Tuesday, December 06, 2005

Não vê quem não QUER.

Engraçado como às vezes a gente não quer ver o óbivo, não quer escutar as verdades, não quer cair na real.

Pode passar um tempão, sermões são escutados, mais e mais comprovações ali, na pontinha do nosso nariz, mas a questão é que se não trabalhamos certos assuntos dentro da gente, nada funciona, nada vai p’ra frente, continuamos com as mesmas falsas crenças, opiniões que, no fundo, não tem lógica... nós mesmos sabemos que não tem lógica ué, mas e daí?

“Algo” diz que pode ser sim, que vai dar certo um dia, que é p’ra ter calma, seja o tal problema relacionado a um amor que empacou, seja relacionado aquele emprego que você procura por toda a vida. Mas, o que seria esse “algo” que vive a dizer um bando de coisa p’ra gente?! Acho que “ele” é, nada mais, do que uma defesa que a gente cria, escudo invisível, preguiça de encarar a realidade e ter que procurar um outro alguém ou colocar o currículo no mercado de novo.

Complicadinho isso, não?

Pense que você vai ver quantos casos de amor empacados você conhece... um monte! Ainda são iguais, ningué mudou uma gota, nada leva a crer que isso poderia ter ocorrido, não precisaria nem olhar p’ra trás p’ra saber, mas lá vão eles, crendo que ainda dá, que ainda podem mudar o outro... ledo engano, tolice, muita pretensão achar que somos capazes de mudar alguém.

Amigos falaram – e falam!, sua mãe cansa de insinuar o que pensa na maior sutileza, o seu dia-a-dia indica, mas lá está você, batendo cabeça num lugar que não curte, numa atividade que acha boring até dizer chega! Por que não sai logo daí? Simplesmente porque deve ter medo da mudança, medo do novo.

Bom, resolvi escrever isso porque tô tomando coragem... mas, isso já é assunto p’ra outro post...

Beijos!

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