Wednesday, February 22, 2006

Ah, que bom você chegou...

Até a volta, amigos!
Conto tudo depois... hummm... tudo?! Veremos... rs...
Muito bom Carnaval a todos!

Thursday, February 16, 2006

L'amour est parfait!

Tarde gostosa no Rio de Janeiro, pensamento longe, coração mais ainda.

Será que pode funcionar? Será que pode dar certo? Não sei, mas quero arriscar...

Não jogar fora oportunidades que aparecem, vontades de ver, entender, conhecer, apoiar. Esse é o espírito!

Beijos.

Obs: pode soar até estranho para algumas pessoas falar de amor em plena semana que antecede o Carnaval. Fazer o quê? Ele não tem calendário, coitado... rs...

Wednesday, February 15, 2006

Ao contrário.

Simples?!

Não, atualmente, tudo que diz respeito a um relacionamento entre duas pessoas (F+M/ F+F/ M+M...) pode ser qualquer coisa, menos simples!

Não que eu esteja amargurada hoje ou revoltada com o amor e suas artimanhas, não é isso, por favor! De fato, esse início de ano tem sido excelente e não vou ficar me queixando aqui porque Deus pode até castigar (rs...), mas depois que fiquei solteira sinto que fiquei mais observadora no quesito “relação”, quando vejo um casal brigando por um motivo tolo, páro e me questiono: “Será que eu também era assim!? Nossa... que malas!”.

Hoje sinto aversão às brigas tolas, aos ciúmes infundados! Acho – com pesar – que você só passa a perceber como esse tipo de coisa é inútil quando sai do aquário do relacionamento...

As pessoas acabam fazendo tudo da forma mais complicada, escolhendo o caminho mais tortuoso, fazendo besteiras que geram consequências tão, mas tão ruins que de nada vai adiantar o buquê ou aquele pedido de desculpas depois ou a carta se lamentando, cheia de promessas positivas p’ro futuro ou coisa que o valha...

De que vale uma promessa de bonança se o presente já não vale mais nada, já não impressiona, já não dá frio na barriga?!

Os relacionamentos já começam de uma forma confusa. As pessoas lêem umas às outras através de suas belezas ou faltas de.

Exemplo:

Você acha ele uma graça, simpático, hiper-mega-ultra atraente e ele – resumindo os adjetivos que homens podem usar – te acha “mó gostosa”. Pronto, e, naturalmente assim, pode ser que mais um casal surja neste nosso mundinho.

Ficam um tempo juntos e o todo aquele desejo inicial vai reinando como guia do relacionamento e, quando isso acaba, tres desole, meu bem... (Porque todos sabemos que o início é maravilhoso, nada mais delicioso e aerado!)

Depois disso, com o passar da euforia, as máscaras caem e as reais necessidades – colo, admiração, carinho, ouvidos abertos... – vão surgindo e poucos são os que sobrevivem à essa demanda tão intensa. Deixar para revelar – ou não – afinidades somente quando o tal desejo inicial acaba é um perigo!

... E daí os altos índices de términos repentinos e divórcios inesperados!

Fez sentido? Não sei, sei que penso que amores devem ser leves, próximos, baseados em admiração mútua sempre. Admiração, p’ra mim, é a base. Não conseguiria estar do lado de alguém que não olhe e pense “Isso tudo... ram ram... é meu! rsrs...”. E olha que eu já tentei!

Para finalizar, parafraseando um dos Tribuneiros, “sim, o apetite sexual dos novos amantes é uma delícia, mas também mascara uma série de necessidades futuras, não raro, menos alcançáveis que o tesão.”

E vamos com tudo! ;-)

Monday, February 13, 2006

Vento no rosto

Hoje estou sentindo que posso tudo: voar, vestir o que quiser, comer chocolate sem restrições, dizer “amo sim, e daí?”, correr sem rumo, contar meus segredos no intervalo do JN, só ser.

Estou me sentindo mais forte, mais consciente, mais verdadeira.

Hoje eu sou eu, sem máscaras, sem falsas ideologias, escudos contra “Deus e o mundo”.

Estou firme como um muro, porém não menos delicada do que uma pétala.

A vida corre aqui dentro com força e vontade de ser mais, melhor.

Não faço mal a ninguém e me orgulho disso.

Peço desculpas, se preciso, perdão, caso exijas.

Vergonha de viver como posso, não tenho.

Teria vergonha de maltratar, humilhar, trair. Mas, não, não faço isso.

