Saturday, December 31, 2005
~.~.~ Como uma Onda no Mar ~.~.~
Thursday, December 29, 2005
2006
Seja bem-vindo à minha vida.
Seja feliz, corajoso, importante, surpreendente.
Seja carinhoso, único e fiel.
Seja só você, seja você mesmo.
Seja meu, seja o todo, seja metade.
Seja sim, seja não.
Seja hoje e amanhã, seja ele.
Seja curioso, perguntador!
Seja meu tesouro, segredo, saudade.
Seja colorido, alegre, seja beijo e abraço!
Seja forte, caloroso, seja tentador, tesão.
Seja engraçado, danadinho e rebobinável... se necessário.
Seja aberto, sincero, sem dúvidas.
Seja uma carta de amor, muito, só e puro, todo amor.
Seja cheio de amigos e mais amigos.
Seja tempo bom, Lagoa, praia, Paineiras.
Seja delicioso, água gelada, água de coco!
Seja uma folha em branco, prestes a receber uma história fantástica.
Seja bem.
E quem é que manda aqui?
Acabamos nos norteando por um vento forte que vem não sei de onde, e que é, sem dúvidas, capaz de mudar nossas relações, estilos de vida, trabalho, gosto por comida ou religião.
Não sei se estou sendo clara, mas o que quero dizer é que nem sempre o que achamos é aquilo que buscávamos. Nem sempre o cara que você encontrou é exatamente como você “pediu a Deus”, nem sempre aquele trabalho é o que você mais ama no mundo, nem sempre você consegue sair p’ra almoçar, nem sempre você está feliz com o seu corpo.
Fazer o quê? Ficar inerte como a montanha que a onda esculpe com o passar dos anos? Na na ni na não!
Acho que precisamos, uma hora ou outra, sacudir nossos tapetes, mudar os pensamentos de lugar, olhar por outro buraco da fechadura, enfim, levantar a cabeça e seguir o nosso caminho; não o dele, não o daquela pessoa que você acha incrível, não o que é mais correto tradicionalmente.
Não ser alguém que é conveniente ser, não se anular e virar cópia de outro, não ser ligado às tendências, ao consumismo frenético, não ser coisa que você não é.
Aproveitando os famosos to do’s de 2006, digo: é hora de ser apenas você, puro e simples e mostrar quem é que manda nesse pedaço!
Wednesday, December 28, 2005
desejo...
Também desejo não ser arrogante, tímida ao extremo, nem exagerada demais.
Desejo não ter que me preocupar com as esquinas da minha Cidade Maravilhosa, desejo não precisar dizer não p’ra uma criança carente.
Tenho medo de perder a liberdade de ir e vir, medo de não ter mais paciência p’ra escrever, de comer mais do que deveria.
Medo de ser complicada, de ser romântica demais e medo de ser magoada. Ruim, dói muito isso.
De querer alguém que não me quer, de tropeçar e machucar o joelho, de escolher o chocolate mais caro e não gostar.
Medo de ser impaciente, de não saber esperar, de querer resposta correta e imediata p’ra tudo!
De olhar p’ro lado e não te ter mais, de olhar p’ra dentro e não te ter mais...
Sim, tenho medo, muito medo de ser lembrança vaga, sem muita definição, pessoa que passou com as águas de Março que sempre levam o Verão.
Friday, December 23, 2005
Feliz Natal!
Wednesday, December 21, 2005
.:~: a lot like love :~:.
Pode ser aquela prima que você ama só de saber que existe, o professor do MBA que você fica pasma só de observar, um amigo que nem é aquele “best friend” declarado, mas que te energia tanto a cada conversa, alguém do trabalho que passa uma sensação boa, quase indescritível, enfim, o mundo é repleto de gente que nos faz bem.
Sim, lógico que não é todo mundo que vê graça em pequenos gestos, mas quando achamos gente assim, eita, não dá vontade de sair de perto, manter contato, seja lá como...
Eu mesma comecei a observar isso há pouco tempo.
Existem milhões, zilhões de maneiras de dizer “eu te amo” sem que essas três palavrinhas sejam ditas. Não acho que sempre seja necessário falar que ama, que ama e que “ama-mais-ainda-infinito-ganhei!”.
O amor deve estar nos pequenos gestos, nos momentos mais simples. E tem muita gente que faz, até mesmo sem perceber, coisas en-can-ta-do-ras!
Uma troca de olhares que acalma sem que palavras sejam trocadas, um abraço de corpo todo, encostar rosto com rosto, aquele calor gostosinho que dá, mãos coladas, corpos colados, ajeitar o cobertor, proteção, cafunés... “Ai, ai...”
Ouvir a risada daquela amiga que você quase não vê, sentir serenidade com a presença dele (a), pegar uma carona e ser presenteado com um papo delicioso, daqueles que, quando a gente chega em casa e tem que descer do carro, chega a dar peninha. Ligar só p’ra saber se tá tudo bem, vestir roupa nova p’ra homenagear, guardar fitinha de presente ou pétala de flor, mandar flores, convidar alguém p’ra tomar água de coco na praia, p’ra olhar a Lua, respirar junto...
Flores, um bilhetinho deixado na beira da cama, o cheiro do perfume dele no meio de um shopping lotado, um telefonema no meio da semana, aquela voz, aquela segurada firme seguida do beijo mais incrível, nossa! ... Risadas e risadas e risadas!
Beijo na bochecha, coisa mais sutil e tão poderosa ao mesmo tempo! Receber um beijo desses do nada, sem motivo é o que há de melhor! Eu amo beijo na bochecha!
Vai me dizer que tudo isso não é “eu te amo”, só que em outro formato?!
Bom, tudo que é simples e que, por ser tão simples, a gente até acaba esquecendo depois que elas passam... Aquelas coisas que, quando lembramos, por um motivo ou outro, o rosto estica e abrimos um sorriso - saudosiiiiista - no catinho do rosto!
Isso sim é vida, é amor. Alguém ainda sente tanta necessidade do “eu te amo”?!
Friday, December 16, 2005
pensei enquanto dirigia...
"Carro. Definitivamente, eu odeio isso... Onde coloquei o controle da garagem? Na boa, preciso com urgência de uma máquina de tele-transporte daquelas de desenho animado!!! Surtei? Será? Acho que não…Isso é sono, muuuito sono! Dormi mal com medo de estragar o esmalte... Ih... pior que amassou um pouquinho! Perua? Eu não sou perua, tô longe disso. Ih! Preciso comprar um monte de presentes p'ro Natal! Cara, tô usando óculos! Olha isso... Tô muito com cara de secretária sexy! hahahahaha... tadinha... Opa! Preciso fazer a listinha de wishes que a mami vai trazer de Paris p'ra mim... Prioridade -1! Essas listinhas de TO DO's são muito a minha cara... Ai, ai, ai, virginianos malas... Nossa! Viu a confusão da Varig? Nossa! Recebi um e-mail da Segurança daqui dizendo p’ros funcionários evitarem a Av. Niemeyer à noite! Que beleza, o Rio tá entregue mesmo... A Copa do Mundo tá chegando, preciso pensar, preciso pensar, rápido! Hmmm... Outra facul? Será? Ouvi um "Engenharia Mecânica"?!? Hmmm... talvez... hahahahaha... essas proporções me deixam louca! Eita! Esse cara tá correndo muito! Logo de manhã, meu filho?!? Precisa disso?! Credo... Que saudades! Ai, mein liebchen... Que saco! Blergh!
Ih! Não creio! Eu gravei essa música?! Eu amo essa música, amo, amo, amo, 40 vezes amo! É muito o que eu sinto, muito eu!
Olha...
- BABYLON -
David Gray
Friday night, I'm going nowhere
All the lights are changing green to red
Turning over TV stations
Situations running through my head (SEMPRE!)
Well looking back through time (SEMPRE! De novo.)
You know it's clear that I've been blind
I've been a fool
To ever open up my heart
To all that jealousy, that bitterness, that ridicule
Saturday I'm running wild
And all the lights are changing red to green
Moving through the crowd I'm pushing
Chemicals all rushing through my bloodstream
Only wish that you were here
You know I'm seeing it so clearI've been afraid
To show you how I really feel
Admit to some of those bad mistakes I've made
If you want it
Come and get it
Crying out loud
The love that I was
Giving you was
Never in doubt
Let go your heart
Let go your head
And feel it now
Babylon, Babylon...
Sunday all the lights of London (%$&*?!)
Shining, sky is fading red to blue
I'm kicking through the Autumn leaves
And wondering where it is you might be going to
Turning back for home
You know I'm feeling so alone
I can't believe
Climbing on the stair
I turn around to see you smiling there
In front of me"
Thursday, December 15, 2005
Porto seguro...
Li um texto hoje sobre superar o passado, viver olhando p’ra frente, essas coisas...
Sinceramente, li, reli, reli de novo e cheguei à conclusão de que tudo que estava escrito faz total sentido, é perfeito... é perfeito se você conseguir colocar p’ra funcionar dentro de você, logicamente.
De que adianta ter essa idéia em mente se não dá p’ra ouvir aquela tal música que lembra ele?
De que adianta ter essa obsessão dentro do peito se quando ouvimos aquela voz ou vemos o nome dele no Inbox, o mundo todo pára e o nosso coração quase pára junto?
De que adianta agir assim p’ra todo mundo quando a pessoa mais importante desse bololô você não engana?
De que adianta poder ser de mil outros por aí enquanto o único beijo que encaixa com perfeição no seu é o daquele que nem por perto está?
