Wednesday, November 30, 2005

A repressão das paixões pela razão.

Uma amiga minha, ao ouvir meus lamentos, disse: “Tudo de bom que você fala é só uma idealização sua, coisa da sua cabeça... ele não é assim não...”. Se ela está certa ou não, só o tempo mesmo p’ra dizer ou então, eu mesma, indo atrás e quebrando a cara depois de tentar e perceber que ele não é mesmo toda essa Brastemp que eu quero lá p'ra minha cozinha...

Eu imagino mil coisas, você imagina, acho que todo mundo que deseja alguma coisa ou alguém that much acaba idealizando mesmo, pensando sempre de forma positiva, que vai dar certo, que vai ser bom, que ele é fofo, carinhoso e mais todo aquele “u-hu” que busco... buscamos.

Seriam almejos de nossos corações que, ao serem reprimidos, passam a viver num mundo surreal, imaginário, só para não acreditar no que todo mundo vê e a gente não?

Como se todos que estivessem fora daquela história conseguissem ver as respostas e só você, que tá lá dentro desse bololô todo, continua vivendo nesse mundo de emoção, num castelo de areia.

Aí é que entra uma dúvida minha: deveríamos deixar a razão dominar a nossas emoções? Ou deveríamos lutar até o fim para, quem sabe, conseguir fazer com que essa emoção toda vire verdade, fiel à cada detalhe que desejamos por tanto tempo?

Bom, a minha resposta é a seguinte...

Sou uma típica virgininana, racional e planejadíssima – p’ra não dizer “chata!” :-) – só que, em se tratando de assuntos do coração, prefiro deixar a onda me levar, o mar empurrar até não dar mais, até chegar na praia...

Viver o que sentir, ser o que quiser, falar e nunca reprimir nem um desejo. Amar como se não houvesse um amanhã, como se segunda-feira não existe, contas p’ra pagar fossem de brincadeirinha ou problemas p’ra resolver se resumissem ao sabor do suco que vou pedir no almoço de amanhã!

Amores, duradouros ou não, valem a pena sempre.
Como diria o meu amado poetinha, “Que não seja imortal posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.

1 comment:

Anonymous said...

Apesar de rimarem, paixão e razão não combinam. Ou você tem uma ou você tem outra. Nunca as duas ao mesmo tempo. Definitivamente.