Saturday, December 31, 2005
~.~.~ Como uma Onda no Mar ~.~.~
Thursday, December 29, 2005
2006
Seja bem-vindo à minha vida.
Seja feliz, corajoso, importante, surpreendente.
Seja carinhoso, único e fiel.
Seja só você, seja você mesmo.
Seja meu, seja o todo, seja metade.
Seja sim, seja não.
Seja hoje e amanhã, seja ele.
Seja curioso, perguntador!
Seja meu tesouro, segredo, saudade.
Seja colorido, alegre, seja beijo e abraço!
Seja forte, caloroso, seja tentador, tesão.
Seja engraçado, danadinho e rebobinável... se necessário.
Seja aberto, sincero, sem dúvidas.
Seja uma carta de amor, muito, só e puro, todo amor.
Seja cheio de amigos e mais amigos.
Seja tempo bom, Lagoa, praia, Paineiras.
Seja delicioso, água gelada, água de coco!
Seja uma folha em branco, prestes a receber uma história fantástica.
Seja bem.
E quem é que manda aqui?
Acabamos nos norteando por um vento forte que vem não sei de onde, e que é, sem dúvidas, capaz de mudar nossas relações, estilos de vida, trabalho, gosto por comida ou religião.
Não sei se estou sendo clara, mas o que quero dizer é que nem sempre o que achamos é aquilo que buscávamos. Nem sempre o cara que você encontrou é exatamente como você “pediu a Deus”, nem sempre aquele trabalho é o que você mais ama no mundo, nem sempre você consegue sair p’ra almoçar, nem sempre você está feliz com o seu corpo.
Fazer o quê? Ficar inerte como a montanha que a onda esculpe com o passar dos anos? Na na ni na não!
Acho que precisamos, uma hora ou outra, sacudir nossos tapetes, mudar os pensamentos de lugar, olhar por outro buraco da fechadura, enfim, levantar a cabeça e seguir o nosso caminho; não o dele, não o daquela pessoa que você acha incrível, não o que é mais correto tradicionalmente.
Não ser alguém que é conveniente ser, não se anular e virar cópia de outro, não ser ligado às tendências, ao consumismo frenético, não ser coisa que você não é.
Aproveitando os famosos to do’s de 2006, digo: é hora de ser apenas você, puro e simples e mostrar quem é que manda nesse pedaço!
Wednesday, December 28, 2005
desejo...
Também desejo não ser arrogante, tímida ao extremo, nem exagerada demais.
Desejo não ter que me preocupar com as esquinas da minha Cidade Maravilhosa, desejo não precisar dizer não p’ra uma criança carente.
Tenho medo de perder a liberdade de ir e vir, medo de não ter mais paciência p’ra escrever, de comer mais do que deveria.
Medo de ser complicada, de ser romântica demais e medo de ser magoada. Ruim, dói muito isso.
De querer alguém que não me quer, de tropeçar e machucar o joelho, de escolher o chocolate mais caro e não gostar.
Medo de ser impaciente, de não saber esperar, de querer resposta correta e imediata p’ra tudo!
De olhar p’ro lado e não te ter mais, de olhar p’ra dentro e não te ter mais...
Sim, tenho medo, muito medo de ser lembrança vaga, sem muita definição, pessoa que passou com as águas de Março que sempre levam o Verão.
Friday, December 23, 2005
Feliz Natal!
Wednesday, December 21, 2005
.:~: a lot like love :~:.
Pode ser aquela prima que você ama só de saber que existe, o professor do MBA que você fica pasma só de observar, um amigo que nem é aquele “best friend” declarado, mas que te energia tanto a cada conversa, alguém do trabalho que passa uma sensação boa, quase indescritível, enfim, o mundo é repleto de gente que nos faz bem.
Sim, lógico que não é todo mundo que vê graça em pequenos gestos, mas quando achamos gente assim, eita, não dá vontade de sair de perto, manter contato, seja lá como...
Eu mesma comecei a observar isso há pouco tempo.
Existem milhões, zilhões de maneiras de dizer “eu te amo” sem que essas três palavrinhas sejam ditas. Não acho que sempre seja necessário falar que ama, que ama e que “ama-mais-ainda-infinito-ganhei!”.
O amor deve estar nos pequenos gestos, nos momentos mais simples. E tem muita gente que faz, até mesmo sem perceber, coisas en-can-ta-do-ras!