De nada adianta nada!
Nem pensamento positivo, urucubaca ou simpatia!
Tem que ter muita força de vontade, muita calma, mas muiiiita calma mesmo! Aquelas frases mais defaults, ao melhor estilo “O que tiver que ser, vai ser!” são ditas por um bando de gente, mas quem disse que é fácil de ouvir, absorver e colocar em prática? Ninguém disse e nem vai dizer, garanto...
Mas, no apagar das luzes, acabo concluindo que tudo isso é a vida rolando, nossas histórias sendo construídas, conquistas, desilusões, as tais águas de março - abril, maio, junho... - fechando o verão...
O que não podemos é deixar de viver, de remar e remar, de ancorar o barco só por ancorar. E que nossos barquinhos anconrem numa terra firme, muito sólida e em dia de sol a pino, ainda por cima, fazendo valer cada esforço, gota de suor pingada, desejo suprimido.
Tuesday, December 13, 2005
que tem, tem!
Acabei de ouvir um elogio e já desconfei! Que chata que eu sou, ora bolas!
Quem dera acreditar de primeira em tudo ouvimos...
“Tá linda!” soa como um calar àquelas mil perguntas “E agora?”, “Tem certeza que tá bom?”.
O “Eu te amo!” parece soar como uma frase sem propósito, sem significado implícito.
Será que ser mulher também é não acreditar de primeira em tudo que ouvimos?
Escrevo isso porque para os homens as coisas são como são e não se fala mais nisso.
Obviamente que, com o tempo e com a convivência com as mulheres (!), eles acabam aprendendo que um “Tudo bem...” pode não significar que está tudo bem mesmo, pode ser um tease p’ro início de uma DR* ou algo que o valha.
Aí entra toda aquela coisa do saber lidar com a gente, de ser carinhoso, cheio de denguinho...
A gente ouve tudo que eles falam e mais: a gente “ouve” o corpo, o olhar, o jeito de segurar na nossa mão, a respiração, enfim, a gente “ouve” todo e qualquer sinal que eles nos dão. E é aí que mora o perigo!
P’ra que tanto “Tem certeza?” ou “Ama nada!”?!?
Só p’ra ouvir mais “Eu te amo”?
Não há necessidade, nenhum homem em sã consciência não vai falar isso só por falar, só p’ra te agradar.
Duvido.
É fato que nós somos mais inseguras no quesito relacionamento do que os homens, até mesmo pela cultura machista na qual fomos educadas.
Posso até englobar gente que não se encaixa neste perfil, mas de forma geral acho que estou acertando.
Mulheres, querendo ou não, exageram na dose. Admito e peço desculpas em nome da categoria.
Pobres homens que não temem ao mudar o dia do futebol ou ao encontrar com os amigos em plena quarta-feira como se fosse o absurdo dos absurdos!
Como diria Martha Medeiros, qualquer mulher - atenta e suficiente desconfiada p’ra ter nascido mulher mesmo - pensaria: “Aí tem!”.
* DR = Discutir a Relação. Homens abominam isso, nós também, mas alguém tem que falar, não é? rsrsrs...
:: Love's Divine ::
- - - -
Estou solteira pela primeira vez em alguns anos.
Uma coisa que continua me chamando atenção é a tendência que os "solteiros" têm de se retrair e guardar o seu próprio coração a sete chaves, protegido por uma muralha maior do que a da China.
Em nossas fantasias românticas, podemos até achar que estamos curtindo muito ao irmos p'ra night com aquela roupa, aquele cabelo, aquele ar de "Tô podendo sim!" ou seduzindo, nos mostrando "available" demais, mas na verdade estamos apenas na defensiva, isso tudo é medo de ser de alguém de novo.
Esquecemos que vale a pena mergulhar nesse sentimento que dá substância à vida, sem ficarmos presos ao passado. Muitas vezes nos mantemos distantes da pessoa que amamos de verdade, esperando que ela conquiste nosso amor pela primeira vez, segunda, terceira ou p'ra sempre.
Esquecemos que é para que o universo conspire por nós precisamos dar amor e não apenas recebê-lo. Nos abrir, corações e mentes positivas, limpas de traumas ou passado.
É sempre bom lembrar que o amor é um sentimento de mão dupla, essencialmente baseado na troca de afeto, carinho e compreensão. Acho que se você se sente só, briga com a solidão e tenta desvendar as artimanhas que levam ao amor mágico, inconsequente, insuportável e incansável, a primeira coisa a fazer é um questionamento.
Olhar p'ra dentro: será que você deposita muitas expectativas sobre esse "amor ideal" e assim aumenta suas exigências a ponto do resultado quase sempre ser desilusão?
Para nos abrirmos ao amor sem querer que o outro compense nossas frustrações ou nosso vazio interno, primeiro devemos aprender a amar a nós mesmos.
(Isso é mais certo que feijão+arroz, futebol+gol, chiclete+banana, homem+mulher, yin+yang!)
some poetry...
Como uma flor esperando p'ra desabrochar
Como uma vela esperando p'ra ser acesa
Eu estou aqui esperando por você
Chega logo em casa e com seu corpo me receba
Como o deserto esperando a chuva intensa
Como a lua esperando os amantes
Estou aqui esperando por você
Chega em casa, vem, me desperta como antes
Meu pobre coração tem estado no escuro
Since you’ve been gone...
É você quem o desperta.
Você. Só você.
O som esperando a nossa música
A boca, pelo prazer, aberta
Estou aqui, sentada, esperando por você
Acredito em você.
Em você que faz minha pulsação acelerar
Em você que me deixa rouca
Em você que me deixa...
Não acredito em quase nada,
Mas em você eu acredito.
Acredito em você
Que me beija e eu vejo estrelas
Que dança comigo e me faz flutuar
Que me segura como se não fosse nunca mais me largar
E que me ama.
E ama.
E ama.
Até a noite virar dia.
A eternidade eu conquisto
Abdico da vida
P’ra viver esse desejo
Não, p’ra casa agora não!
Cedo ou tarde, acaba
Mas essa noite não.
Andaria o mundo inteiro
P’ra sentir você
Eles não entenderiam
Todo esse porquê.
Mas preciso saber quem você é, querido.
Todos os momentos de verdade nessas mentiras
Quando tudo fica escuro e você traz a minha luz
E continuo caminhando só p’ra ver. Te ver.
Quando tudo parece ter se acabado
Olho e vejo: você.
Andaria o mundo inteiro
P’ra tocá-lo
Só p’ra saber quem você é.
Desistiria da eternidade p’ra ver você de novo.
Peitos colados, seu corpo pesando sobre o meu.
Queria uma vida de abraço, que fosse um minuto de vida...
Seu cheiro me tira do sério, nossas almas dançam numa coreografia só delas, pra quê tanta distância? Não te dói essa saudade?
Seu perfume eu jamais esqueço,
Seu roteiro eu bem conheço.
Ai, ai
Esse meu sujeito...
Quando deito, é você quem vejo.
Fecho os olhos e tenho você no meu peito. Tão perto, tão vivo
É, menino, você ainda mexe comigo...
Quando acordo, você já foi.
O dia é tão lento, demora p’ra acabar
Meu coração, todinho seu, mal pode esperar
Essa noite, caminho tão comprido... p’ro nosso novo encontro chegar...
Encontrei o seu olhar, a sua respiração, a vida da minha vida.
Só quero você.
Ontem, hoje, agora e sempre.
Aquele abraço, coração com coração e eu me sentindo mais viva do que nunca.
Serei sua, ah, se serei!
Ontem, hoje, agora e sempre.
Thursday, December 08, 2005
blá, blá, blá...
Dia desses, almoçando num shopping desses, vi um casal fofo. Comecei a pensar – p’ra variar um pouco... - sobre isso e acredito muito que a chave para um relacionamento de sucesso é, acima de qualquer coisa, uma boa conversa. Não há nada melhor, na minha opinião, do que um cara inteligente e que te faz rir.
Casaria com um desses a-g-o-r-a!!!
Num namoro, casamento, whatever, acho que precisamos saber ouvir e não há nada mais agradável do que ouvir um alguém que sabe falar. Não digo falar por falar e sim, conversar, demonstrando conteúdo e ciência do assunto em questão. Além disso, tem também aquilo que a gente ama: ouvir declarações, elogios, ai, ai... (suspiros!). Vamos combinar que ouvir um “Você tá linda!” depois de uma sexta-feira estressante de trabalho é o que há!
Bom, resumindo o papo porque já está bem tarde e preciso dormir um pouco, a questão é que dispenso um cara que de, digamos, “agradável”, possua apenas um corpo sarado, cabelos milimetricamente penteados ao estilo Garnero (affff...) ou o carro do ano que ainda nem veio.... fora, tô fora.
Agora, aquele que me arrepia sem nem encostar um dedinho, só de ouvir a voz por perto, aí sim...
Wednesday, December 07, 2005
It's about time...
Its about life...
Its about fun...
I hate you, I love youI just can't remember to forget you
Who are you, who needs you?
You make me feel alive, I die, so high
I'm crawling on the ground
I have found I can fly
One of these days it all comes together
One of those days that goes on forever
Think I sound crazy? Maybe, whatever
What's it all about?
It's about life, it's about fun
It's over before it has begun
It's about you, it's about me
It's about everything between and I say
I'm saying goodbye to you, I say hi to you with no clue
It's about time that I
Make up my mind
It's simple, confusing, the truth is
I'm winning but I'm losing
And pulling and pushing, won't do me any good
It could, it should
I'm honest to myself that the truth is I lied
One of these days it all comes together
One of those days that goes on forever
Think I sound crazy? Maybe, whatever
What's it all about?
