Wednesday, November 30, 2005

A repressão das paixões pela razão.

Uma amiga minha, ao ouvir meus lamentos, disse: “Tudo de bom que você fala é só uma idealização sua, coisa da sua cabeça... ele não é assim não...”. Se ela está certa ou não, só o tempo mesmo p’ra dizer ou então, eu mesma, indo atrás e quebrando a cara depois de tentar e perceber que ele não é mesmo toda essa Brastemp que eu quero lá p'ra minha cozinha...

Eu imagino mil coisas, você imagina, acho que todo mundo que deseja alguma coisa ou alguém that much acaba idealizando mesmo, pensando sempre de forma positiva, que vai dar certo, que vai ser bom, que ele é fofo, carinhoso e mais todo aquele “u-hu” que busco... buscamos.

Seriam almejos de nossos corações que, ao serem reprimidos, passam a viver num mundo surreal, imaginário, só para não acreditar no que todo mundo vê e a gente não?

Como se todos que estivessem fora daquela história conseguissem ver as respostas e só você, que tá lá dentro desse bololô todo, continua vivendo nesse mundo de emoção, num castelo de areia.

Aí é que entra uma dúvida minha: deveríamos deixar a razão dominar a nossas emoções? Ou deveríamos lutar até o fim para, quem sabe, conseguir fazer com que essa emoção toda vire verdade, fiel à cada detalhe que desejamos por tanto tempo?

Bom, a minha resposta é a seguinte...

Sou uma típica virgininana, racional e planejadíssima – p’ra não dizer “chata!” :-) – só que, em se tratando de assuntos do coração, prefiro deixar a onda me levar, o mar empurrar até não dar mais, até chegar na praia...

Viver o que sentir, ser o que quiser, falar e nunca reprimir nem um desejo. Amar como se não houvesse um amanhã, como se segunda-feira não existe, contas p’ra pagar fossem de brincadeirinha ou problemas p’ra resolver se resumissem ao sabor do suco que vou pedir no almoço de amanhã!

Amores, duradouros ou não, valem a pena sempre.
Como diria o meu amado poetinha, “Que não seja imortal posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.

Monday, November 28, 2005

Constellations

Noite dessas, estive olhando p’ro céu. A lua, as estrelas, enfim, a noite como um todo me fascina muito.

E se cada um de nós fosse uma estrelinha?

Se é que é possível viajar assim - não sei você, mas me permito de vez em quando.. - entendi que não há motivo p’ra sentir saudade. Estamos todos lá, no mesmo céu. Perto ou longe uns dos outros, mas sempre no mesmo céu.

E também pensei que esse brilho que garante nossa existência lá em cima depende só da gente, do quão bom queremos ser para o mundo e para nós mesmos, condição fundamental p’ra felicidade, ao meu ver.

Ah! Isso sem falar nas diferenças que vemos nos outros, quando, na verdade, somos todos iguais.

Lógico que isso são elocubrações minhas sem teoria ou nada mais sério por trás, mas é que sinto que a natureza está aí p’ra nos mostrar, em momentos simples como este que descrevi, algumas lições que não percebemos no dia-a-dia, com essa correria toda.

So tired of being alone…

Quero escrever uma cartinha, colocar na garrafa e atirá-la ao mar.

No texto, nada mais do que um pedido: um par, duplinha mágica, amor p’ra vida toda.

Enquanto se é de alguém, imaginamos que não deva ser tão difícil encontrar uma pessoa legal por aí, que atenda a algumas poucas especificidades, nada que eu ou você não nos encaixaríamos com perfeição.

Quando não somos de mais ninguém, acaba que percebemos que não é assim que a banda toca, que o mar não está p’ra todo esse peixe e por aí vai! - Chega de ditado popular...

Falo por mim também, mas vejo que isso é mais comum do que se imagina. A mulherada não tem mais onde procurar... ou então, procuram no lugar errado, não sei...

Sei que é assim que acontece... um amigo ou uma amiga juram que tem que te apresentar o cara dos seus sonhos, “você vai ver, vocês têm tudo a ver!” e lá vai você p’ra mais um encontro... com o quê, nem você sabe!

STOP para uma observação mais do que bááásica: quem é que merece um blind date?

Bom, chega o dia, sexta-feira, fato, afinal, quem vai perder um sábado à noite num blind que pode não dar em nada?? Melhor marcar p’ra sexta-feira mesmo...