Uma troca de olhares que acalma sem que palavras sejam trocadas, um abraço de corpo todo, encostar rosto com rosto, aquele calor gostosinho que dá, mãos coladas, corpos colados, ajeitar o cobertor, proteção, cafunés... “Ai, ai...”
Ouvir a risada daquela amiga que você quase não vê, sentir serenidade com a presença dele (a), pegar uma carona e ser presenteado com um papo delicioso, daqueles que, quando a gente chega em casa e tem que descer do carro, chega a dar peninha. Ligar só p’ra saber se tá tudo bem, vestir roupa nova p’ra homenagear, guardar fitinha de presente ou pétala de flor, mandar flores, convidar alguém p’ra tomar água de coco na praia, p’ra olhar a Lua, respirar junto...
Flores, um bilhetinho deixado na beira da cama, o cheiro do perfume dele no meio de um shopping lotado, um telefonema no meio da semana, aquela voz, aquela segurada firme seguida do beijo mais incrível, nossa! ... Risadas e risadas e risadas!
Beijo na bochecha, coisa mais sutil e tão poderosa ao mesmo tempo! Receber um beijo desses do nada, sem motivo é o que há de melhor! Eu amo beijo na bochecha!
Vai me dizer que tudo isso não é “eu te amo”, só que em outro formato?!
Bom, tudo que é simples e que, por ser tão simples, a gente até acaba esquecendo depois que elas passam... Aquelas coisas que, quando lembramos, por um motivo ou outro, o rosto estica e abrimos um sorriso - saudosiiiiista - no catinho do rosto!
Isso sim é vida, é amor. Alguém ainda sente tanta necessidade do “eu te amo”?!
Friday, December 16, 2005
pensei enquanto dirigia...
"Carro. Definitivamente, eu odeio isso... Onde coloquei o controle da garagem? Na boa, preciso com urgência de uma máquina de tele-transporte daquelas de desenho animado!!! Surtei? Será? Acho que não…Isso é sono, muuuito sono! Dormi mal com medo de estragar o esmalte... Ih... pior que amassou um pouquinho! Perua? Eu não sou perua, tô longe disso. Ih! Preciso comprar um monte de presentes p'ro Natal! Cara, tô usando óculos! Olha isso... Tô muito com cara de secretária sexy! hahahahaha... tadinha... Opa! Preciso fazer a listinha de wishes que a mami vai trazer de Paris p'ra mim... Prioridade -1! Essas listinhas de TO DO's são muito a minha cara... Ai, ai, ai, virginianos malas... Nossa! Viu a confusão da Varig? Nossa! Recebi um e-mail da Segurança daqui dizendo p’ros funcionários evitarem a Av. Niemeyer à noite! Que beleza, o Rio tá entregue mesmo... A Copa do Mundo tá chegando, preciso pensar, preciso pensar, rápido! Hmmm... Outra facul? Será? Ouvi um "Engenharia Mecânica"?!? Hmmm... talvez... hahahahaha... essas proporções me deixam louca! Eita! Esse cara tá correndo muito! Logo de manhã, meu filho?!? Precisa disso?! Credo... Que saudades! Ai, mein liebchen... Que saco! Blergh!
Ih! Não creio! Eu gravei essa música?! Eu amo essa música, amo, amo, amo, 40 vezes amo! É muito o que eu sinto, muito eu!
Olha...
- BABYLON -
David Gray
Friday night, I'm going nowhere
All the lights are changing green to red
Turning over TV stations
Situations running through my head (SEMPRE!)
Well looking back through time (SEMPRE! De novo.)
You know it's clear that I've been blind
I've been a fool
To ever open up my heart
To all that jealousy, that bitterness, that ridicule
Saturday I'm running wild
And all the lights are changing red to green
Moving through the crowd I'm pushing
Chemicals all rushing through my bloodstream
Only wish that you were here
You know I'm seeing it so clearI've been afraid
To show you how I really feel
Admit to some of those bad mistakes I've made
If you want it
Come and get it
Crying out loud
The love that I was
Giving you was
Never in doubt
Let go your heart
Let go your head
And feel it now
Babylon, Babylon...
Sunday all the lights of London (%$&*?!)