Time is creeping behind me, surrounding around me
Fading the words so desperately
Now give me a reason that I can believe in
Time is something you can't rewind
One of these days it all comes together
One of those days that goes on forever
Think I sound crazy? Maybe, whatever
What's it all about?
Tuesday, December 06, 2005
Não vê quem não QUER.
Engraçado como às vezes a gente não quer ver o óbivo, não quer escutar as verdades, não quer cair na real.
Pode passar um tempão, sermões são escutados, mais e mais comprovações ali, na pontinha do nosso nariz, mas a questão é que se não trabalhamos certos assuntos dentro da gente, nada funciona, nada vai p’ra frente, continuamos com as mesmas falsas crenças, opiniões que, no fundo, não tem lógica... nós mesmos sabemos que não tem lógica ué, mas e daí?
“Algo” diz que pode ser sim, que vai dar certo um dia, que é p’ra ter calma, seja o tal problema relacionado a um amor que empacou, seja relacionado aquele emprego que você procura por toda a vida. Mas, o que seria esse “algo” que vive a dizer um bando de coisa p’ra gente?! Acho que “ele” é, nada mais, do que uma defesa que a gente cria, escudo invisível, preguiça de encarar a realidade e ter que procurar um outro alguém ou colocar o currículo no mercado de novo.
Complicadinho isso, não?
Pense que você vai ver quantos casos de amor empacados você conhece... um monte! Ainda são iguais, ningué mudou uma gota, nada leva a crer que isso poderia ter ocorrido, não precisaria nem olhar p’ra trás p’ra saber, mas lá vão eles, crendo que ainda dá, que ainda podem mudar o outro... ledo engano, tolice, muita pretensão achar que somos capazes de mudar alguém.
Amigos falaram – e falam!, sua mãe cansa de insinuar o que pensa na maior sutileza, o seu dia-a-dia indica, mas lá está você, batendo cabeça num lugar que não curte, numa atividade que acha boring até dizer chega! Por que não sai logo daí? Simplesmente porque deve ter medo da mudança, medo do novo.
Bom, resolvi escrever isso porque tô tomando coragem... mas, isso já é assunto p’ra outro post...
Beijos!
Wednesday, November 30, 2005
A repressão das paixões pela razão.
Eu imagino mil coisas, você imagina, acho que todo mundo que deseja alguma coisa ou alguém that much acaba idealizando mesmo, pensando sempre de forma positiva, que vai dar certo, que vai ser bom, que ele é fofo, carinhoso e mais todo aquele “u-hu” que busco... buscamos.
Seriam almejos de nossos corações que, ao serem reprimidos, passam a viver num mundo surreal, imaginário, só para não acreditar no que todo mundo vê e a gente não?
Como se todos que estivessem fora daquela história conseguissem ver as respostas e só você, que tá lá dentro desse bololô todo, continua vivendo nesse mundo de emoção, num castelo de areia.
Aí é que entra uma dúvida minha: deveríamos deixar a razão dominar a nossas emoções? Ou deveríamos lutar até o fim para, quem sabe, conseguir fazer com que essa emoção toda vire verdade, fiel à cada detalhe que desejamos por tanto tempo?
Bom, a minha resposta é a seguinte...
Sou uma típica virgininana, racional e planejadíssima – p’ra não dizer “chata!” :-) – só que, em se tratando de assuntos do coração, prefiro deixar a onda me levar, o mar empurrar até não dar mais, até chegar na praia...
Viver o que sentir, ser o que quiser, falar e nunca reprimir nem um desejo. Amar como se não houvesse um amanhã, como se segunda-feira não existe, contas p’ra pagar fossem de brincadeirinha ou problemas p’ra resolver se resumissem ao sabor do suco que vou pedir no almoço de amanhã!
Amores, duradouros ou não, valem a pena sempre.
Monday, November 28, 2005
Constellations
E se cada um de nós fosse uma estrelinha?
Se é que é possível viajar assim - não sei você, mas me permito de vez em quando.. - entendi que não há motivo p’ra sentir saudade. Estamos todos lá, no mesmo céu. Perto ou longe uns dos outros, mas sempre no mesmo céu.
E também pensei que esse brilho que garante nossa existência lá em cima depende só da gente, do quão bom queremos ser para o mundo e para nós mesmos, condição fundamental p’ra felicidade, ao meu ver.
Ah! Isso sem falar nas diferenças que vemos nos outros, quando, na verdade, somos todos iguais.
Lógico que isso são elocubrações minhas sem teoria ou nada mais sério por trás, mas é que sinto que a natureza está aí p’ra nos mostrar, em momentos simples como este que descrevi, algumas lições que não percebemos no dia-a-dia, com essa correria toda.
So tired of being alone…
Quero escrever uma cartinha, colocar na garrafa e atirá-la ao mar.
No texto, nada mais do que um pedido: um par, duplinha mágica, amor p’ra vida toda.
Enquanto se é de alguém, imaginamos que não deva ser tão difícil encontrar uma pessoa legal por aí, que atenda a algumas poucas especificidades, nada que eu ou você não nos encaixaríamos com perfeição.
Quando não somos de mais ninguém, acaba que percebemos que não é assim que a banda toca, que o mar não está p’ra todo esse peixe e por aí vai! - Chega de ditado popular...
Falo por mim também, mas vejo que isso é mais comum do que se imagina. A mulherada não tem mais onde procurar... ou então, procuram no lugar errado, não sei...
Sei que é assim que acontece... um amigo ou uma amiga juram que tem que te apresentar o cara dos seus sonhos, “você vai ver, vocês têm tudo a ver!” e lá vai você p’ra mais um encontro... com o quê, nem você sabe!
STOP para uma observação mais do que bááásica: quem é que merece um blind date?
Bom, chega o dia, sexta-feira, fato, afinal, quem vai perder um sábado à noite num blind que pode não dar em nada?? Melhor marcar p’ra sexta-feira mesmo...
Ela se emperequeta toda, melhor perfume, roupa nova, “Uau! Que mulher é essa?!”... O casal que propôs a aproximação é quem vai pegá-la em casa, vão para um japa – Fato! Japa é tão clássico quanto Coco Chanel, Ayrton Senna e Pelé juntos!
Chegando lá, aquela mesinha que você senta com a perna cruzada – um hor-ror! - já devidamente reservada, acontece o primeiro olhar. Que meeeedo!
“Bom, até que ele não é dos piores, se for inteligente e me fizer rir, até que passa... veremos...”
Papo vai, sakê vem, começam as gracinhas... O olhar vai ficando mais tchananan (desculpem, não encontrei nenhuma palavra p’ra colocar aqui!, o sorriso vira mordidinha no lábio, os cabelos ficam p’ra lá e p’ra cá, numa dança que nem você entende...
Pedem a conta e, obviamente, o cara vai te levar em casa. No big deal até agora.
No som, uma música estrategicamente selecionada para o momento, se duvidar rola até um CD p’ra esses momentos (rsrs...), e ele estaciona em frente à casa dela.
“Então tá, né?” – eita frasezinha boba...
Ok, não preciso descrever mais, eles se beijam e no dia seguinte... nada.
“Como nada?!?”
Nada ué. Ele não ligou e eu duvido muito que vá.
Acho que um amor “daqueles”, everlasting, não se acha num blind date default desses, duvido. Eu, pelo menos, penso assim...
Ok, ok, posso estar descrente, mas acho que não. As pessoas não vêm dando a menor chance ao amor, não dão mais créditos às outras e assim acabam deixando de lado o que poderia ser o início de uma linda história. Não entendo.
Será que o futuro das relações é esse mesmo? Desprendimento e somente um punhado de lembranças de pessoas que mal o nome a gente vai saber!?!
Reforma
Tanta coisa ainda tá fora do lugar, tem tanto móvel p’ra arrastar, poeirinhas p’ra limpar, enfeite p’ra jogar fora de vez e, simplesmente, eu não consigo!
Cartinha, bilhete, até de presente eu me desfaço, mas lembranças, marcas, conteúdos da alminha do meu coração, isso não, tsc tsc tsc, isso não é renovável, reciclável ou seja lá o termo que você use p’ra isso...
Preciso mudar a cor da parede, mudar com urgência o quadro que está pendurado aqui nessa parede. Essa mudança é mais do que necessária, é essencial p’ra eu enxergar melhor.
No lugar do quadro, vou construir uma janela. Uma janela p’ra abrir meu horizonte, deixar entrar luz. Entrar tudo aquilo que eu, por um tempo, não permiti.
E se eu quiser a mesma parede p’ra colocar o mesmo quadro de novo, daqui há um tempo? Aí, construo tudo de novo. Sempre dá tempo de voltar atrás, não é?
Saturday, November 26, 2005
p'ra um sábado que sol é tudo que a gente não vai ter...
ouvi uma música nova - p'ra mim é novidade.
adorei.
por que ir contra o que a gente acredita? por que parar de pensar em maneiras de dar certo, não necessariamente hoje ou daqui há um ano, mas por que desistir sem ao menos ter tentado?