Sou protegida e protejo. Sei que posso.

Quero o seu bem, quero o meu bem.

Ser leve e jovem, espírito jovem.

Sim, hoje eu posso voar...

Friday, February 10, 2006

VOA VOA!

Em ritmo de Carnaval, dou início ao meu final de semana!
Estou MUITO empolgada, como nunca pensei que pudesse estar indo p'ra SSA!
Vou com amigas fofas, super animadas e cheias de boas vibrações, afinal, é isso que mais importa. Vamos, certamente, voltar de lá com muita história p'ra contar, muita risada e muita alegria p'ra continuar o ano com TUDO!
Todo mundo se surpreende com esse meu Carnaval, uma vez que, até um ano atrás, ir para SSA no Carnaval era uma coisa muiiiito distante de mim. Nunca curti multidão, calor e tal, mas acho que dessa vez pode ser diferente.
Já fiz a eleição da minha música em Salvador, "Voa Voa". Muito fofa, muito romântica e muuuuito empolgante!
Paaa, eô
Pararararará, eô
Pararararará, eô
Pararararará
Amor, que saudade de você
Vem me ensina a perceber
Os segredos desse amor
Pequena, quero tanto te dizer
Que eu não vivo sem você um segundo
É você que faz virar meu mundo
Bota fogo na minha vida
Prá aquecer meu coração
Já não temos mais saída
Não me diga não..
Prá ficar tudo perfeito
Vem viver essa paixão
Uma andorinha só
Não faz verão...
Voa Voa
Vem direto pro meus braços
Quero ter os seus amassos
Vem voando prá me ver
Voa voa
Vem voando pro seu ninho
Pois ninguém vive sozinho
Eu não vivo sem você!

Monday, February 06, 2006

Amar.

... E sábado à noite, enquanto esperava uma amiga, entrei numa livraria dessas completíssimas... passaria horas lá dentro!

Caminhei pelos corredores, dei uma olhada no que havia de novo e, de repente, dei de cara com um livro chamado “A Importância de Ser Esposa” de Anne Kingston. O livro já chama atenção pela capa, azul Tiffany’s com um dedo anelar esquerdo, erguido com uma poderosa aliança, mas o que realmente me atraiu foi o título por, à princípio, abordar um tema tão antiquado. Seria, no mínimo, corajoso por parte dessa tal Anne escrever sobre isso em pleno desnorteado século XXI!

(Para falar a verdade, quando li o título me senti na década de 50, de chapéuzinho e luvas passeando com minha sombrinha!)

Curiosa e ávida por palavras, tratei de pegar um e dar uma lida com a certeza de que iria encontrar aquele lenga-lenga doce e melado de livros românticos demais.

Resumidamente, o livro busca analisar o impacto do casamento na vida da mulher contemporânea. E, de fato, tive que concordar com basicamente 2 pontos que pude ler:

1. O casamento e, principalmente, a noiva são indústrias extremamentes potentes, ícones de consumismo e status.

... Ou seja, ou você casa “de verdade”, com toda a pompa e circunstância que o momento “exige”, ou give up now, não rola, fica até feio.
Mas, agora, pense comigo... casar numa cerimônia singela, numa praia linda, com poucas pessoas, um vestido leve é cafona?! Bom, eu não concordo e a Anne também não. Achei ótimo!

2. Há uma romantização exacerbada e equivocada da vida doméstica.

Todo mundo quer dividir aquele cantinho mais “fofo” com alguém “full-time-fofo”, todo mundo quer esperar o maridinho voltar do trabalho, todo mundo quer uma esposa linda e perfeita, todo mundo resolveu achar que jantar à luz de velas é tão prático, lindo sempre e zerado de stress quanto a um Disk Cook qualquer, todo mundo acha que “casa+contas+empregada+compras+...” – ou seja, tudo aquilo que você tem quando mora com seus pais e nem se dá conta da existência – é simples de encontrar e fácil de manter.

Curioso perceber que o mundo gira, gira e as pessoas mantém umas aspirações tão clássicas. É como diria Belchior, lindamente interpretado por Elis: “Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais...”, essa é a verdade!

Obviamente não li o livro inteiro, mas dei boas folheadas e até me interessei em comprá-lo mas, logo ao lado, li outro título que me interessou muito mais do que todo esse sonho do casamento, fixação em outro ser por puro comodismo ou pressão social: “Vale a Pena Arriscar”, de Robin Pilcher.