Shining, sky is fading red to blue
I'm kicking through the Autumn leaves
And wondering where it is you might be going to
Turning back for home
You know I'm feeling so alone
I can't believe
Climbing on the stair
I turn around to see you smiling there
In front of me"
Thursday, December 15, 2005
Porto seguro...
Li um texto hoje sobre superar o passado, viver olhando p’ra frente, essas coisas...
Sinceramente, li, reli, reli de novo e cheguei à conclusão de que tudo que estava escrito faz total sentido, é perfeito... é perfeito se você conseguir colocar p’ra funcionar dentro de você, logicamente.
De que adianta ter essa idéia em mente se não dá p’ra ouvir aquela tal música que lembra ele?
De que adianta ter essa obsessão dentro do peito se quando ouvimos aquela voz ou vemos o nome dele no Inbox, o mundo todo pára e o nosso coração quase pára junto?
De que adianta agir assim p’ra todo mundo quando a pessoa mais importante desse bololô você não engana?
De que adianta poder ser de mil outros por aí enquanto o único beijo que encaixa com perfeição no seu é o daquele que nem por perto está?
De nada adianta nada!
Nem pensamento positivo, urucubaca ou simpatia!
Tem que ter muita força de vontade, muita calma, mas muiiiita calma mesmo! Aquelas frases mais defaults, ao melhor estilo “O que tiver que ser, vai ser!” são ditas por um bando de gente, mas quem disse que é fácil de ouvir, absorver e colocar em prática? Ninguém disse e nem vai dizer, garanto...
Mas, no apagar das luzes, acabo concluindo que tudo isso é a vida rolando, nossas histórias sendo construídas, conquistas, desilusões, as tais águas de março - abril, maio, junho... - fechando o verão...
O que não podemos é deixar de viver, de remar e remar, de ancorar o barco só por ancorar. E que nossos barquinhos anconrem numa terra firme, muito sólida e em dia de sol a pino, ainda por cima, fazendo valer cada esforço, gota de suor pingada, desejo suprimido.
Tuesday, December 13, 2005
que tem, tem!
Acabei de ouvir um elogio e já desconfei! Que chata que eu sou, ora bolas!
Quem dera acreditar de primeira em tudo ouvimos...
“Tá linda!” soa como um calar àquelas mil perguntas “E agora?”, “Tem certeza que tá bom?”.
O “Eu te amo!” parece soar como uma frase sem propósito, sem significado implícito.
Será que ser mulher também é não acreditar de primeira em tudo que ouvimos?
Escrevo isso porque para os homens as coisas são como são e não se fala mais nisso.
Obviamente que, com o tempo e com a convivência com as mulheres (!), eles acabam aprendendo que um “Tudo bem...” pode não significar que está tudo bem mesmo, pode ser um tease p’ro início de uma DR* ou algo que o valha.
Aí entra toda aquela coisa do saber lidar com a gente, de ser carinhoso, cheio de denguinho...
A gente ouve tudo que eles falam e mais: a gente “ouve” o corpo, o olhar, o jeito de segurar na nossa mão, a respiração, enfim, a gente “ouve” todo e qualquer sinal que eles nos dão. E é aí que mora o perigo!
P’ra que tanto “Tem certeza?” ou “Ama nada!”?!?
Só p’ra ouvir mais “Eu te amo”?
Não há necessidade, nenhum homem em sã consciência não vai falar isso só por falar, só p’ra te agradar.
Duvido.
É fato que nós somos mais inseguras no quesito relacionamento do que os homens, até mesmo pela cultura machista na qual fomos educadas.
Posso até englobar gente que não se encaixa neste perfil, mas de forma geral acho que estou acertando.
Mulheres, querendo ou não, exageram na dose. Admito e peço desculpas em nome da categoria.
Pobres homens que não temem ao mudar o dia do futebol ou ao encontrar com os amigos em plena quarta-feira como se fosse o absurdo dos absurdos!
Como diria Martha Medeiros, qualquer mulher - atenta e suficiente desconfiada p’ra ter nascido mulher mesmo - pensaria: “Aí tem!”.
* DR = Discutir a Relação. Homens abominam isso, nós também, mas alguém tem que falar, não é? rsrsrs...
:: Love's Divine ::
- - - -
Estou solteira pela primeira vez em alguns anos.
Uma coisa que continua me chamando atenção é a tendência que os "solteiros" têm de se retrair e guardar o seu próprio coração a sete chaves, protegido por uma muralha maior do que a da China.
