamos combinar que esse “adoro” todo tem validade, ok? rsrsrsrsrs...)
Que surreal…
O que você mais quer, quando você menos espera, acontece.
Assim, do nada, sem dica, sem palpite, sem nada.
Acontece e pega de surpresa, deixa ser ar, sem tempo p’ra realizar, p’ra pensar, p’ra falar tudo que se tem em mente há tempos, anos.
Olhei, observei mínimos detalhes, tá tudo ali...
Tô feliz, muito.
A semana passou e veio o final de semana, a sexta-feira cool, o tão sonhado sábado e o melancólico domingo... resumindo, “bombei”.
Depois de ter vivido um final de semana cheio, daqueles que o dia tem muitas horas e a noite não acaba nunca, tive alguns sinais de que estou cansando de tanto ir de lá p’ra cá e de cá p’ra lá, como diz um amigo meu “como se não houvesse amanhã”, sem rumo algum.
Sempre fui muito quietinha e, desde que terminei meu último namoro, comecei a sair demais, de não ver a noite da janela do meu quarto, de não deitar antes do primeiro raio de sol sair, de perde o início do dia na praia por estar morgada na cama, numa intensidade que até agora não acredito que consegui.
Nesse domingo, já voltando p’ra casa – leia-se “lá p’ras 6 a.m.”, parei p’ra pensar: “será que isso tudo vale?”.
Parece coincidência, mas sei que não é: quando acordei, fui ler o jornal e me deparei com uma descrição da tal “night” que tanto me cansa que fiquei pasma com sua perfeição:
“Não tenho nada a ver com boate, com o som alto impedindo a voz, com a sensualidade comprada em shopping, com o ajuntamento que é pura distância, as horas mortas desgastando o rosto, a falsa alegria dos ausentes de si mesmos.”
Não é perfeita?
Boate, night, enfim, tudo isso coube direitinho na descrição.
Na night do fds que passou vi rostos desgastados cobertos por quilos de maquiagem, pessoas que apesar de perto, estavam mais distantes umas das outras do que a lua do mar, pseudo-sensualidades embaladas por músicas que passam longe do amor, risadas e euforia vindas de dentro de um copo e energia que se compra no bar, na tal latinha azul.
Tenho 22 anos, semana que vem faço 23. Posso resumir meu conceito de felicidade à minha família, meus lindos amigos, às músicas que me tocam, às paixões que persigo, às perguntas ainda sem respostas, às respostas que só me fazem perguntar mais, à constante perseguição do que ainda não sei bem o que é, ao meu diário encontro comigo mesma, às pessoas novas e interessantes que descubro a cada dia, à compreensão do meu corpo.
Hoje, sinto e ouço muito mais do que todo o resto.
Não quero estrear a nova idade cansada... Só se for cansada de vida, de estar acordada, de ver o sol, de cair no mar, sentir ventinho e cheiro de maresia do meu quarto, de rir com as amigas, de buscar o beijo perfeito, o toque essencial, a voz que arrepia.
Prometo que vou buscar isso.
Esse tempinho de hoje lembra o quê? P’ra mim, lembra saudade, distância, sentimento velado... por aí...
Queria ficar debaixo do edredom, “#41” tocando, um soninho me embebedando aos poucos e pensamentos velozes e confusos se organizando devagarzinho, como num sonho.
Hoje, quinta-feira, tô cansada da semana que não foi fácil: trabalhei demais, fui p’ra aula, enfrentei trânsito caótico, medo de encontrar na esquina surpresas desagradáveis, medo da cidade que eu moro. (triste isso, não?)
Dizem que um mês antes do nosso aniversário ficamos sujeitos ao tal “inferno astral”. Será que é isso? Faltam só 15 dias e eu tô over-sensível, chorando até com comercial de margarina! Não tô querendo papo com muita gente não, tô querendo sair cedo do trabalho, querendo voltar logo p’ra yoga, quase me obrigando a começar a ouvir conselhos que eu mesma dou p’ros meus amigos. Por que é tão mais fácil ajudar os outros do que a nós mesmos??
A grande verdade é que está tudo uma grande confusão que pretendo começar a organizar, aos poucos, sem pressa de acertar de novo. O que foi, foi e eu não posso fazer mais nada.
Falei demais, escrevi demais, me dediquei demais em momentos que não mereciam tanto, p’ra algumas pessoas que não mereciam tanto...
Agora, chega, cansei.
Daqui há 2 semanas eu faço 23 anos e quero que esse “nublado” vá p’ra longe de mim!
Xô!
Chispa, frente fria!
P’ra minha vida, só quero brisa do mar e calor do sol!