Thursday, September 20, 2007

Que um dia...

E de que adianta se o sentimento ficou preso, se o que ela tinha la dentro nao fez diferenca p’ra ninguem? (P’ro alguem que ela tanto queria…)

E de que adianta se ele nao levou a serio, se nao passou de brincadeira, se foi uma tentativa de adolescente, um primeiro passo p’ra – ai sim! – comecar a entender do que se trata amar?

De nada, de nada adianta.
(Nao mais... nao mais?)

Olhar p’ra tras e nao querer lembrar – porque lembrar tambem machuca!

E se lembrar, sentir o coracao rachar, doer, arrepender, querer possuir maquina do tempo, correr atras e dizer bem alto “Volta!”...

L’amour!

O amor tem dessas coisas: nao ha dor maior, nao ha maior prazer.
Essa antitese que mora aqui dentro, que mora ai dentro...

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E ela esperou, esperou, esperou.
Uma a segunda chance p’ra tentar convencer e reconquistar o espaco naquele peito, no colo tao perfeito – ou p’ra acabar com tudo de uma vez por todas!
So nao suportaria mais a pseudo-indiferenca que ambos criaram – p’ra evitar a dor da distancia, da saudade, da possibilidade tao impossivel...

So que ele era unico e quando (e sempre) comparado aos demais, sempre vencia.

Mas nao, nao se tratava de luta, aposta ou disputa, so de amor.

Daqueles que mesmo depois do ultimo beijo – tempos atras, no meio de tanta gente... – voce ainda sente o gosto.
Daqueles que mesmo longe esta perto, o calor eh o mesmo.
Daqueles que vale a pena a dor, a espera, a abstinencia de outras bocas, outros corpos...

E ela seguia, acreditando que um dia...

Wednesday, September 19, 2007

Eu vi...

... E quem diria? Ainda da p’ra acreditar no amor!

Eu, que nunca deixei de acreditar, o vi de perto, muito pertinho.
Fui testemunha de um amor, de muito amor de uma so vez.

Eu vi esse amor verdadeiro, amor puro, sem data de vencimento, amor sem motivo, justificativa, amor por amor, por encontro, por destino, conjuncao estelar, cupido espertinho, chame como quiser... era amor – eh amor!
Quase uma magica, quase uma celebridade, ser mitologico, musa inspiradora, gente importante, so que ao inves de palpavel ou visivel, eh puro sentimento, sentimento unico, indefinivel, sentimento ilimitado.

Tudo que a gente passa a vida inteira procurando eh isso: amor de verdade.
Um, dois, tres, dez, mil!
Quanto mais melhor!

E nao eh do amor de um outro ser que falo, amor por aquela tal “testemunha” p’ras nossas vidas, mas sim de um amor irradiado por pessoas que a gente mal conheceu, so olhou no olho, mas nunca conversou.
Um amor que nos rodeia sem que o procuremos, amor de boas pessoas, de coracoes pulsando no mesmo ritmo, numa so melodia.
Amor que enfrenta tudo, que te faz melhor, que soma.
Amor que renova, que da certeza, acende luzinha la dentro.

Amor que a cada dia nao muda, continua o mesmo e isso eh que o faz tao especial – eh o mesmo amor, a forca, intensidade sem forcar, sem cobrar.
Eh seu e ponto!

Apenas quem ama – ou amou – vai entender... eu amei, eu amo e ainda quero amar mais.
E como eu sei que eh ou que foi amor?
Isso nao vem escrito em bula, nao tem email de confirmacao, ligacao ou bilhetinho na geladeira: ele esta ali, voce simplesmente sabe, voce sente.

E se nao for amor, que nao seja nada, porque amor de verdade eh um so!
Nao eh “mais ou menos”, nao eh “so hoje, amanha nao”, eh p’ra sempre, eh estavel e calmo como o mar pela manha, como acordar no formato do outro, como olhar p’ro lado e encontrar um alguem que de nada precisa, so precisa existir.

Isso eh amor.

E eu vi de perto...