Tuesday, May 30, 2006

A Borboleta Maricota

Uma vez pedi a Deus p’ra ser duas.
Queria multiplicar doçura, encanto, risadas.

Uma vez pedi a Deus p’ra me dar um porto seguro.
Confiança, eu queria.
Amor incondicional eu recebi.

Uma vez pedi a Deus p’ra ser corajosa, independente.
Ele me deu um exemplo e força p’ra seguí-lo.

Uma vez pedi a Deus que não me deixasse só...
E Ele me deu uma amiga.

Uma certeza, meu norte.
Colore minha vida, voa e volta.

Trouxe a leveza necessária, visão suave p’ra tão difícil vida.
Minha simples versão de Deus.

Olhar traduzido em conversa – sem que uma palavra seja dita – e companhia, até silenciosa, que preenche o peito, cura angústias, fortalece.

Coração puro como o de uma criança, voz única.

E, como uma borboleta, voa, voa, voa...
Ao meu lado, sempre.

Monday, May 29, 2006

i forever do believe

Tem vezes que a gente não consegue nem acreditar que tudo aquilo que aconteceu poderia acontecer com a gente.
Tem vezes que a gente não se vê merecedor de tanto, de coisa boa, de alegria e confiança.

Parece que nesse filme a gente não faz o papel da personagem que vai ganhar um final feliz, que não é p’ra gente aquele buquê deixado sobre a mesa do porteiro ou aquele presente com o maior laço vermelho, com um misterioso e instigante cartão.

Parece que aquele lugar não era p’ra ser descoberto, que naquela praia a gente não deveria nadar, parece que aquele olhar não era p’ra cruzar com o nosso, que aquele coração não nos pertenceria nunca...

Por que tanta descrença?

Era p’ra ser assim mesmo, menina, era p’ra ser o melhor, o mais incrível, divertido, o mais repleto de sinergia!

E, caso vire só uma lembrança, que seja a mais bonita, a mais doída, aquela dorzinha boa de sentir.

A gente merece, acredite...

Friday, May 26, 2006

felicidade.

resumo em poucas palavras o que passa no meu coração agorinha...
amigos, sorrisos, boa energia no ar!
daqui há pouco, tô de volta...

Thursday, May 18, 2006

Fortunate Fool...

Poucas coisas são tão boas na vida como encontrar pessoas que realmente nos fazem felizes.

E não precisa de muito!

Falo de poucos e bons amigos, uma bottle of wine - hmmm... - luz leve, sorrisos.

Outra coisa boa demais é viajar.

Conhecer pessoas, conhecer o mundo, conhecer mais a você mesmo!

Isso sim, isso sim...
Tô feliz!

Tuesday, May 16, 2006

Mal ou bem, tenho me adaptado à vida de solteira-no-Rio-de-Janeiro com certa facilidade.
Escrevo “com certa facilidade” porque não acredito que essa adaptação ocorra de um dia p’ro outro, nem de um ano p’ro outro.
Não acredito que você aprende a viver por si só, a se bastar, de forma simples e rápida como lasagna de microondas.

Ainda mais eu, que sempre namorei... não sou uma lasagna meeeesmo!

P'ra mim, isso é um processo de descoberta, de se posicionar em frente a um espelho e ver quem é você, sem aquele outro, sem aquela sombra que, aparentemente, garantia tanta segurança, tanta certeza.

Hoje aprecio mais estar só, eu e o meu silêncio.

Às vezes, tenho a estranha sensação de que estou me acostumando com isso, com essa solidão, se é assim que chamamos o “estar solteira”.
Não sei se isso é muito bom ou muito ruim, mas acho que, como tudo na vida, precisa ser moderado.

Aos fatos...

Certamente, continuo querendo encontrar alguém, mas confesso ter medo de não conseguir me entregar como antes, de não ser tão apegada, dependente, ser só sentimento.

Tô gostando de estar sozinha sem ter que explicar o porquê, querendo paz e silêncio de vez em quando, querendo horário livre e flexível, querendo que “obrigação” seja uma palavra abolida do meu dicionário!

Alguém já teve medo de não conseguir entregar-se?
Será que é só uma sensação, uma MP do coração, ou será p’ra sempre?

Alguém já teve medo de se acostumar com esse estado civil único?
Será que a vontade de ter alguém virou pó?

Calma, calma, também não é assim...

Quero alguém sim, que me faça rir e me abrace sem motivo.
Quero um cara que me faça morder a língua por ter escrito essas besteiras, que me faça ter que pagar por ter perdido a aposta!
Quero um cara que valha cada segundo, cada pedacinho de mim dedicado a ele.
Que deite no meu colo, que deixe o perfume na minha cama, que dance e me chame p'ra jantar num terça-feira sem motivo especial.
P’ra ser meu, de verdade, p’ra crescer, p’ra ser melhor!

Ih...
Se não for assim, não quero não...

me, myself...