- - -
Razorlight - Golden Touch
I know a girl with the golden touch
She's got enough, she's got too much
But I know, you wouldn't mind
You could have it all if you wanted
You could have it all if it mattered so much
But then all they know is how to put you down
When you're there, they're your friend
But then when you're not around
They say, 'Oh, she's changed'
We know what they mean
Well they mean, they're just jealous
Because they never do the things they wish that they could do so well
That kind of girl, yes she's never alone
You leave a thousand messages on her phone
But you know you never get through
And you could have it all if you wanted
But I would give it up if I was you
Because all they know is how to put you down
When you're there, they're your friend
But then when you're not around
They say, 'Oh, she's changed'
Oh you know what that means
Well it means they're just jealous
Because they never do the things they wish that they could do so well I saw my girl with the golden touch
Give me a taste but not too much
I never listen to the words of foolsoh oh hey
You won't get it that way
Don't ask for too much
You're gonna need your golden touch
Friday, November 25, 2005
pensamento em pílulas... I
É, tô voando demais mesmo... Logo eu, que tenho um medinho confesso de avião: não gosto, acho chato, demorado, enfim, nem as comidinhas me divertem mais. Com isso, para relaxar e tentar fazer com que o tempo passe, eu compro zilhões de Elles, Vogues disso e daquilo, levo livros, faço palavra-cruzada e tudo mais que possa prender a minha atenção. Até escrever, eu escrevo!
A bola da vez foi um livro que ganhei de uma tia muito querida, a Lúcia, chamado "A terceira mulher".
Quero escrever sobre uma percepção que tive conforme fui lendo o livro e mais a tal série de Elles/ Vogues/ In Style no que diz respeito à "beleza" e sua - se é que poderei chamar assim - "evolução".
Hoje somos bombardeadas por "Compre"/ "Use"/ "Tenha": cremes para área dos olhos, cremes para o cabelo, maquiagem disso e daquilo, tratamentos de milhares de dinheirinhos, moda estilo "Balnéario", moda estilo "Urban", liftings, enfim, um saco... nada é de verdade, tudo é "comprável"... é um "saco" sim, mas todas compram, usam e têm.
Cheguei à seguinte conclusão: não é que ser clean, ter cabelos simples - quando na verdade perdemos horas para ficar com aquele visual- ou possuir, a todo custo, uma pele de bebê que está na moda; o que está na moda é ter vinte e poucos anos, ora!
Mesmo após décadas de lutas por igualdade, libertação de paradigmas, salários equivalentes e tudo mais, as mulheres ainda continuam escravas de espelhos, centímetros e críticas inpiedosas e, muitas vezes, desnecessárias.
Tentam conseguir manter-se magras e jovens por todo o sempre, como se suas vivências fossem menos importantes do que o reflexo do tempo, do que um amadurecimento saudável e uma estampa de quem simplesmente viveu.
Não adianta nada estarmos evoluindo por dentro se, por fora, ainda temos obrigações fúteis de quem parou no tempo. Mas, que besteira isso! Acho sim que o estado de espírito vai refletir quem somos por dentro, independente de termos ou não os tais vinte e poucos anos.
Posso estar pensando desta forma agora por me encaixar na faixa etária desejada por muitas, mas acho que vou preferir uma ruga no cantinho dos olhos a passar horas dentro de um consultório sofrendo e, o pior, pagando muito por isso! Vou preferir ter impressa a ruga de quem muito sorriu a não ter nada, como se fosse mais uma p'ra coleção do Madame Tussaud's...
Tuesday, November 22, 2005
O que tiver que ser...
É lógico que eu valorizo cada “chuáááá” que me embala até dormir, mas é que tenho tantos outros desejos passeando por aí...
Quero viajar muito, conhecer gente, viver um amor daqueles*, ver arte, falar da vida, me conhecer mais, cantar e cantar e cantar! Ai, ai... suspiros!
Embora acredite que nessa vida não adianta nada forçarmos uma barra p’ra sermos o que nunca fomos, acho que devemos – sim, é um dever! – seguir modelos de sucesso, pessoas-inspiração. Não faz mal a ninguém querer ser tão inteligente e bem-sucedida quanto aquela mulher que atingiu o topo sozinha, self-made woman, ou então ser tão linda como aquelas modelos Victoria’s Secrets... desejos, almejos, chame como quiser, vale a motivação!
Ok, ok... se não der p’ra ser nessa vida, vai ser na próxima ou na que vem depois ou depois, isso é certo. O que importa é ir acumulando a bagagem, ir aprendendo, somando, ensinando.
*daqueles = p’ra chamar de meu, abraçar e não soltar mais, beijar e beijar e beijar. Ser dele e ele ser meu, por livre e espontânea alegria, sempre e p'ra sempre.
Mal entendidos e afins.
Pré-julgamentos, preconceitos ou opiniões infundadas não eram permitidos de forma alguma.
Daí, pensando sobre isso, me pergunto: por que julgamos até mesmo as pessoas que não conhecemos?
Acho que isso se resume ao simples fato de que nunca nos colocamos no lugar do outro quando o assunto é de nosso interesse e de mais ninguém “pode/deve” ser.
Todo mundo tem uma vida, sentimentos aos milhares, uma penca de histórias p’ra contar, tudo igualzinho a gente, então, por que será que não poderiam ser de verdade?
Hoje, mais do que nunca, vejo que é preciso saber ouvir antes de tudo: ouvir os motivos de terem falado aquilo que te magoou, ouvir as razões que levaram alguém a ser como é ou a reagir como o faz, as histórias das vidas que nos rodeiam.
Geralmente olhamos e já temos uma opinião. Muitas vezes eu sou assim, você também, sua família idem. Todo mundo acha que sabe tudo! Ela tem piercing, é punk. Ele tem tatoo, é revoltadinho. Ela só usa saia longa, é santa. Ih, mas a gente pensa tanta coisa antes mesmo de trocar uma palavra com a pessoa... é uma pena, lamentável, uma vez que podemos estar perdendo oportunidades únicas de conhecer gente nova e interessante.
Queria abrir mais meu olhar em relação ao mundo afinal, como diria o outro, “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”. Bons sonhos!
Saturday, November 19, 2005
Thursday, November 17, 2005
Seja um bom menino.
Cuide dos velhos, nunca humilhe ninguém e seja humilde.
Busque a admiração através de atos honestos. Tenha orgulho de ser quem você é, seja você rico, pobre, acordando cedo ou tarde, sendo feio ou maravilhosamente lindo, ature isso e acredite: tudo em nossas vidas têm uma razão.
Esteja sempre presente na vida de quem ama. Tenha amigos, bons amigos. Seja um bom amigo também. Dedique-se.
Trabalhe, rale muito, estude, se esforce para ser o melhor. Mesmo que um dia, alguém, em algum lugar do mundo, o supere por um ou outro motivo, sinta a leveza de sua consciência por ter feito o seu melhor, tentado ao máximo.
Trace metas e corra atrás. Poupe.
Tenha um filho. Ou uma filha.
Jogue bola com ele, surfe, ensine-o a cuidar de uma mulher com carinho e respeito. Diga que elas amam receber flores, embora muitas cismem em não admitir isso.
E se for menina, trate-a como uma princesa. Ensine-a a ser delicada como um flor de liz, como um passarinho que acabou de nascer.
Seja bom com seus irmãos. Esteja sempre por perto.
Pratique esportes, extravaze suas emoções no mar, na areia da praia.
Medite.
Pare para ouvir o seu interior, a sua consciência. Muitas vezes, temos as respostas que esperamos ouvir de outros dentro de nós mesmos.
Seja bom, tenha bons ideais, seja consciente de cada ação ou palavra expressada.
Aprenda a ouvir elogios, agradeça e retribua com carinho e com o desejo de ser melhor a cada dia. Você é tão melhor do que pensa que é...
Seja saudável, evite besteiras, frituras e doces, mas permita-se um pilequinho de vez em quando, quando “necessário”; não faça disso um hobby! Proteja seu interior, seu corpo é único.
Cante, sorria e seja gentil. Você pode estar fantasiado de Bicho-Papão, mas se um sorriso estiver estampado em seu rosto, tá tudo certo!
Ame uma mulher, nem que seja só uma, por uma só vez, uma noite incrível.
Aqueça-a, beije-a, segure-a com firmeza, como se nunca mais fosse fazê-lo.
Fixe esse momento em sua memória e lembre dele quando for bem velhinho com o frescor da alma de um adolescente que acabou de beijar a menina mais linda da sala.
Curta o amor e gaste-o até a última gota!
Saudades, permita-se sentir isso. De alguém que já foi, de alguém que está longe, de seu avô ou de um amor que, por ironia do destino, desencontro de almas, não vingou nesta vida.
Saudades do cheiro da grama que ficava em seu uniforme depois das aulinhas de futebol, daquela professora que despertou em você, pela primeira vez, o interesse no sexo oposto, do gosto do pudim de leite que a sua empregada fazia com primor.
É fechando os olhos e recordando momentos como estes que podemos sentir que estamos muito vivos e que ainda há muito pela frente.
Ouça os mais experientes, porém filtre de acordo com seu bom-senso e sua realidade. Lembre-se que padrões mudam com o tempo.
Acredite em destino.
Sim! Ela vai aparecer e você, por menos que acredite nisso agora, mal vai poder esperar para levá-la ao altar! Ame-a, presenteie-a com gestos simples: na maioria das vezes, palavras sinceras e olhares penetrantes valem muito mais do que as mais impressionantes jóias.
Divida seu teto com alguém, nem que seja para ter certeza de que não é mesmo isso que deseja para sua vida.
Cresça baseando-se no que há de melhor, em casos de sucesso. Todos, homens e mulheres, gostamos do que é bom. Busque isso para você sempre.
Não seja radical, não vá na onda dos outros, não siga a moda à risca. Tem muita gente por aí que te ama do que jeito que você é, pelo simples fato de você ser assim.