Ela se emperequeta toda, melhor perfume, roupa nova, “Uau! Que mulher é essa?!”... O casal que propôs a aproximação é quem vai pegá-la em casa, vão para um japa – Fato! Japa é tão clássico quanto Coco Chanel, Ayrton Senna e Pelé juntos!

Chegando lá, aquela mesinha que você senta com a perna cruzada – um hor-ror! - já devidamente reservada, acontece o primeiro olhar. Que meeeedo!

“Bom, até que ele não é dos piores, se for inteligente e me fizer rir, até que passa... veremos...”

Papo vai, sakê vem, começam as gracinhas... O olhar vai ficando mais tchananan (desculpem, não encontrei nenhuma palavra p’ra colocar aqui!, o sorriso vira mordidinha no lábio, os cabelos ficam p’ra lá e p’ra cá, numa dança que nem você entende...

Pedem a conta e, obviamente, o cara vai te levar em casa. No big deal até agora.

No som, uma música estrategicamente selecionada para o momento, se duvidar rola até um CD p’ra esses momentos (rsrs...), e ele estaciona em frente à casa dela.

“Então tá, né?” – eita frasezinha boba...

Ok, não preciso descrever mais, eles se beijam e no dia seguinte... nada.

“Como nada?!?”

Nada ué. Ele não ligou e eu duvido muito que vá.

Acho que um amor “daqueles”, everlasting, não se acha num blind date default desses, duvido. Eu, pelo menos, penso assim...

Ok, ok, posso estar descrente, mas acho que não. As pessoas não vêm dando a menor chance ao amor, não dão mais créditos às outras e assim acabam deixando de lado o que poderia ser o início de uma linda história. Não entendo.

Será que o futuro das relações é esse mesmo? Desprendimento e somente um punhado de lembranças de pessoas que mal o nome a gente vai saber!?!

Reforma

Tô tentando ver a vida sempre pelo lado bom – 100% por influência do Lê - mas sabe quando não dá? Tô tão cansada...

Tanta coisa ainda tá fora do lugar, tem tanto móvel p’ra arrastar, poeirinhas p’ra limpar, enfeite p’ra jogar fora de vez e, simplesmente, eu não consigo!

Cartinha, bilhete, até de presente eu me desfaço, mas lembranças, marcas, conteúdos da alminha do meu coração, isso não, tsc tsc tsc, isso não é renovável, reciclável ou seja lá o termo que você use p’ra isso...

Preciso mudar a cor da parede, mudar com urgência o quadro que está pendurado aqui nessa parede. Essa mudança é mais do que necessária, é essencial p’ra eu enxergar melhor.

No lugar do quadro, vou construir uma janela. Uma janela p’ra abrir meu horizonte, deixar entrar luz. Entrar tudo aquilo que eu, por um tempo, não permiti.

E se eu quiser a mesma parede p’ra colocar o mesmo quadro de novo, daqui há um tempo? Aí, construo tudo de novo. Sempre dá tempo de voltar atrás, não é?

Saturday, November 26, 2005

p'ra um sábado que sol é tudo que a gente não vai ter...

ouvi uma música nova - p'ra mim é novidade.

adorei.

por que ir contra o que a gente acredita? por que parar de pensar em maneiras de dar certo, não necessariamente hoje ou daqui há um ano, mas por que desistir sem ao menos ter tentado?

- - -

Razorlight - Golden Touch

I know a girl with the golden touch

She's got enough, she's got too much

But I know, you wouldn't mind

You could have it all if you wanted

You could have it all if it mattered so much

But then all they know is how to put you down

When you're there, they're your friend

But then when you're not around

They say, 'Oh, she's changed'

We know what they mean

Well they mean, they're just jealous

Because they never do the things they wish that they could do so well

That kind of girl, yes she's never alone

You leave a thousand messages on her phone

But you know you never get through

And you could have it all if you wanted

But I would give it up if I was you

Because all they know is how to put you down

When you're there, they're your friend

But then when you're not around

They say, 'Oh, she's changed'

Oh you know what that means

Well it means they're just jealous

Because they never do the things they wish that they could do so well I saw my girl with the golden touch

Give me a taste but not too much

I never listen to the words of foolsoh oh hey

You won't get it that way

Don't ask for too much

You're gonna need your golden touch

OBS: A foto é de um final de semana ma-ra-vi-lho-s-o em Angra... miss it. miss u...

Friday, November 25, 2005

pensamento em pílulas... I

Bom, hoje, depois de uma sequência de viagens que parecia - parecia!!! - interminável, posso descansar... não que tenha acabado de vez, mas acho que agora vou ter um tempinho "ancorada" por aqui...