Bom, não tive tanto tempo para folhear este livro, mas logo imaginei que este seria o meu escolhido da noite, afinal, arriscar verdadeiras escolhas, amores efêmeros, porém genuínos vale mais, na minha opinião, do que uniões convenientes e gélidas, falsas felicidades, frustados unidos na alegria e na tristeza.

Arriscar um sorriso, uma palavra sem filtros cérebro-boca, arriscar sentimentos verdadeiros, vontades, declarações, falhar, cair e levantar. Arriscar-se para ser você mesmo: isso sim é importante, talvez, até mais, do que ser esposa, marido ou outro título qualquer.

Arriscar ser, isso sim vale.

Saturday, February 04, 2006

ALEGRIA, ALEGRIA!!!

Sol maravilhoso!
Sábado incrível!
Praia, amigos, amigas, "A" família, grandes planos, sonhos sendo colocados em prática (finally, friend!)...

2006 definitivamente promete!

A vida não é surpreendente!?
Mil possibilidades, o mundo é todo NOSSO!, é só querer fazer a coisa certa!

E lá vou eu...

Friday, February 03, 2006

Come what may…

É, do meio dessa semana p’ra cá tenho estado mais pensativa, talvez melancólica. Essas difíceis promessas de Reveillon, tsc, tsc...

Onde fui amarrar meu burrinho?”, já diria uma irmãzinha minha.

O fato é que estou com saudades.

Saudades de muita gente, de muita coisa.

Saudades novas, saudades p’ra lá de defaults, saudades doloridas e também as saudades irreversíveis e, consequentemente, mais “controláveis”. Tem horas que não há mais o que fazer, não é mesmo?

Por um lado, pensando muito positivamente!, acredito que sentir saudades é uma coisa boa, vejo o quanto amo de verdade e incondicionalmente algumas pessoas e que há momentos que, sem dúvida, fazem muita, muita falta.

>> Às vezes penso que a gente deveria vir com aquele botão “REW”... ( O “FF” também, não vamos esquecer! rs...)

Hoje, aqui dentro, tá sobrando vontade de cruzar o olhar, vontade de ouvir a voz, vontade de abraçar e de rir junto. Vontade de olhar e ver que está ali, por mais intocável que seja, olhar e ver que o ar respirado é o mesmo, vontade de ver que a lua que ilumina nossa noite vem do mesmo céu, no mesmo horário.

As estações mudam, a gente aprende um bando de coisas, cresce, cai e levanta, vê que o mundo não pára por nossa causa, mas é impressionante: tem gente que, pelo visto, não sai do nosso pensamento, seja no meio da festa mais animada e barulhenta, seja numa reunião-mala, seja na cama, esperando o sono chegar.

Bom, fica registrado o sentimento com o qual inicio o final de semana aqui no Brasil, Rio de Janeiro, DST -0200 UTC, 3 de fevereiro de 2006. Não sei se esse sentimento é bom ou ruim, mas também não vale saber agora...

OBS: ah! O título deste post fica a cargo de uma música que acho linda do filme Moulin Rouge e compõe bem o climinha saudosista dessa sexta-feira à tarde, sol meio lá, meio cá... Depois dos 3 pontinhos do “Come what may...”, vem um doce “I’ll love you!”. Saudades de um amor incondicional...

Wednesday, February 01, 2006

Meia-noite, horário de Brasília.

Dia desses...

Acordei mais cedo do que o usual porque ia p’ra Brasília.

1. Tomei um banho corrido e, com isso, quase cai dentro boxe de tanto sono.
2. O táxi que ia me levar p’ro aeroporto atrasou, óbvio que isso ia acontecer!
3. Meu secador cismou em pifar e minha franja ficou meio lá, meio cá... enfim...

Resumo da ópera: mal humor!

Bom, o táxi chegou. O motorista ouvia algo tipo Banda Calypso, Os Morenos ou Acústico É o Tchan!... Dá p'ra sentir o drama, né?

Finalmente, depois de um pequeno engarrafamento por causa de alguma carreta - ah, doces carretas! sempre elas! - na Avenida Brasil, cheguei ao Galeão.

Vai dar tempo! Vai dar tempo!”. Esse era o meu mantra.

Fiz o check-in: só tinha corredor. Na boa, eu não suporto sentar no corredor, fico sempre com medo da aeromoça passar com aquele carrinho no meu pé e me sinto muito, muito sufocada.

PS: eu odeio avião!