Não se atrase, seja transparente e creia que o mundo é muito maior e mais bonito do que tudo que você já viu. Descubra-o! Coragem!
Retribua o que for bom e o que for ruim... bom, o que for ruim, deixe de lado, simplesmente não absorva energias negativas.
Conserve-se juvenil. Homens costumam ser meninos para sempre. Orgulhe-se disso, nós adoramos, eu juro!
Brinque, jogue futebol com seus velhos amigos de faculdade uma vez por semana. Nunca perca o contato com eles.
Não corra! Dirija com cuidado. Hoje em dia isso impressiona uma mulher muito menos do que uma atitude responsável.
Previna-se. Doenças, problemas, enfim, evite preocupações previsíveis e prepare-se pois grande parte do que nos incomoda é imprevisível.
Olha para trás, estenda a mão, você pode precisar que façam o mesmo por você muito em breve.
Chore. Isso não é feio, nem ao menos coisa de menina! É admirável ver que vocês também são de verdade, que podem se emocionar com pequenas coisas. Não tema a sua sensiblidade. Só os grandes a assumem e, geralmente, têm muita razão ao fazê-lo.
Sinta-se livre mesmo que uma esposa+filhos ou uma namorada o esperam em casa. Tenha seu espaço e faça com que todos entendam que isso é essencial.
Valorize a vida e, por mais inútil que seja esse último conselho...
Por favor, meninos, abaixem a tampa do vaso depois de fazer pipi!
Ser solteiro é bom, mas...
Pode chamar como quiser: de amor a rolo, de tico-tico no fubá ou amizade colorida à paixão avassaladora, não importa. Quando duas pessoas se conhecem sempre surgem as perguntas, esperanças – “será que é agora?” – dúvidas, inseguranças, friozinhos na barriga a cada encontro. Tudo que é novo traz, no mínimo, curiosidade, certo?
Ir jantar, curtir um cineminha, um DVD em casa com direito a edredom, tudo isso é ótimo. Saber transformar um dia comum num dia mais do que especial é tudo que desejamos, isso sim é encontrar parceria nessa vida! Mas, por que então não é sempre assim?
Vejo que muitas vezes acabamos deixando de lado grandes oportunidades por não nos encontrarmos num momento propício, por não querermos assumir compromissos, por não conseguirmos de jeito algum acreditar que aquele é o cara, aquela é a garota. Não conseguimos conciliar vida profissional com pessoal, inventamos desculpas, saimos com pessoas que, como diria Martha Medeiros, são desabitadas, preferimos estar com amigos, ir às festinhas da moda e, sem querer querendo mesmo, nos acostumamos com essa vida de solteiro. Não que eu a ache ruim, afinal, tudo nessa vida tem seu lado positivo, mas tô achando que há limites!
Não dá p’ra negar que, por algum tempo, é muito bom ser só, all by yourself. Cair na farra, praia com amigos sem pressa, gente nova a cada final de semana sem ter que dar um tiquinho de satisfação, putz, isso é coisa dos deuses!
Nessa fase leve e solta, você faz de tudo. Viaja sem planejar em cima da hora mesmo, se joga no colo de pessoas que também não buscam compromissos. Não adianta ninguém querer firmar algo mais sério, você quer mesmo é curtir, tá fechado p’ra balanço e “ai!” de quem não compreender isso. Nem música de amor, nem poema apaixonado, não, nada o comove, nem derrete essa idéia do seu coração lacrado, on vacation, come back next year. Trancamos as portas p’ra evitar invasões bárbaras, longo prazo não é visão comum e praticamos somente o agora, sem pensar em futuro, até que...
Até que conhecemos aquele(a) que, por acidente, nos faz cair na real, derrete nosso coração, quebra o paradigma, trás à tona uma enxurrada de sentimentos deliciosamente bobocas e acalma a inquietude que nos fazia sair todo dia, buscar nas boates, ajuntamentos de corpos mais do que distantes, olhares que pudessem mudar o destino e bocas que lacrassem na nossa como se fossem ser as últimas a fazer isso.
Você começa a ver que namorar, ter um alguém p’ra dividir a vida é estimulante sim e pode ser diferente a cada dia, depende de você. Cada etapa gera um valor: trocas de olhares, conversas a dois, descobertas da vida alheia, vontade de pegar e não largar nunca mais, de morder, de...
Quando há reciprocidade, não há porque não nos entregarmos aos sentimentos e inventar formas de conquistar cada vez mais o nosso amor. Por que não fazer de cada dia uma festinha a dois, evento único?
Desse texto escrito por um homem – Pasmem! Um homem me inspirou a escrever sobre namorar! - captei nas entrelinhas o que sempre tomei como verdade na vida: não tem porque não querer ficar junto se sentimos que bateu, que combinou, que, como dizem, teve química. Pode ser só por hoje, pode ser efêmero, mas por quê não deixar simplesmente ser?
Quando estou junto com alguém não passa pela minha cabeça querer trair ou machucar seja lá de qual forma o meu amor. Estaria machucando a mim mesma. Há muita coisa a aprender com um outro, podemos até nos espelhar nas relações de sucesso que conhecemos e admiramos mas, acima de tudo, devemos buscar a felicidade, o entendimento e ir contra à tal rotina. Para o namoro valer a pena, creio que seja preciso receber e dar apoio, entender as manias, saber que ninguém é posse de ninguém e sim, apenas bons companheiros ao longo da jornada: de festas mega badaladas a passeios tranquilos pelo Jardim Botânico, de papos-cabeça sérios à horas de papo p’ro ar, falando besteira e rindo do mundo todo.
Viver a realidade com um objetivo comum, ser seguro, acreditar em quem está do nosso lado, confiar. Confiança se constrói com conversa. Muita! Aprendi isso com o tempo, com as pessoas.
Por tudo que pensei ao ler o tal texto, acho que deu p’ra perceber qual o final da frase que escolhi p’ra o título desse post, não é?
Não me arrependo de ter namorado tanto, vivido a dois com quem vivi e não me arrependo nem um pouco de ter trocado meus dias e noites (e que noites!) de solteira pela emoção de estar apaixonada.
A vida de solteira é nota mil, fantástica e divertidíssima, mas euforia maior do que essa sei que não se alcança sozinho e, por isso, apesar até de achar que já o encontrei, continuo procurando a pessoa ideal, especial por dentro e por fora, que me faça ser dele e só dele, hoje e sempre. Que faça valer cada silêncio, cada toque, cada “bom dia!”.
Acredito no amor p’ra sempre, no dividir a cama com perfeição, acredito no “até que a morte os separe”, nas juras que saem das bocas quando amamos, no sonho delicado de ser de alguém. Mas, acredito mais ainda que o destino nos prepara momentos e que não há porquê querer correr atrás de algo que não está p’ra acontecer por agora. Por isso, digo que vivo o hoje e quanto ao amanhã... bom, amanhã é amanhã.
Monday, November 14, 2005
I LUV Feriado!
Semana passada foi o caos. Trabalho full-time, sexta-feira até muuuito tarde no escritório, viagens em cima da hora, aeroporto e mais aeroporto, enfim, a pessoa cansa!
Hoje, segunda-feira, estou eu, em casa - "liberalidade" da querida empresa na qual trabalho.
A expressão "dia lindo" é ínfima p’ra definir o que eu tô vendo daqui. O dia está mega-ultra-lindo e eu resolvi registrar isso aqui antes de colocar o biquíni e correr p’ra areia!
Ok, amo Sampa, adoro visitar, até moraria lá fácil por um tempo, mas... tem coisa melhor do que ser carioca nesses momentos? Não, no way!
É aquilo, né? Poder começar alguma conversa com o usual "olha só..." e não ser mal interpretado, ser marrento porque pode ser(!), dar inveja nos "não cariocas" pelo simples fato de sermos cariocas, indignar-se com a inveja dos "não cariocas" com o habitual "faaala sério", tratar tanto homens quanto mulheres de "cara" sem que isso seja considerado afronta, comer pizza com catchup sim – e ainda por cima, pizza “fim-de-carreira” da Guanabara!
Eis, com algumas adaptações minhas, meus orgulhos:
· Ter certeza de que esta é a cidade mais linda do mundo sempre que o avião ta aterrisando no SDU! Isso é muito, muito lindo, principalmente quando chego no final da tarde, pôr-do-sol!
· Aplaudir o pôr-do-sol de qualquer ponto do nosso litoral incrível!
· Fazer pré na casa de amigos!
· Comer no BB Lanches depois da night!
· Chegar na boate às 2 da manhã e cumprimentar geral!
· Ver o nascer do sol na praia depois da night enquanto deixamos os amigos em casa!
· Ficar feliz com o horário de verão começa, porque isso significa uma hora a mais na praia!
· Trabalhar com vista p’ro mar!
· Correr na praia todo dia simplesmente por morar perto dela!
· Torcer para alguma escola de samba!
· Desfilar pela Sapucaí!
· Blocos de Carnaval!
· Angra!
· Búzios!
· Baixo Gávea!
· Passar horas na academia, nem que seja fazendo social
· Fazer amigos na praia
· Ir ao shopping fazer... ir ao shopping?! Isso é coisa p’ros nossos vizinhos!