É, tô voando demais mesmo... Logo eu, que tenho um medinho confesso de avião: não gosto, acho chato, demorado, enfim, nem as comidinhas me divertem mais. Com isso, para relaxar e tentar fazer com que o tempo passe, eu compro zilhões de Elles, Vogues disso e daquilo, levo livros, faço palavra-cruzada e tudo mais que possa prender a minha atenção. Até escrever, eu escrevo!

A bola da vez foi um livro que ganhei de uma tia muito querida, a Lúcia, chamado "A terceira mulher".
O título pode fazer com que o livro pareça meio chatinho à princípio, mas na verdade é um livro interessante que fala sobre a mulher e sua inserção social ao longo dos tempos. Fala sobre uma tal "convergência unissex" onde homens e mulheres se equalizam e dividem, com toda pompa e circunstância, os mais diversos papéis. Óbvio que muito homem por aí deve achar isso bullshit, ainda mais o homem brasileiro, uma vez que esse fora criado para ser o "macho da casa", mas isso já é tema p'ra outro post.

Quero escrever sobre uma percepção que tive conforme fui lendo o livro e mais a tal série de Elles/ Vogues/ In Style no que diz respeito à "beleza" e sua - se é que poderei chamar assim - "evolução".

Hoje somos bombardeadas por "Compre"/ "Use"/ "Tenha": cremes para área dos olhos, cremes para o cabelo, maquiagem disso e daquilo, tratamentos de milhares de dinheirinhos, moda estilo "Balnéario", moda estilo "Urban", liftings, enfim, um saco... nada é de verdade, tudo é "comprável"... é um "saco" sim, mas todas compram, usam e têm.

Cheguei à seguinte conclusão: não é que ser clean, ter cabelos simples - quando na verdade perdemos horas para ficar com aquele visual- ou possuir, a todo custo, uma pele de bebê que está na moda; o que está na moda é ter vinte e poucos anos, ora!

Mesmo após décadas de lutas por igualdade, libertação de paradigmas, salários equivalentes e tudo mais, as mulheres ainda continuam escravas de espelhos, centímetros e críticas inpiedosas e, muitas vezes, desnecessárias.
Tentam conseguir manter-se magras e jovens por todo o sempre, como se suas vivências fossem menos importantes do que o reflexo do tempo, do que um amadurecimento saudável e uma estampa de quem simplesmente viveu.

Não adianta nada estarmos evoluindo por dentro se, por fora, ainda temos obrigações fúteis de quem parou no tempo. Mas, que besteira isso! Acho sim que o estado de espírito vai refletir quem somos por dentro, independente de termos ou não os tais vinte e poucos anos.

Posso estar pensando desta forma agora por me encaixar na faixa etária desejada por muitas, mas acho que vou preferir uma ruga no cantinho dos olhos a passar horas dentro de um consultório sofrendo e, o pior, pagando muito por isso! Vou preferir ter impressa a ruga de quem muito sorriu a não ter nada, como se fosse mais uma p'ra coleção do Madame Tussaud's...

Tuesday, November 22, 2005

O que tiver que ser...

Todo dia eu vou dormir ouvindo as ondas da praia... nada mal, né? Bom, tem gente que daria tudo p’ra viver isso e já se sentiria totalmente satisfeita. Pena que não penso o mesmo.

É lógico que eu valorizo cada “chuáááá” que me embala até dormir, mas é que tenho tantos outros desejos passeando por aí...

Quero viajar muito, conhecer gente, viver um amor daqueles*, ver arte, falar da vida, me conhecer mais, cantar e cantar e cantar! Ai, ai... suspiros!

Embora acredite que nessa vida não adianta nada forçarmos uma barra p’ra sermos o que nunca fomos, acho que devemos – sim, é um dever! – seguir modelos de sucesso, pessoas-inspiração. Não faz mal a ninguém querer ser tão inteligente e bem-sucedida quanto aquela mulher que atingiu o topo sozinha, self-made woman, ou então ser tão linda como aquelas modelos Victoria’s Secrets... desejos, almejos, chame como quiser, vale a motivação!

Ok, ok... se não der p’ra ser nessa vida, vai ser na próxima ou na que vem depois ou depois, isso é certo. O que importa é ir acumulando a bagagem, ir aprendendo, somando, ensinando.


*daqueles = p’ra chamar de meu, abraçar e não soltar mais, beijar e beijar e beijar. Ser dele e ele ser meu, por livre e espontânea alegria, sempre e p'ra sempre.

Mal entendidos e afins.