Em nossas fantasias românticas, podemos até achar que estamos curtindo muito ao irmos p'ra night com aquela roupa, aquele cabelo, aquele ar de "Tô podendo sim!" ou seduzindo, nos mostrando "available" demais, mas na verdade estamos apenas na defensiva, isso tudo é medo de ser de alguém de novo.
Esquecemos que vale a pena mergulhar nesse sentimento que dá substância à vida, sem ficarmos presos ao passado. Muitas vezes nos mantemos distantes da pessoa que amamos de verdade, esperando que ela conquiste nosso amor pela primeira vez, segunda, terceira ou p'ra sempre.
Esquecemos que é para que o universo conspire por nós precisamos dar amor e não apenas recebê-lo. Nos abrir, corações e mentes positivas, limpas de traumas ou passado.
É sempre bom lembrar que o amor é um sentimento de mão dupla, essencialmente baseado na troca de afeto, carinho e compreensão. Acho que se você se sente só, briga com a solidão e tenta desvendar as artimanhas que levam ao amor mágico, inconsequente, insuportável e incansável, a primeira coisa a fazer é um questionamento.
Olhar p'ra dentro: será que você deposita muitas expectativas sobre esse "amor ideal" e assim aumenta suas exigências a ponto do resultado quase sempre ser desilusão?
Para nos abrirmos ao amor sem querer que o outro compense nossas frustrações ou nosso vazio interno, primeiro devemos aprender a amar a nós mesmos.
(Isso é mais certo que feijão+arroz, futebol+gol, chiclete+banana, homem+mulher, yin+yang!)
some poetry...
Como uma flor esperando p'ra desabrochar
Como uma vela esperando p'ra ser acesa
Eu estou aqui esperando por você
Chega logo em casa e com seu corpo me receba
Como o deserto esperando a chuva intensa
Como a lua esperando os amantes
Estou aqui esperando por você
Chega em casa, vem, me desperta como antes
Meu pobre coração tem estado no escuro
Since you’ve been gone...
É você quem o desperta.
Você. Só você.
O som esperando a nossa música
A boca, pelo prazer, aberta
Estou aqui, sentada, esperando por você
Acredito em você.
Em você que faz minha pulsação acelerar
Em você que me deixa rouca
Em você que me deixa...
Não acredito em quase nada,
Mas em você eu acredito.
Acredito em você
Que me beija e eu vejo estrelas
Que dança comigo e me faz flutuar
Que me segura como se não fosse nunca mais me largar
E que me ama.
E ama.
E ama.
Até a noite virar dia.
A eternidade eu conquisto
Abdico da vida
P’ra viver esse desejo
Não, p’ra casa agora não!
Cedo ou tarde, acaba
Mas essa noite não.
Andaria o mundo inteiro
P’ra sentir você
Eles não entenderiam
Todo esse porquê.
Mas preciso saber quem você é, querido.
Todos os momentos de verdade nessas mentiras
Quando tudo fica escuro e você traz a minha luz
E continuo caminhando só p’ra ver. Te ver.
Quando tudo parece ter se acabado
Olho e vejo: você.
Andaria o mundo inteiro
P’ra tocá-lo
Só p’ra saber quem você é.
Desistiria da eternidade p’ra ver você de novo.
Peitos colados, seu corpo pesando sobre o meu.
Queria uma vida de abraço, que fosse um minuto de vida...
Seu cheiro me tira do sério, nossas almas dançam numa coreografia só delas, pra quê tanta distância? Não te dói essa saudade?
Seu perfume eu jamais esqueço,
Seu roteiro eu bem conheço.
Ai, ai
Esse meu sujeito...
Quando deito, é você quem vejo.
Fecho os olhos e tenho você no meu peito. Tão perto, tão vivo
É, menino, você ainda mexe comigo...
Quando acordo, você já foi.
O dia é tão lento, demora p’ra acabar
Meu coração, todinho seu, mal pode esperar
Essa noite, caminho tão comprido... p’ro nosso novo encontro chegar...
Encontrei o seu olhar, a sua respiração, a vida da minha vida.
Só quero você.
Ontem, hoje, agora e sempre.
Aquele abraço, coração com coração e eu me sentindo mais viva do que nunca.
Serei sua, ah, se serei!
Ontem, hoje, agora e sempre.