Bem, voei, cheguei em Brasília, tudo tranquilinho. Aparentemente.

Fiz o que tinha que fazer, by the way, a melhor coisa do dia, fato!

Já estou eu, no aeroporto again, de volta p’ro Rio...

Bom, encontro-me sentada por meia hora no aeroporto de Brasília e ouço um aviso de que o vôo iria atrasar. Saco!

Começa a chover. Muito. Em Brasília! O lugar mais estranho que já visitei. Todo mundo diz que é seco de rachar o lábio e quando eu resolvo conhecer cai um temporal de deixar tudo ultra-úmido. Minha crise de rinite começou a “pôr suas manguinhas fora”, lógico.

“Atchiiiiiiiim!!!”

Ouço outro aviso. A mocinha tá informando que o avião ainda nem levantou vôo de Sampa...

Mereço?

Ih... Fome! Caramba, que fome! Lembrei que não tinha almoçado! Bom, levanto p’ra pegar um sanduíche natural daqueles que vêm prontos – eca, mas fazer o quê? – e um mate com limão diet, esse sim, uma das minhas grandes paixões.

Outro aviso. “Será que hoje era p’ra eu ter ficado em casa?!”, penso cá com meus botões.

Começo a pensar sobre mil coisas - as mais inúteis, lógico: “preciso fazer minha mão ASAP!!!”, “por onde anda aquela blusa que eu comprei, caríssima, e que só usei uma vez?!” e essas coisinhas que a gente só lembra de pensar quando não tem meeeeesmo o que fazer.

Ih, lá vem a aeromoça. Aviso, de novo. O avião realmente vai atrasar mais do que o esperado. O saguão está ficando lotado e eu, com fome ainda, comprei dois chocolates. Comi sozinha... Mais do que o meu corpo, a minha consciência tá pesando... ai, Meu Deus, em plena sexta-feira, euzinha aqui, presa neste aeroporto?! Precisava?!

Do nada, lendo aquela Vogue Especial de um trilhão de páginas pela 1387691234ª vez, a mocinha chama os passageiros do vôo 2633 para Congonhas. Penso logo que pode ser uma boa notícia: eu já tinha matado a minha fome, estava, mal ou bem, sentada - enquanto muita gente tinha ficado de pé - lendo uma revista...

Até que o meu dia estava começando a melhorar.”, penso eu, com um sorrisinho de alívio no canto da boca.

Bom, e lá vem ela, a “mocinha” da Varig. Quando penso que tudo estava caminhando para uma saída final, ela diz que a companhia aérea estava convidando os passageiros para um jantar gratuito – em um daqueles restaurantes pseudo-chiques de aeroporto internacional brasileiro - uma vez que o vôo iria atrasar mais ainda!!!

Mas, logo agora que eu havia me entupido de sanduiche e chocolate!?”, pensei.

Realmente, aquele não era o meu dia de sorte...

litlle bit of drama...

Aqui.

“Sim, ter-te seria uma dádiva.
E que fosse somente por uma noite,
E que fosse somente agora.

À eternidade eu agradeceria,
Aos deuses do amor seria devota.

Capturada por seu olhar
Embalada em sua voz,
Embriagada em seu perfume

Vivendo um momento de cada vez
E gravando na memória do meu peito
Seu sorriso, seu silêncio, seu amor.

Mas, que dúvida inocente!
Sim, continuas aqui dentro, querido.”


Segredo.

“Escondido sob minha pele,
Ninguém tem idéia do que meu coração sente.

Seu amor corre em minhas veias,
Sua voz bagunça meus pensamentos.

Aonde foi parar aquele que me faz respirar?
Aonde foi parar o meu passado, presente e futuro?
Aonde foi parar você, amor?”

Take your time...

Na minha mão.

Encostando na minha pele você entende o que se passa em meu coração.
Segurando na minha mão, me leve p’ro seu destino.
Deitado ao meu lado, olhando nos meus olhos, diga-me o que pensas.

O que você sente é o que sinto por você, dúvidas não.

Pegue a minha mão e vejo que estou aqui.
Sempre estarei só, se não estiver com você...

Olhe nos meus olhos, coragem!
Meus lábios, ouça o que quero te dizer.

Faça da confiança nossa guia, olhe no meu coração,
E me ensine a voar.

Sentando no topo do mundo me dizendo o que sente,
Sei que o sente é o que sinto por você.

Take your time.

Sei que está longe mas sei que acredita, ah, acredita.
Que acredita em mim.