Sonhei que o mundo era perfeito e todos tinham somente boas intenções.

Pré-julgamentos, preconceitos ou opiniões infundadas não eram permitidos de forma alguma.

Daí, pensando sobre isso, me pergunto: por que julgamos até mesmo as pessoas que não conhecemos?

Acho que isso se resume ao simples fato de que nunca nos colocamos no lugar do outro quando o assunto é de nosso interesse e de mais ninguém “pode/deve” ser.

Todo mundo tem uma vida, sentimentos aos milhares, uma penca de histórias p’ra contar, tudo igualzinho a gente, então, por que será que não poderiam ser de verdade?

Hoje, mais do que nunca, vejo que é preciso saber ouvir antes de tudo: ouvir os motivos de terem falado aquilo que te magoou, ouvir as razões que levaram alguém a ser como é ou a reagir como o faz, as histórias das vidas que nos rodeiam.

Geralmente olhamos e já temos uma opinião. Muitas vezes eu sou assim, você também, sua família idem. Todo mundo acha que sabe tudo! Ela tem piercing, é punk. Ele tem tatoo, é revoltadinho. Ela só usa saia longa, é santa. Ih, mas a gente pensa tanta coisa antes mesmo de trocar uma palavra com a pessoa... é uma pena, lamentável, uma vez que podemos estar perdendo oportunidades únicas de conhecer gente nova e interessante.

Queria abrir mais meu olhar em relação ao mundo afinal, como diria o outro, “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”. Bons sonhos!

Saturday, November 19, 2005

bigger than my body

When the soul wants, the soul waits...
have a nice weekend, friend...

Thursday, November 17, 2005

Seja um bom menino.

Cuide de sua mãe, certamente ela é a primeira grande mulher da sua vida.

Cuide dos velhos, nunca humilhe ninguém e seja humilde.

Busque a admiração através de atos honestos. Tenha orgulho de ser quem você é, seja você rico, pobre, acordando cedo ou tarde, sendo feio ou maravilhosamente lindo, ature isso e acredite: tudo em nossas vidas têm uma razão.

Esteja sempre presente na vida de quem ama. Tenha amigos, bons amigos. Seja um bom amigo também. Dedique-se.

Trabalhe, rale muito, estude, se esforce para ser o melhor. Mesmo que um dia, alguém, em algum lugar do mundo, o supere por um ou outro motivo, sinta a leveza de sua consciência por ter feito o seu melhor, tentado ao máximo.

Trace metas e corra atrás. Poupe.

Tenha um filho. Ou uma filha.

Jogue bola com ele, surfe, ensine-o a cuidar de uma mulher com carinho e respeito. Diga que elas amam receber flores, embora muitas cismem em não admitir isso.
E se for menina, trate-a como uma princesa. Ensine-a a ser delicada como um flor de liz, como um passarinho que acabou de nascer.

Seja bom com seus irmãos. Esteja sempre por perto.

Pratique esportes, extravaze suas emoções no mar, na areia da praia.

Medite.

Pare para ouvir o seu interior, a sua consciência. Muitas vezes, temos as respostas que esperamos ouvir de outros dentro de nós mesmos.

Seja bom, tenha bons ideais, seja consciente de cada ação ou palavra expressada.
Aprenda a ouvir elogios, agradeça e retribua com carinho e com o desejo de ser melhor a cada dia. Você é tão melhor do que pensa que é...

Seja saudável, evite besteiras, frituras e doces, mas permita-se um pilequinho de vez em quando, quando “necessário”; não faça disso um hobby! Proteja seu interior, seu corpo é único.

Cante, sorria e seja gentil. Você pode estar fantasiado de Bicho-Papão, mas se um sorriso estiver estampado em seu rosto, tá tudo certo!

Ame uma mulher, nem que seja só uma, por uma só vez, uma noite incrível.
Aqueça-a, beije-a, segure-a com firmeza, como se nunca mais fosse fazê-lo.
Fixe esse momento em sua memória e lembre dele quando for bem velhinho com o frescor da alma de um adolescente que acabou de beijar a menina mais linda da sala.
Curta o amor e gaste-o até a última gota!

Saudades, permita-se sentir isso. De alguém que já foi, de alguém que está longe, de seu avô ou de um amor que, por ironia do destino, desencontro de almas, não vingou nesta vida.

Saudades do cheiro da grama que ficava em seu uniforme depois das aulinhas de futebol, daquela professora que despertou em você, pela primeira vez, o interesse no sexo oposto, do gosto do pudim de leite que a sua empregada fazia com primor.