... She comes and she goes
Like no one can
She comes and she goes and no one knows
She's slipping through my hands
She's always buzzing just like
Neon, Neon
Neon, Neon
Who knows how long, how long, how long
She can go before she burns away...

Estou apaixonada!

Estive pensando sobre essa força chamada “paixão”.

Afinal, penso que para estar vivo e seguindo em frente, é preciso estar apaixonado.

Apaixonado por alguém?

Sim, também seria ótimo se pudéssemos sentir sempre aquele friozinho na barriga que só quem está apaixonado sente, mas não é essencialmente sobre isso que estou escrevendo hoje.

Penso numa motivação suprema que nos faz buscar o melhor hoje e amanhã, falo de estar apaixonado pela vida e por tudo que ainda está por vir e apaixonado - vidrado! - pelo livre arbítrio, por esta possibilidade incrível de poder fazer do nosso caminho, uma encantadora história.

Esse tal de livre arbítrio não é máximo?!

Resumindo, não acho que a paixão seja um sentimento restrito às relações homem x mulher e suas tantas combinações...

Estar só num lindo bistrô de Paris ou rodeado de queridos num boteco pé-sujo da Lapa e estar feliz.
Fazer do cotidiano algo novo, surpreendente, divertido e interessante!
Amar a vida pelo simples fato de estar aqui, vivendo.
Ter amigos, cuidar daqueles poucos - eternos e verdadeiros - como se cuidasse de cristais tchecos caríssimos!
Ter coragem, atirar-se, cair e levantar.
Cair feio mesmo, de doer o bumbum! Ou aquele canto esquerdo...
Não ter vergonha, admirar bons exemplos e querer ser um deles!

Não quero parecer romântica demais, não é isso mesmo.
Mas, realmente acredito nessa auto-motivação, nessa coisa – que eu não tenho noção do nome! – que nos faz acordar, vestir um belo sorriso e ir à luta!

Definitivamente, sou uma apaixonada!

Tuesday, May 09, 2006

E quem disse que eu sei?

Dia desses, alguém escreveu p’ra mim:
“Por que você escreve tanto sobre o amor?
Talvez você esteja negando algo que você sente, por causa das coisas que sabe (ou acha que sabe)?”


Tenho plena consciência de que sou muito jovem.
Realmente, não me considero experiente em campo algum da minha vida.
E ainda bem! Há tempo, ainda há novidade por aí!
Com 23 três anos o que mais desejo é aprender coisas novas, ouvir novas histórias, novos sons, novas opiniões, novas batidas de coração.

O fato é que encontrei um espaço para escrever sobre o meu mundo, sobre o que sinto, minhas percepções, tento entender melhor as pessoas para tentar ser uma pessoa melhor.
E se esse é o melhor espaço?! Pode não ser, pode ser.
Mas, cada um com a sua opinião, não é mesmo?!

Bom, voltando ao fato de saber ou não sobre as coisas que sei (ou acho que sei)...

Não acho que sei tudo sobre a vida e suas tempestades, mas sei que o que mais busco é bonança e sei que de raios e trovões quero distância!
Quero paz, risadas, pés na areia da praia num final de tarde com pôr-do-sol.

Não acho que sei tudo sobre casamentos, uniões ou laços, mas posso garantir que sei o que espero disso.
Confiança, segurança, criatividade, troca.
Cúmplices.

Não acho que sei tudo sobre vencedores, mas sei quem admirar.
Também quero chegar lá e ser a melhor.
Quero manter um sorriso no rosto e ser uma boa menina.

Não acho que sei tudo sobre sentimentos nobres, mas sei que transparência é algo primordial na minha vida e que vou continuar tentando entender porquê as pessoas não são sinceras sempre.

Não acho que sei tudo sobre o tal amor-da-minha-vida, ih, não mesmo!
Mas, definitivamente, sei o que serei para ele quando encontrá-lo.

Eu sei de mim e ponto.

Exagerada, açucarada.
Romântica, utópica.
Antiquada, chata.
Santa & sinner.
Enfim!

I'm a little bit of everything all rolled into one...

Essa sou eu e escrevo com o coração sobre o que acredito ser verdade.
- Sem crenças cegas, paradigmas, muro blindado de verdades únicas! -

Escrevo sobre as minhas verdades.

Ps: quanto à parte da frase que dizia “Talvez você esteja negando algo que sente...”, não, no way, não nego amor, sentimento puro! Eu sou péssima atriz, não sei disfarçar quando gosto... e quando não gosto! rs...
Mas, se é amor, que seja dito então, nunca negado ou omitido!
Quanto à reciprocidade desta forma de pensar, aí já é história p’ra ouuutro post...

AMO MUITO TUDO ISSO!

Thursday, May 04, 2006

A vida da minha vida.


Só p’ra implicar com um grande amigo meu que ontem disse que vivo muito apegada ao tema, lá vou eu, escrever sobre o tal grande amor que buscamos! rs...