· Morrer de rir ao ver paulistas dançando funk na televisão, como se esta fosse a última moda
· Pôr-do-Samba no Jockey
· Usar os engarrafamentos para comprar biscoito Globo e apreciar a paisagem
· Mateiros de latão em toda a orla
E viva o Rio! Bom feriado a todos e deixa eu ir que há uma praia inteira me esperando! rs... bjs!
obs rápida: foto tirada do meu cel ontem, voltando de Itaipava com a Mari, chegando em São Conrado! lindo, não?
Monday, November 07, 2005
3, 2... E tá chegando a hora!
Já notou que esse ano voou? O clima já é de final de ano!
Estamos em Novembro, o verão quase aí, shoppings enchendo, vitrines mudando e a expectativa em torno de grandes acontecimentos cresce e gera pensamentos randômicos que chegam a fazer cosquinha na barriga de tão empolgada que já estou!
Parece até que os eventos rotineiros dão lugar a um sentimento de renovação e chega a dar uma dó enorme de ver essa "Pressa Divina"... sei lá como denominar essa rapidez com a qual as coisas acontecem!
Já posso dizer que em 2005 fui envolvida por completa nessa renovação que, mesmo sem saber, eu procurava há tempos; renovação essa que faz o mundo moderno girar tão depressa e que vem tão bem disfarçada, tão embalada com carinha de bons momentos, que a gente acaba nem percebendo.
Renovar, afinal, é algo muito positivo e traz um diário gosto de Ano Novo às nossas vidas.
Um amor, um amigo, um abraço ou, até mesmo, um erro novo, em tudo há algo de maravilhoso implícito.
obs 2: esse texto vai p'ra Mari, uma "irmã" minha que foi a grande responsável por esse ano ser o que foi! Prometeu e cumpriu, amiga!
Amiga, te amo!
Friday, November 04, 2005
hard...
poeta triste... mas muito bonito. vale uma lida...
Uninvited (Unknown)
"Não, você não está permitido a viver mais no meu coração.
Você não é mais o convidado de honra, que senta ao meu lado e ri comigo a noite toda.
Saia, saia agora, por favor. Me deixe como combinamos: só. Nem flores, nem bombons, você agora traz saudade e é essa dor, querido, que eu não quero mais. Obrigada por oferecer, mas você não pode me ajudar.
Não, você não pode mais me causar tanta ressaca, mar batido mesmo, tanta falta de esperança. Sou forte sim, sou capaz de seguir só, sem você. Daqui p’ra frente, conto comigo mesma.
Não, não posso mais encontrar vestígios seus por aqui e me surpreender com isso. Acabou, não é? De dentro do meu coração vou começar a recolher as suas coisas, suas imagens, suas lembranças: foto feliz, papel de bombom, pétala da rosa do primeiro buquê. O que ecoa aqui dentro agora é tristeza, cada lágrima minha que vai ao chão, vai como se fosse a garoa da minha alma.
Não, não vou mentir. Te quero mais do que tudo. Por que assim tem que ser? Por que o meu querer não basta? Tem que ser assim, tão unilateral? Seja fraco, ceda logo! Estou aqui, estou pronta. Me leva vai, me leva nos seus sonhos, aventuras, seus desejos. Sou sua princesa, salvadora, ninfa, godess.
Não, não dá. Sem você, definitivamente, não dá."
Tuesday, November 01, 2005
body & soul ou seria só "body"?!
Atualmente, tudo é tão “perfeito” que assusta! Seja nas capas de revistas, seja na TV mesmo, todos os corpos são milimetricamente delineados e, muitas vezes, as cabeças pensam como devem pensar, e não como desejam. Não é muito chato isso? Eu, sinceramente, acho.
Bom, eu tento viver da melhor forma possível, abstraindo esse tipo de enquandramento social. Vivo dentro do que acredito ser verdade, ter boas relações, lidar com as minhas conquistas e amadurecer com as minhas derrotas. Não vendo o “peixe da felicidade” afinal, sou 100% humana e me permito falhar de vez em quando. Quando conheço alguém, trato de não criar expectativas, apenas vou devolvendo o que recebo. As pessoas são o que são e hoje vejo que as melhores relações são aquelas que prezam a liberdade individual.
Quanto ao sexo oposto, vamos combinar que não precisamos de perfeição para que haja a tal da conquista, né? No meu caso, o cara tem que ser autêntico. Nada de clichês, chega! E olha que sei do que falo...
A particularidade de cada um é o que o torna interessante, fato. Quem não está à vontade consigo, busca um ideal de “corpo-carro-roupa-amigos” não tem chance comigo. Também acho não me apaixonaria por um homem que não admiro. Aquele homem–modelo não me atrai mais. Homem precisa pensar muito, ter problemas de verdade, preocupações de gente grande, ser interessante, trabalhar, ralar muuuito e ter inquietudes normais de qualquer ser humano! Tem que ter assunto, né gente?! Quem não gosta?!
Não estou indo contra à maré não, querendo que todo mundo seja mais cheinho, relaxado. Levanto a bandeira da beleza, mas aquela beleza viável, possível e saudável. Antes de qualquer bumbum empinado, sou a favor de uma cabeça maravilhosa, cheia de planos, bom humor e alegria.
Eu mesma me encaixo na categoria das vaidosas, tenho certeza disso. Adoro um gloss, perfuminho, laço, coisa de “mulerzinha”. Lógico que quero gostar do que vejo no espelho – e quem não quer? - mas acho que o limite p’ra busca da perfeição é o tal do bom-senso. Não dá p’ra ser top model se você tem estrutura óssea grande... não dá p’ra fazer um estilo mignon quando se tem 1.80m! Muito me perturba aquela pessoa que não tem defeitinhos deliciosos, que é impecável, corpo de David ou Vênus de Milo.
Não tolero seguir padrões por seguir, frustar-se por causa de uma aparência não alcançada. Estragar o que tá dentro por causa do que tá aqui fora? Sem chances!
Nada melhor do que olhar e ver que é real!
Monday, October 31, 2005
happy halloween!
...E de tudo o que os Wiccans compreendem da ordem do mundo físico, surge um código básico de conduta:
• Se ninguém for prejudicado por uma ação sua (seja física, emocional ou espiritualmente), então aja como desejar na Vida, de acordo com sua Individualidade mais Elevada. Busque sua identidade e seu propósito.
• Quando alguém faz algo de bom para você, retribua o gesto bondoso fazendo algo de bom por outrem, para que a semente plantada dê fruto.
• Mantenha sua palavra e seus juramentos quando os empenhar.
• Não mate ser algum, exceto quando necessitar de alimento ou proteção.
• Reconheça e preste a devida reverência a seus deuses, observando todos os períodos e festivais sagrados.
• Não despreze as crenças de outrem, simplesmente ofereça o que acredita ser verdade.
• Busque viver em harmonia com os que discordam de você.
• Tente se conscientizar dos que estão a seu redor e encontre a compaixão em seu interior.
• Seja sincero com seus próprios conhecimentos e lute para se afastar do que se opõe dentro de você.
• Auxilie os outros de acordo com suas necessidades e de acordo com sua habilidade em dar de si mesmo.
• Respeite a Natureza e lute para viver em harmonia com Ela.
Wednesday, October 26, 2005
O famoso “Quem?”
As vezes tenho vontade de saber quem será o meu “you”, aquele p’ra somar e o resultado ser 2, só nós dois.
A astróloga diz que ele está vindo aí muito em breve, minha mãe e minhas amigas têm zilhões de palpites, fazem verdadeiras torcidas a favor de um ou outro, mas a grande verdade é que ninguém tem como saber. Bom, eu prefiro deixar rolar...
Hoje eu penso muito em mim, corro atrás do que quero, independente do gosto de outras pessoas, do que vêem como certo ou não.
Se quero, faço.
Tô assim e assim vou ficar. Quem vai gostar da gente, tem que gostar do jeito que a gente sempre foi, certo?
Penso dessa forma, apesar de muitas vezes já ter cedido aos caprichos dos pseudo-temporários-homens-da-minha-vida. Saber se vou ceder novamente? Acho que não por enquanto, não por um qualquer... sim, só mesmo p’ra aquele que realmente faça valer o esforço, que me ganhe, me mereça.
Tem muita gente que reclama porque não encontra ninguém p’ra amar, “porque o Rio tá cheio das mesmas pessoas de sempre”, que reclama porque não encontras suas caras-metades dando bobeira por aí “num domingo de sol no calçadão ou na yoga”, mas discordo, não é assim.
Em primeiro lugar, se nossas caras-metades andassem por aí com plaquinhas de identificação com nosso nome e foto e um “Procura-se” em letras garrafais, qual seria a grande graça de se conquistar um grande amor? Zero graça!
Além disso, não é que eu nunca me sinta meio carente, querendo um colo que não seja o da minha mãe ou dos meus amigos, mas acho que o mundo tem tantas possibilidades que você pode se divertir sozinho mesmo, temos só que aprender a ver isso!
Exemplo: adoro pintar e, ultimamente, tenho trocado certas nights e afins por telas e tintas. Dá p’ra pensar na vida, no que tem acontecido, relaxar bastante, enfim, recomendo essa imersão em si mesmo de vez em quando.
Voltando, acho que encontrar um alguém p’ra se divertir, rir um pouco é relativamente fácil: 1 cara legalzinho, por final de semana, você acha, eu garanto.
A grande questão é achar uma pessoa que, daqui há 3 semanas, 2 meses ou 1 ano não se torne o famoso “Quem?”, aquele que que não agrega nada além de uns beijinhos aqui e ali e umas piadinhas a mais.