É fechando os olhos e recordando momentos como estes que podemos sentir que estamos muito vivos e que ainda há muito pela frente.

Ouça os mais experientes, porém filtre de acordo com seu bom-senso e sua realidade. Lembre-se que padrões mudam com o tempo.

Acredite em destino.

Sim! Ela vai aparecer e você, por menos que acredite nisso agora, mal vai poder esperar para levá-la ao altar! Ame-a, presenteie-a com gestos simples: na maioria das vezes, palavras sinceras e olhares penetrantes valem muito mais do que as mais impressionantes jóias.

Divida seu teto com alguém, nem que seja para ter certeza de que não é mesmo isso que deseja para sua vida.

Cresça baseando-se no que há de melhor, em casos de sucesso. Todos, homens e mulheres, gostamos do que é bom. Busque isso para você sempre.

Não seja radical, não vá na onda dos outros, não siga a moda à risca. Tem muita gente por aí que te ama do que jeito que você é, pelo simples fato de você ser assim.

Não se atrase, seja transparente e creia que o mundo é muito maior e mais bonito do que tudo que você já viu. Descubra-o! Coragem!

Retribua o que for bom e o que for ruim... bom, o que for ruim, deixe de lado, simplesmente não absorva energias negativas.

Conserve-se juvenil. Homens costumam ser meninos para sempre. Orgulhe-se disso, nós adoramos, eu juro!
Brinque, jogue futebol com seus velhos amigos de faculdade uma vez por semana. Nunca perca o contato com eles.

Não corra! Dirija com cuidado. Hoje em dia isso impressiona uma mulher muito menos do que uma atitude responsável.

Previna-se. Doenças, problemas, enfim, evite preocupações previsíveis e prepare-se pois grande parte do que nos incomoda é imprevisível.

Olha para trás, estenda a mão, você pode precisar que façam o mesmo por você muito em breve.
Chore. Isso não é feio, nem ao menos coisa de menina! É admirável ver que vocês também são de verdade, que podem se emocionar com pequenas coisas. Não tema a sua sensiblidade. Só os grandes a assumem e, geralmente, têm muita razão ao fazê-lo.

Sinta-se livre mesmo que uma esposa+filhos ou uma namorada o esperam em casa. Tenha seu espaço e faça com que todos entendam que isso é essencial.

Valorize a vida e, por mais inútil que seja esse último conselho...

Por favor, meninos, abaixem a tampa do vaso depois de fazer pipi!

Ser solteiro é bom, mas...

Numa dessas revistas femininas, em meio às matérias sobre maquiagem e outfits, encontrei um texto que me fez parar p’ra pensar. Pode ser um tema recorrente, assunto até chato p’ra muitos, mas a questão é que enquanto homens e mulheres existirem, esse assunto vai ser discutido: um relacionamento a dois pode ser duradouro? Vale a pena trocar sua liberdade por essa vida?

Pode chamar como quiser: de amor a rolo, de tico-tico no fubá ou amizade colorida à paixão avassaladora, não importa. Quando duas pessoas se conhecem sempre surgem as perguntas, esperanças – “será que é agora?” – dúvidas, inseguranças, friozinhos na barriga a cada encontro. Tudo que é novo traz, no mínimo, curiosidade, certo?

Ir jantar, curtir um cineminha, um DVD em casa com direito a edredom, tudo isso é ótimo. Saber transformar um dia comum num dia mais do que especial é tudo que desejamos, isso sim é encontrar parceria nessa vida! Mas, por que então não é sempre assim?

Vejo que muitas vezes acabamos deixando de lado grandes oportunidades por não nos encontrarmos num momento propício, por não querermos assumir compromissos, por não conseguirmos de jeito algum acreditar que aquele é o cara, aquela é a garota. Não conseguimos conciliar vida profissional com pessoal, inventamos desculpas, saimos com pessoas que, como diria Martha Medeiros, são desabitadas, preferimos estar com amigos, ir às festinhas da moda e, sem querer querendo mesmo, nos acostumamos com essa vida de solteiro. Não que eu a ache ruim, afinal, tudo nessa vida tem seu lado positivo, mas tô achando que há limites!

Não dá p’ra negar que, por algum tempo, é muito bom ser só, all by yourself. Cair na farra, praia com amigos sem pressa, gente nova a cada final de semana sem ter que dar um tiquinho de satisfação, putz, isso é coisa dos deuses!