Brincadeiras à parte, sabemos que, uns mais, outros menos, mas todos buscam essa pessoa, essa pecinha tão essencial*, não tem jeito!

Será que existe mesmo uma vida designada p’ra outra vida p’ra todo mundo?
Será que isso tudo seria uma grande brincadeira, um gigante quebra-cabeças do destino?

Não sei, lógico que não sei.

Talvez você já tenha encontrado essa sua outra vida.

Hmmm...

Preferiria crer que não.

Prefiro dar uma chance ao destino, deixar que ele me surpreenda, venha por trás, tape meus olhos e pergunte:

Adivinhe quem é?

*essencial = essa palavra gera uma responsabilidade que pode se tornar exagerada aos nossos olhos, eu sei... também não concordo que devamos basear nossas felicidades na existência - ou não - de outras pessoas, ok? só p'ra esclarecer! ;-)

Novo.

...

"E a virada foi linda, repleta de sorrisos, amigos, companhias incríveis, pessoas realmente significativas na vida dela. Todos se abraçaram, a praia estava iluminada e cheia e as taças, transbordando champagne.

Mas... e ele? Cadê ele?”, pensava ela, com um sorriso discreto, um olhar que, no fundo, deixava transparecer saudade.

A fumaça dos fogos ainda pairava no céu e ele lá, bem no coração dela... p’ra variar.

"Quem desejou ...
A paz que eu quero te dar?
Quem desejou ...
O amor que guardo no meu peito só p’ra você?
Quem desejou ...
A felicidade que seria te ter comigo?”

Sua intenção era de que o vento que anunciava o novo ano levasse suas palavras, seu desejo para os ouvidos dele..."

Wednesday, May 03, 2006

sem título II

Quero escrever alguma coisa hoje.
O problema é que não sei sobre o que...

Esse frio lá fora, esse frio aqui dentro.
Tanta coisa, saudade, música calminha...

Making our own stories/ Playing our own games
We never had no worries/ Never thought things
Would ever change

And I’m missing you today/ Don’t know why you went away…


Diria Sister Hazel em “Running Throught the Fields”.

E eu também.

Que recaída, que sono, que vontade de ir embora!
P’ra onde, eu não sei. Ainda.
Quero ir sem passagem de volta, sem limites, sem ninguém.

Queria o silêncio e o carinho.
Queria colo... aquele colo.

Eu estou lendo Vinícius.
E dá-lhe, metonímias!
Bom, é lindo, muito lindo.
Apaixonado ele era.
A paixão o movia e sem ela, Vinicius não era Vinicius.
Entristecia, corroia, murchava como flor sem água, como eu sem você.

Que frio, que pecado...
Eu aqui,
Você aí.

Definitivamente, estou sem assunto hoje...

Tuesday, May 02, 2006

Love Actually.

Feriado tranquilíssimo, dias lindos!

Eu aproveitei p’ra colocar a programação dvderiana em dia.
Filme novo p’ra mim era Garfield, não tava dando mais... rs...

Vi algumas novidades e revi episódios de Sex and The City sem pressa, mas Love Actually foi o eleito!

Sei que esse não é o mais novo dos filmes, afinal, nem na prateleirinha de “Lançamentos” da Blockbuster ele estava, mas não assisti no cinema e depois, por “n” razões, sempre deixei-o na fila de espera...

Até ontem.

De fato, o filme é simplesmente um amor!
Do início ao fim é fofo, romântico e delicioso.
Eu amei!


E amei ainda mais aquela parte que o padrasto do ruivinho que perde a mãe logo no início do filme diz p’ra ele correr atrás da Joanna e dizer que a acha maravilhosa.

O menino, 10 anos ainda!, já estava apaixonado e não sabia o que fazer: seu primeiro amor ia embora do país sem ao menos saber que fora seu primeiro, seu amor.

Quando, hesitante, ele pergunta ao seu padrasto o que fazer e o mesmo o diz “se eu pudesse voltar no tempo, teria dito à sua mãe que ela era maravilhosa todos os dias!”, confesso que chorei.

Como uma manteiga derretida de carteirinha VIP, lógico, mas ainda mais como mulher sensível que sou.

Vai me dizer que não seria maravilhoso ouvir que você é incrível todos os dias?!

Bom, filme lindo, histórias lindas, desafios, superação, coragem, muita coragem!

Um Rodrigo Santoro - OH MY GOD! - lindo ao cubo com aqueles óculos! (desculpem, não pude me conter! Vai gostar de homem com cara de nerd assim lá em casa... rs...), enfim, nada melhor do que ainda acreditar que o amor existe e que as pessoas que estão sozinhas por aí podem, de repente, se esbarrar e, poft!, se apaixonar perdidamente!

Nada melhor, fato!

OBS: destaque para o cara com os cartazes, transmitindo p'ra a mulher do melhor amigo o quão apaixonado ele era... o que foi aquilo?! Nossa...