P’ra querer mesmo, de verdade, tem que ser alguém que marque, que mude de alguma forma a vida da gente; que seja intenso e verdadeiro, independentemente de ter durado um dia ou uma vida. Por isso, não acho que seja o caso de correr atrás e buscar incessantemente, sem pensar em outra coisa! É uma história tão delicada que merece cuidado e, nesse caso, cuidar da gente é o principal! O resto é pura consequência!
Bom, como diria John Mayer, o cantor que eu citei lá no início, “she’s out there, he’s out there…”… relaxa que eles acabam nos achando.
Beijos e boa semana!
Friday, October 21, 2005
arrebatamento já!
Nunca tinha recebido um comentário que demorasse tanto pra sair do meu pensamento!
Mesmo não sabendo quem o escreveu, fiquei pensando nele a tarde de hoje toda!
Uma mulher escreve: “...sentimos falta desse estado de arrebatamento...”. E não é que faz sentido?! Aplausos p'ra você.
Esse tal “arrebatamento” – muito escasso nos dias de hoje! – é, sem dúvida, o que há de melhor nos relacionamentos estejam eles no começo, estejam eles no recomeço, estejam eles aonde estiverem!
Desafio qualquer um(a) a me citar um friozinho na barriga tão gostoso quanto ao que sentimos no dia do primeiro encontro!
Sente o "drama": o sol surge no horizonte e já estamos lá, todas tensas, pensando na roupa que vamos usar à noite, no que vamos falar, em como agir p’ra não demonstrar ansiedade... Ai!!!! Que nervosinho!!!! Pode ser coisa de mulher, sei lá, mas quem não gosta de sentir isso?
Um homem te segura com firmeza, te dá aquele abraço, leva você no céu em um só beijo, putz...
momento total Mastercard! Isso sim é arrebatamento!
Bom, mas como em qualquer relacionamento, p’ra ser completo e intenso por inteiro, não pode se tratar apenas de troca física ou atração “fatal”, não.
É notável que hoje em dia as mulheres estão sentindo falta mesmo é de um homem que as transmita segurança pelo olhar, paz em cada afago e amor em cada palavra. Que tenha um colo que a gente caiba com perfeição e que seja puro e unicamente nosso, mesmo depois de um casamento mal sucedido ou de anos de namoro por aí, com outra(s)...
Para os homens parece que a coisa já muda de figura. O que tem de menina correndo atrás de homem por aí, num desespero tamanho, não está no gibi! O mundo não vai acabar amanhã, gente! O que é seu tá guardado, fato que tá!
Ok, ok, não vamos generalizar (isso não é comigo!) afinal, por mais “atirada” que a mulher de hoje seja, ela busca um só fim: ser aceita por um homem que a valorize.
Resumindo em poucas palavras, todo mundo quer mesmo é ser feliz e ponto. E sentir o tal arrebatamento a cada toque, cada olhar, cada beijo, cada “qualquer-coisa-que-você-tenha-pensado-agora”.
Bom, só posso desejar uma coisa, depois de tanto pensar no que você escreveu: paz, saúde, sucesso e muuuuito arrebatamento p’ra você, “anonymous girl”!
Thursday, October 20, 2005
procuro.
Procuro um sonho.
Daqueles que não se quer acordar.
Daqueles que, quando acordamos, temos no rosto um sorriso escancarado.
Daqueles que passamos dia, semana, mês, só pensando, desejando torná-lo real de vez.
Procuro uma viagem.
Bem longe, sem metrópole ou buzina, só areia... e água... e céu estrelado...
E trocas, silêncio compartilhado, mãos encaixadas...
Procuro um cantinho.
P’ra caber com perfeição, p’ra não ser descoberto.
Cantinho p’ra duas alminhas.
E ouvir batidas do coração em meio ao silêncio daquele beijo.
Procuro um cúmplice.
P’ra rir, chorar, cantar, correr na praia.
Dirigir na duna, trazer flores no meio da semana e abraçar forte.
Sentir certeza e tranquilidade. E dividir a pipoca!
Procuro uma paz.
Paz que me energize, que seja minha inspiração, minha metade caminhando pelo mundo.
Wednesday, October 19, 2005
é cor de rosa choque!
Exclusivas. To-tal-men-te exclusivas. Se você tem uma, você sabe muito bem sobre o que eu estou escrevendo.
Nenhuma mulher é igual à outra. Impossível.
Humor, olhar, sorriso, provocação, toque, voz, reações baseadas na intuição, mistérios...
Estava conversando com uma amiga que penso que ser mulher é muito bom. Muito melhor do que ser homem! Eu seria um péssimo homem, péssimo mesmo, dos piores. Não no sentido baixo de “safado-cachorro-sem-vergonha”, não é isso..
Mas, imagina só o que não é você ter que chegar numa menina!!
E pedir alguém em casamento?
E acordar cedo só p’ra fazer a barba?
Trocar pneu? Lampada!
Matar barata?
Não tem a menor chance!!!
Não, não, muito obrigada. Quero continuar a ser mulher em todas as vidas que vêm por aí!
Posso estar sendo muito antiquada na minha visão, afinal, se precisarmos vamos ter que eliminar a barata que invadiu nossa casa ou então nos insinuar um pouco mais p’ro cara perceber que queremos algo mais, mas vamos combinar que essas atividades não fazem parte do nosso core business, né?
Ser mulher, na minha opinião, remete a gestos delicados que nunca são contrariados, à voz suave e rouquinha que é sempre um charme, a cabelos p’ra lá e p’ra cá, a olhar de quem quer alguma coisa mas não vai falar até você advinhar, a um corpo sinuoso com surpresas a cada curva, enfim...
Vai me dizer que ser homem é muito mais legal? Na na ni na não, não me convence!
Mulher tem acessório p’ra tudo, maquiagem, mousse/ leave-in/ mil cremes p’ro cabelo, um montão de frescurinhas que tornam, sem dúvida, a vida uma coisa muito mais divertida, muito mais cor de rosa!!!
Bom, se ainda não convenci, vou citar então aquele “simples” fato de que só a mulher de verdade pode levar uma vida dentro dela por 9 meses e ainda ficar amarradona nisso, sem ligar p’ras dores nas costas, p’ros quilos a mais! Isso é surreal, é lindo, é de deixar sem palavras a pseudo-escritora aqui...
Não sei porque quis escrever disso hoje, mas acho que merecemos...
Tuesday, October 18, 2005
butterflies in my stomach...
Monday, October 17, 2005
Acreditando que o melhor do passado deve ser rebobinável!
Ilha Grande, Angra, correr muitas Regatas com o meu pai e com a minha irmã.
Moranguinhos, Ursinhos Carinhosos, aquela boneca que virava vasinho de flor.
Eu, tentando fazer carinho nos peixes que moravam no aquário do meu quarto e ser pega em flagrante! Hahahaha... isso é muito a minha infância!!!
Álbum de figurinhas, apartamento do Barbie, carro da Barbie - tudo da Barbie! – sonhos de doce de leite que o meu avô comprava toda tarde, Disney!
O desafio de alcançar o armário que ficava láááá no alto, cheio de biscoitos, na casa da minha avó, as brincadeiras de casinha, cabaninha de lençol, ar-condicionado fortíssimo, banho de mangueira, litros e litros dos tais lactobacilos vivos que nadam no Yakult, “casa na árvore”, árvores entrevistadas, tudo gravado com o Meu Primeiro Gradiente... tudo isso me lembra infância!
Nada demais, nada que meus amigos também não tenham feito por aí...
E tem coisa mais simples do que ser criança? Se divertir muito por estar dançando com aquela flor que se mexia quando a gente batia palmas, por estar em cima da cama da sua mãe jogando o tal Pirocóptero ou dançando lambada com os primos! ISSO É MUITO BOM!
Hoje, alguns anos depois dessas e outras milhares de incríveis lembranças, vejo que devo agradecer a Deus pela educação que tive.
Fui uma criança extremamente criativa, sempre adorei cortar papel, pintar o sete no seu sentindo mais literal da coisa, “plantar” feijão no algodãozinho e montar terrários com formiguinhas dentro dos, coitados, Aquaplays... E quantas formigas já não foram vítimas dos meus experimentos! Até enterro de barata já promovi!
A grande verdade é que ser criança é muito bom!
É ser simples mesmo, relaxado, desencanado com o que pensam de você, com uma ou outra dobrinha ali e acolá, é ser verdadeiro e puro. É rir de você mesmo, rir sem motivo, falar sozinho e não ser considerado doido, comer, comer besteira demais e depois gastar todas as Kcals correndo sem rumo, só por correr.
Tô achando que ser um adulto bem-sucedido é conseguir manter esse olhar de criança p’ro mundo, p’ra todos que eu conhecer por aí. Não ter paradigmas formados e nem barreiras com ninguém, livre de sentimentos ruins ou preconceitos, muitas vezes, sem fundamento algum.
Só me resta desejar sucesso a todos nós, crianças grandes!!!
Monday, October 10, 2005
fita métrica??!
Dia desses, pensei se há formas de medir o amor: minha família, amigos e amores. Queria medir isso para todo mundo mesmo.
Ah, o amor...
Com certeza ele não é uma coisa só, deve ter subdivisões, tenho quase certeza disso...
Sim, é lógico que existem aqueles que são os grandes amores da nossa vida, como se fossem os presidentes da empresa, mas logo abaixo deles imagino que há “caixinhas” correspondentes aos outros diversos amores que encontramos, vivemos e deixamos ao longo da vida, um verdadeiro organograma dos sentimentos!
Difícil isso, classificar a quem se ama, amou ou amará.