Nessa fase leve e solta, você faz de tudo. Viaja sem planejar em cima da hora mesmo, se joga no colo de pessoas que também não buscam compromissos. Não adianta ninguém querer firmar algo mais sério, você quer mesmo é curtir, tá fechado p’ra balanço e “ai!” de quem não compreender isso. Nem música de amor, nem poema apaixonado, não, nada o comove, nem derrete essa idéia do seu coração lacrado, on vacation, come back next year. Trancamos as portas p’ra evitar invasões bárbaras, longo prazo não é visão comum e praticamos somente o agora, sem pensar em futuro, até que...

Até que conhecemos aquele(a) que, por acidente, nos faz cair na real, derrete nosso coração, quebra o paradigma, trás à tona uma enxurrada de sentimentos deliciosamente bobocas e acalma a inquietude que nos fazia sair todo dia, buscar nas boates, ajuntamentos de corpos mais do que distantes, olhares que pudessem mudar o destino e bocas que lacrassem na nossa como se fossem ser as últimas a fazer isso.

Você começa a ver que namorar, ter um alguém p’ra dividir a vida é estimulante sim e pode ser diferente a cada dia, depende de você. Cada etapa gera um valor: trocas de olhares, conversas a dois, descobertas da vida alheia, vontade de pegar e não largar nunca mais, de morder, de...
Quando há reciprocidade, não há porque não nos entregarmos aos sentimentos e inventar formas de conquistar cada vez mais o nosso amor. Por que não fazer de cada dia uma festinha a dois, evento único?

Desse texto escrito por um homem – Pasmem! Um homem me inspirou a escrever sobre namorar! - captei nas entrelinhas o que sempre tomei como verdade na vida: não tem porque não querer ficar junto se sentimos que bateu, que combinou, que, como dizem, teve química. Pode ser só por hoje, pode ser efêmero, mas por quê não deixar simplesmente ser?

Quando estou junto com alguém não passa pela minha cabeça querer trair ou machucar seja lá de qual forma o meu amor. Estaria machucando a mim mesma. Há muita coisa a aprender com um outro, podemos até nos espelhar nas relações de sucesso que conhecemos e admiramos mas, acima de tudo, devemos buscar a felicidade, o entendimento e ir contra à tal rotina. Para o namoro valer a pena, creio que seja preciso receber e dar apoio, entender as manias, saber que ninguém é posse de ninguém e sim, apenas bons companheiros ao longo da jornada: de festas mega badaladas a passeios tranquilos pelo Jardim Botânico, de papos-cabeça sérios à horas de papo p’ro ar, falando besteira e rindo do mundo todo.

Viver a realidade com um objetivo comum, ser seguro, acreditar em quem está do nosso lado, confiar. Confiança se constrói com conversa. Muita! Aprendi isso com o tempo, com as pessoas.

Por tudo que pensei ao ler o tal texto, acho que deu p’ra perceber qual o final da frase que escolhi p’ra o título desse post, não é?

Não me arrependo de ter namorado tanto, vivido a dois com quem vivi e não me arrependo nem um pouco de ter trocado meus dias e noites (e que noites!) de solteira pela emoção de estar apaixonada.

A vida de solteira é nota mil, fantástica e divertidíssima, mas euforia maior do que essa sei que não se alcança sozinho e, por isso, apesar até de achar que já o encontrei, continuo procurando a pessoa ideal, especial por dentro e por fora, que me faça ser dele e só dele, hoje e sempre. Que faça valer cada silêncio, cada toque, cada “bom dia!”.

Acredito no amor p’ra sempre, no dividir a cama com perfeição, acredito no “até que a morte os separe”, nas juras que saem das bocas quando amamos, no sonho delicado de ser de alguém. Mas, acredito mais ainda que o destino nos prepara momentos e que não há porquê querer correr atrás de algo que não está p’ra acontecer por agora. Por isso, digo que vivo o hoje e quanto ao amanhã... bom, amanhã é amanhã.

Monday, November 14, 2005

I LUV Feriado!


Semana passada foi o caos. Trabalho full-time, sexta-feira até muuuito tarde no escritório, viagens em cima da hora, aeroporto e mais aeroporto, enfim, a pessoa cansa!

Hoje, segunda-feira, estou eu, em casa - "liberalidade" da querida empresa na qual trabalho.

A expressão "dia lindo" é ínfima p’ra definir o que eu tô vendo daqui. O dia está mega-ultra-lindo e eu resolvi registrar isso aqui antes de colocar o biquíni e correr p’ra areia!

Ok, amo Sampa, adoro visitar, até moraria lá fácil por um tempo, mas... tem coisa melhor do que ser carioca nesses momentos? Não, no way!