Thursday, December 08, 2005
blá, blá, blá...
Dia desses, almoçando num shopping desses, vi um casal fofo. Comecei a pensar – p’ra variar um pouco... - sobre isso e acredito muito que a chave para um relacionamento de sucesso é, acima de qualquer coisa, uma boa conversa. Não há nada melhor, na minha opinião, do que um cara inteligente e que te faz rir.
Casaria com um desses a-g-o-r-a!!!
Num namoro, casamento, whatever, acho que precisamos saber ouvir e não há nada mais agradável do que ouvir um alguém que sabe falar. Não digo falar por falar e sim, conversar, demonstrando conteúdo e ciência do assunto em questão. Além disso, tem também aquilo que a gente ama: ouvir declarações, elogios, ai, ai... (suspiros!). Vamos combinar que ouvir um “Você tá linda!” depois de uma sexta-feira estressante de trabalho é o que há!
Bom, resumindo o papo porque já está bem tarde e preciso dormir um pouco, a questão é que dispenso um cara que de, digamos, “agradável”, possua apenas um corpo sarado, cabelos milimetricamente penteados ao estilo Garnero (affff...) ou o carro do ano que ainda nem veio.... fora, tô fora.
Agora, aquele que me arrepia sem nem encostar um dedinho, só de ouvir a voz por perto, aí sim...
Wednesday, December 07, 2005
It's about time...
Its about life...
Its about fun...
I hate you, I love youI just can't remember to forget you
Who are you, who needs you?
You make me feel alive, I die, so high
I'm crawling on the ground
I have found I can fly
One of these days it all comes together
One of those days that goes on forever
Think I sound crazy? Maybe, whatever
What's it all about?
It's about life, it's about fun
It's over before it has begun
It's about you, it's about me
It's about everything between and I say
I'm saying goodbye to you, I say hi to you with no clue
It's about time that I
Make up my mind
It's simple, confusing, the truth is
I'm winning but I'm losing
And pulling and pushing, won't do me any good
It could, it should
I'm honest to myself that the truth is I lied
One of these days it all comes together
One of those days that goes on forever
Think I sound crazy? Maybe, whatever
What's it all about?
Time is creeping behind me, surrounding around me
Fading the words so desperately
Now give me a reason that I can believe in
Time is something you can't rewind
One of these days it all comes together
One of those days that goes on forever
Think I sound crazy? Maybe, whatever
What's it all about?
Tuesday, December 06, 2005
Não vê quem não QUER.
Engraçado como às vezes a gente não quer ver o óbivo, não quer escutar as verdades, não quer cair na real.
Pode passar um tempão, sermões são escutados, mais e mais comprovações ali, na pontinha do nosso nariz, mas a questão é que se não trabalhamos certos assuntos dentro da gente, nada funciona, nada vai p’ra frente, continuamos com as mesmas falsas crenças, opiniões que, no fundo, não tem lógica... nós mesmos sabemos que não tem lógica ué, mas e daí?
“Algo” diz que pode ser sim, que vai dar certo um dia, que é p’ra ter calma, seja o tal problema relacionado a um amor que empacou, seja relacionado aquele emprego que você procura por toda a vida. Mas, o que seria esse “algo” que vive a dizer um bando de coisa p’ra gente?! Acho que “ele” é, nada mais, do que uma defesa que a gente cria, escudo invisível, preguiça de encarar a realidade e ter que procurar um outro alguém ou colocar o currículo no mercado de novo.
Complicadinho isso, não?
Pense que você vai ver quantos casos de amor empacados você conhece... um monte! Ainda são iguais, ningué mudou uma gota, nada leva a crer que isso poderia ter ocorrido, não precisaria nem olhar p’ra trás p’ra saber, mas lá vão eles, crendo que ainda dá, que ainda podem mudar o outro... ledo engano, tolice, muita pretensão achar que somos capazes de mudar alguém.
Amigos falaram – e falam!, sua mãe cansa de insinuar o que pensa na maior sutileza, o seu dia-a-dia indica, mas lá está você, batendo cabeça num lugar que não curte, numa atividade que acha boring até dizer chega! Por que não sai logo daí? Simplesmente porque deve ter medo da mudança, medo do novo.
Bom, resolvi escrever isso porque tô tomando coragem... mas, isso já é assunto p’ra outro post...
Beijos!