Bonito, rico, inteligente... perfeito, não? Não necessariamente. Pode ser egocêntrico, egoísta, cheio de comportamentos e clichês baratos ou corrupto.
Cabelo cheiroso, mãos de fada, educação de princesa, voz que é quase canção... perfeita? Certamente não. Poder ser fútil ao extremo, antipática, grosseira e ter chulé!
Bonito(a) mesmo, p’ra a-m-a-r de verdade, sem essa coisa do visual exterior, é aquele(a) que sabe dar valor às pequenas coisas da vida, valor à companhia certa, à música bem escolhida, ao cantinho na cama, debaixo de um só edredom.
É aquele que vive intensamente, que não deixa de imprimir sentimento e pureza em nada que faz, que fala sobre suas experiências com orgulho explícito no tom da voz, no olhar brilhante – que olha nos olhos sem medo! – e que tem sorriso largo e tranquilo.
Julgamos as pessoas através de experiências que vivemos com ele(a), expectativas que foram, ou não, superadas, surpresas, boas ou ruins, que tivemos, através de toque que dá choque gostoso, de pele que combina, de bater o olhar e já querer por perto! Isso sim é amor, dos mais puros!
Uma coisa é certa: independente de peso, cor ou currículo, o que faz uma pessoa ser só amor p’ra mim é a verdade que traz em seu coração.
Thursday, October 06, 2005
Here comes the sun...
Hoje, conversando com uma amiga, pude perceber que já me sinto livre, all by myself mesmo.. é lógico que sentirei saudades, tão normal assim como tudo de incrível que acontece e fica no passado de nossas vidas, que entra como mais um capítulo interessante da nossa história.
Sim, tô achando isso excelente, achando isso libertador, uma brand new woman!
Como disse, uma coisa que quero é me descobrir aos poucos, sem pressa, deitar nas mãos do destino e entregar a ele toda responsabilidade pela minha felicidade.
Hoje, eu vejo a perfeição como poder encontrar meus amigos e rir, rir muito, de qualquer coisa. Falar besteira e, até mesmo, discutir sobre política, religião, futebol e carro. Tá valendo qualquer coisa!
Se tem uma coisa que já posso adiantar sobre o ano de 2005 é que esse foi o ano das amizades. Nunca conheci tanta gente interessante, divertida e companheira. Sem dúvidas, é Deus se manisfestando da melhor forma que existe.
Companhia agradável, risadas de doer a barriga, abraços sem compromisso ou cobrança, conselhos, doação, tempo disponível, relógio (p'ra quê?!) jogado no lixo, palavras, muitas palavras, ombro pronto p’ra receber, praia sem hora p’ra voltar, colos, momentos únicos, nascer do sol, Guanabara, idéias, música alta, parceria, trocas, confissões... existe coisa melhor do que isso?
Mesmo depois de ter tido um ou outro período mais omplicado, vejo que os momentos bons, certamente superaram todos os “ruins”.
É, “ruins” entre aspas mesmo..
Acredito que tudo de “ruim” que acontece com a gente é só uma senha que pegamos com a vida enquanto esperamos essa fila andar e nos entregar uma lição naquele guichê que se chama “futuro”.
Tem que ser leve, gostosa, animada. Isso é vida! É assim mesmo, em tom de exigência.
Wednesday, October 05, 2005
A/C DAQUELE QUE EU AINDA VOU CONHECER
Olá, pessoa!
Não, não... Acho que ainda não nos conhecemos e, se nos conhecemos ainda não olhamos um p’ro outro “daquele jeito”, sabe qual?
P’ra você, que vai me acompanhar até a porta do Céu, escrevi essa wishlist... depois não digas que não avisei!
Procuro uma alma tão pura quanto o sorriso de uma criança, desprovida de sentimentos negativos, de culpa, rancor ou egoísmo. Essa alminha deve ter uma face eterna, um brilho constante e disposição de adolescente! E que, ao se tornar uma lembrança, que seja a mais marcante, a que mais arranha o coração, a que até faz ecoar vozes e exalar perfumes.
Procuro uma mão que, ao se encaixar na minha, não solte mais por nada e que me surpreenda com carinhos inesperados no meio da noite ou de um filme monótono. Que afague os meus cabelos quando eu ainda estiver dormindo e que me segure com firmeza quando o desejo for intenso.
Procuro também um colo quentinho e sempre disposto a me receber. E que me acolha quando eu chorar e que vá ao meu encontro quando eu quiser repousar.
E procuro lábios feitos de açúcar, uma língua toda de chiclete. Quero um beijo de amor p’ra sempre, de causar impacto, de fazer onda em mar tranquilo. De paralisar o mundo inteiro e criar, só p’ra nós dois, um código, um calor, a nossa coreografia.
E uma voz de arrepiar, de fazer estrago no meu coração quando estiver distante do meu ouvido. Que me transmita elogios mesmo ao sair do banho com corpo e cabelos pingando, sem penteado, maquiagem ou vestido de festa.
Procuro um olhar que aprove meus passos e que entenda meus erros. Que seja interpretado sem ao menos lançarmos uma única palavra ao vento.
Um suspiro que arrepie e que transforme em vida a inspiração mais ofegante.
Procuro alguém que me energize.
Que seja generoso e honesto, que eu admire mesmo seus menores feitos, que consiga me fazer esperar - feliz - a sua volta e que me faça acordar sorrindo. Que desperte em mim ardentes sentimentos e que mude o meu mundo p'ra eu nem lembrar da forma que era antes.
Quero servir de porto seguro, de certeza, de verdade. E que ele seja meu amigo, meu conselheiro, minha bateria.
Procuro companhia p’ra estar ao lado pelo caminho.
P’ra transformarmos – juntos – o chão em nuvens, as tristezas em lições e o dia-a-dia numa pista de dança das mais animadas, onde nossas almas dancem como se ninguém estivesse olhando e que nosso amor seja só o início de TUDO.
Friday, September 30, 2005
saudades. já começou...
Composição: Renato Russo
De tarde eu quero decansar,
Tuesday, September 27, 2005
um dia sete.
Hoje vou publicar mais uma, escrevi num domingo, final do dia, depois de semanas, digamos, “intensamente vividas”.
Bom, senta que lá vem história!
“Era um dia meio cinza, nem sábado, nem domingo, um dia esquisito, daqueles que dá saudade até em quem não tem de quem sentir saudade de ninguém.
Ela acordou, leu o jornal. Tomou um banho e se arrumou toda. Estava simples, mas bonita, transmitindo uma imagem de quem, na verdade, escondia um estilo “simples” porém arquitetado nos mínimos detalhes.
Ele não gostava de muito frufru não e ela adoraaaava ele.
Para o momento do encontro, ela esperava o de sempre: um abraço, dois beijinhos e a eterna sustentação de um ar falso de quem não dava a mínima bola p’ra ele. Desde aquele mês de fevereiro havia sido assim.
E ela chegou e sorriu para todos e conversou muito: assuntos sérios, no maior clima de “mas como você está com tudo isso?” até risadas altas e gostosas de piadinhas bobas e leves.
Olhava para a porta de 1 em 1 minuto. Ele poderia chegar a qualquer momento. “Que saudades!”, pensava ela, guardando para si uma dorzinha fina e controlando-se para não falar nem fazer nada que pudesse ser considerado exagero.
Não demorou muito e ele adentrou a sala. O coração dela batia mais forte do que o normal, as mãos tremiam, a boca secou.
Finalmente ele foi falar com ela: “Oi, tudo bem?”. Que safado! Essa perguntinha simples que ele fazia sempre que a encontrava, tinha O poder de derreter o coração dela, fazer o mundo ao redor parar e fixar o olhar e as vontades dela somente nele, como numa cena de Matrix! Será que ele percebia tudo isso? Aquela voz ecoando na mente, olhos no olhos e o primeiro contato até a estabilização dos batimentos dela eram praticamente tão demorados e intensos quanto o sentimento como um todo.
Por que era tão intenso se, na verdade, não passava de um “nada”??? Sim, já havia sido algo muito forte, mas naquele dia, nada não era mais nada, a não ser um sentimento velado, escondidinho lá no fundo do peito, no "Old Datas" do coração.
E durante a noite toda, ela olhou p’ra ele como se fosse a última vez, como se não fosse mais saber o que é esperá-lo entrar pela porta, como se não fosse mais ouvir aquela sua risada engraçada.
Suspiros? Muitos! Uma vida inteira deles!
Depois de muito dançar, muito conversar e de algumas tacinhas, ela estava pronta para ir falar com ele. Respirou fundo. “Coragem, mulher!”, dizia-se para si mesma.
E lá se foi.
Ambos sabiam que não era fácil estar tão perto. Isso era visível. Uma pele parecia clamar pela outra, os olhos fixados nos lábios do outro, quase incontroláveis. Força, quanta força faziam... mas, que perda de tempo!
Após conversas e muitas risadas, um desafio, num tom quase infantil, foi lançado!
Ela não acreditava na proposta dele e ele não acreditava que ela iria ter coragem dessa vez.
Ele saiu, estava do lado de fora, indo embora, rindo do que falara.
Ela respirou, tomou coragem e apareceu com um risinho de quem quer “aprontar”.
Olharam-se. Riram como se não acreditassem que aquilo estivesse acontecendo.
E ela, sorrindo, porém derretendo por dentro disse: “Viu? eu não disse que viria?”
E lá foram eles, para aquele pomar imenso,
Bom, é isso... ai, ai...
Ah! O final da história!?? Eu não sei, não quero pensar nisso agora.
Not now.