É aquilo, né? Poder começar alguma conversa com o usual "olha só..." e não ser mal interpretado, ser marrento porque pode ser(!), dar inveja nos "não cariocas" pelo simples fato de sermos cariocas, indignar-se com a inveja dos "não cariocas" com o habitual "faaala sério", tratar tanto homens quanto mulheres de "cara" sem que isso seja considerado afronta, comer pizza com catchup sim – e ainda por cima, pizza “fim-de-carreira” da Guanabara!

Eis, com algumas adaptações minhas, meus orgulhos:

· Ter certeza de que esta é a cidade mais linda do mundo sempre que o avião ta aterrisando no SDU! Isso é muito, muito lindo, principalmente quando chego no final da tarde, pôr-do-sol!
· Aplaudir o pôr-do-sol de qualquer ponto do nosso litoral incrível!
· Fazer pré na casa de amigos!
· Comer no BB Lanches depois da night!
· Chegar na boate às 2 da manhã e cumprimentar geral!
· Ver o nascer do sol na praia depois da night enquanto deixamos os amigos em casa!
· Ficar feliz com o horário de verão começa, porque isso significa uma hora a mais na praia!
· Trabalhar com vista p’ro mar!
· Correr na praia todo dia simplesmente por morar perto dela!
· Torcer para alguma escola de samba!

· Desfilar pela Sapucaí!
· Blocos de Carnaval!
· Angra!
· Búzios!
· Baixo Gávea!
· Passar horas na academia, nem que seja fazendo social
· Fazer amigos na praia
· Ir ao shopping fazer... ir ao shopping?! Isso é coisa p’ros nossos vizinhos!
· Morrer de rir ao ver paulistas dançando funk na televisão, como se esta fosse a última moda
· Pôr-do-Samba no Jockey
· Usar os engarrafamentos para comprar biscoito Globo e apreciar a paisagem
· Mateiros de latão em toda a orla

E viva o Rio! Bom feriado a todos e deixa eu ir que há uma praia inteira me esperando! rs... bjs!

obs rápida: foto tirada do meu cel ontem, voltando de Itaipava com a Mari, chegando em São Conrado! lindo, não?

Monday, November 07, 2005

3, 2... E tá chegando a hora!

Daqui a pouco começam os anúncios do "super-empolgante" show da Virada, o Papai Noel toma conta das campanhas e lá estamos nós, comprando presentes p'ra tia que mora láááá longe, p'ro amigo que tá na China e por aí vai.

Já notou que esse ano voou? O clima já é de final de ano!

Estamos em Novembro, o verão quase aí, shoppings enchendo, vitrines mudando e a expectativa em torno de grandes acontecimentos cresce e gera pensamentos randômicos que chegam a fazer cosquinha na barriga de tão empolgada que já estou!

Parece até que os eventos rotineiros dão lugar a um sentimento de renovação e chega a dar uma dó enorme de ver essa "Pressa Divina"... sei lá como denominar essa rapidez com a qual as coisas acontecem!

Já posso dizer que em 2005 fui envolvida por completa nessa renovação que, mesmo sem saber, eu procurava há tempos; renovação essa que faz o mundo moderno girar tão depressa e que vem tão bem disfarçada, tão embalada com carinha de bons momentos, que a gente acaba nem percebendo.

Renovar, afinal, é algo muito positivo e traz um diário gosto de Ano Novo às nossas vidas.

Um amor, um amigo, um abraço ou, até mesmo, um erro novo, em tudo há algo de maravilhoso implícito.
O universo é tão incrível e tão poderoso que conspira a todo tempo em nosso favor!
Hoje digo sem pestanejar: a boa é olhar o mundo de forma positiva e crer que, renovar é, acima de tudo, aprender!
E vamo que vamo porque ainda falta um pouquinho p'ras tacinhas fazerem tin-tin!!!
:-)

obs 1: escrevi isso ouvindo Gin Blossoms - I'll Follow You Down. Eita musiquinha fofa! Adoro muuuuito e tem um ritmo total "dirigindo-um-carro-conversível-naquelas-estradas-de filme-com-uma-vista-animal-p'ro-mar-e-com-um-amor-daqueles-do-lado"! Ai, ai... Delícia de sonho!

obs 2: esse texto vai p'ra Mari, uma "irmã" minha que foi a grande responsável por esse ano ser o que foi! Prometeu e cumpriu, amiga!
Resumindo o ano em uma palavra no nosso "amizadês": "Adooooooooooooooooro"!!!!
Amiga, te amo!

