Wednesday, May 03, 2006

sem título II

Quero escrever alguma coisa hoje.
O problema é que não sei sobre o que...

Esse frio lá fora, esse frio aqui dentro.
Tanta coisa, saudade, música calminha...

Making our own stories/ Playing our own games
We never had no worries/ Never thought things
Would ever change

And I’m missing you today/ Don’t know why you went away…


Diria Sister Hazel em “Running Throught the Fields”.

E eu também.

Que recaída, que sono, que vontade de ir embora!
P’ra onde, eu não sei. Ainda.
Quero ir sem passagem de volta, sem limites, sem ninguém.

Queria o silêncio e o carinho.
Queria colo... aquele colo.

Eu estou lendo Vinícius.
E dá-lhe, metonímias!
Bom, é lindo, muito lindo.
Apaixonado ele era.
A paixão o movia e sem ela, Vinicius não era Vinicius.
Entristecia, corroia, murchava como flor sem água, como eu sem você.

Que frio, que pecado...
Eu aqui,
Você aí.

Definitivamente, estou sem assunto hoje...

1 comment:

Anonymous said...

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e näo tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e näo tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e näo tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor näo é invejoso; o amor näo trata com leviandade, näo se ensoberbece.
Näo se porta com indecência, näo busca os seus interesses, näo se irrita, näo suspeita mal;
Näo folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, seräo aniquiladas; havendo línguas, cessaräo; havendo ciência, desaparecerá;
Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
Mas, quando vier o que é perfeito, entäo o que o é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas entäo veremos face a face; agora conheço em parte, mas entäo conhecerei como também sou conhecido.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o AMOR.