Friday, November 04, 2005

hard...

poeta triste... mas muito bonito. vale uma lida...

Uninvited (Unknown)

"Não, você não está permitido a viver mais no meu coração.

Você não é mais o convidado de honra, que senta ao meu lado e ri comigo a noite toda.
Saia, saia agora, por favor. Me deixe como combinamos: só. Nem flores, nem bombons, você agora traz saudade e é essa dor, querido, que eu não quero mais. Obrigada por oferecer, mas você não pode me ajudar.

Não, você não pode mais me causar tanta ressaca, mar batido mesmo, tanta falta de esperança. Sou forte sim, sou capaz de seguir só, sem você. Daqui p’ra frente, conto comigo mesma.

Não, não posso mais encontrar vestígios seus por aqui e me surpreender com isso. Acabou, não é? De dentro do meu coração vou começar a recolher as suas coisas, suas imagens, suas lembranças: foto feliz, papel de bombom, pétala da rosa do primeiro buquê. O que ecoa aqui dentro agora é tristeza, cada lágrima minha que vai ao chão, vai como se fosse a garoa da minha alma.

Não, não vou mentir. Te quero mais do que tudo. Por que assim tem que ser? Por que o meu querer não basta? Tem que ser assim, tão unilateral? Seja fraco, ceda logo! Estou aqui, estou pronta. Me leva vai, me leva nos seus sonhos, aventuras, seus desejos. Sou sua princesa, salvadora, ninfa, godess.

Não, não dá. Sem você, definitivamente, não ."

Tuesday, November 01, 2005

body & soul ou seria só "body"?!

Vendo TV ontem à noite, comecei a pensar sobre os padrões, sobre no que as pessoas acreditam, uma vez que a sociedade toda segue “regras” específicas, uma vez que somos levados a crer que é melhor “assim e não, assado”.

Atualmente, tudo é tão “perfeito” que assusta! Seja nas capas de revistas, seja na TV mesmo, todos os corpos são milimetricamente delineados e, muitas vezes, as cabeças pensam como devem pensar, e não como desejam. Não é muito chato isso? Eu, sinceramente, acho.

Bom, eu tento viver da melhor forma possível, abstraindo esse tipo de enquandramento social. Vivo dentro do que acredito ser verdade, ter boas relações, lidar com as minhas conquistas e amadurecer com as minhas derrotas. Não vendo o “peixe da felicidade” afinal, sou 100% humana e me permito falhar de vez em quando. Quando conheço alguém, trato de não criar expectativas, apenas vou devolvendo o que recebo. As pessoas são o que são e hoje vejo que as melhores relações são aquelas que prezam a liberdade individual.

Quanto ao sexo oposto, vamos combinar que não precisamos de perfeição para que haja a tal da conquista, né? No meu caso, o cara tem que ser autêntico. Nada de clichês, chega! E olha que sei do que falo...

A particularidade de cada um é o que o torna interessante, fato. Quem não está à vontade consigo, busca um ideal de “corpo-carro-roupa-amigos” não tem chance comigo. Também acho não me apaixonaria por um homem que não admiro. Aquele homem–modelo não me atrai mais. Homem precisa pensar muito, ter problemas de verdade, preocupações de gente grande, ser interessante, trabalhar, ralar muuuito e ter inquietudes normais de qualquer ser humano! Tem que ter assunto, né gente?! Quem não gosta?!

Não estou indo contra à maré não, querendo que todo mundo seja mais cheinho, relaxado. Levanto a bandeira da beleza, mas aquela beleza viável, possível e saudável. Antes de qualquer bumbum empinado, sou a favor de uma cabeça maravilhosa, cheia de planos, bom humor e alegria.

Eu mesma me encaixo na categoria das vaidosas, tenho certeza disso. Adoro um gloss, perfuminho, laço, coisa de “mulerzinha”. Lógico que quero gostar do que vejo no espelho – e quem não quer? - mas acho que o limite p’ra busca da perfeição é o tal do bom-senso. Não dá p’ra ser top model se você tem estrutura óssea grande... não dá p’ra fazer um estilo mignon quando se tem 1.80m! Muito me perturba aquela pessoa que não tem defeitinhos deliciosos, que é impecável, corpo de David ou Vênus de Milo.

Não tolero seguir padrões por seguir, frustar-se por causa de uma aparência não alcançada. Estragar o que tá dentro por causa do que tá aqui fora? Sem chances!

Nada melhor do que olhar e ver que é real!