Friday, February 03, 2006

Come what may…

É, do meio dessa semana p’ra cá tenho estado mais pensativa, talvez melancólica. Essas difíceis promessas de Reveillon, tsc, tsc...

Onde fui amarrar meu burrinho?”, já diria uma irmãzinha minha.

O fato é que estou com saudades.

Saudades de muita gente, de muita coisa.

Saudades novas, saudades p’ra lá de defaults, saudades doloridas e também as saudades irreversíveis e, consequentemente, mais “controláveis”. Tem horas que não há mais o que fazer, não é mesmo?

Por um lado, pensando muito positivamente!, acredito que sentir saudades é uma coisa boa, vejo o quanto amo de verdade e incondicionalmente algumas pessoas e que há momentos que, sem dúvida, fazem muita, muita falta.

>> Às vezes penso que a gente deveria vir com aquele botão “REW”... ( O “FF” também, não vamos esquecer! rs...)

Hoje, aqui dentro, tá sobrando vontade de cruzar o olhar, vontade de ouvir a voz, vontade de abraçar e de rir junto. Vontade de olhar e ver que está ali, por mais intocável que seja, olhar e ver que o ar respirado é o mesmo, vontade de ver que a lua que ilumina nossa noite vem do mesmo céu, no mesmo horário.

As estações mudam, a gente aprende um bando de coisas, cresce, cai e levanta, vê que o mundo não pára por nossa causa, mas é impressionante: tem gente que, pelo visto, não sai do nosso pensamento, seja no meio da festa mais animada e barulhenta, seja numa reunião-mala, seja na cama, esperando o sono chegar.

Bom, fica registrado o sentimento com o qual inicio o final de semana aqui no Brasil, Rio de Janeiro, DST -0200 UTC, 3 de fevereiro de 2006. Não sei se esse sentimento é bom ou ruim, mas também não vale saber agora...

OBS: ah! O título deste post fica a cargo de uma música que acho linda do filme Moulin Rouge e compõe bem o climinha saudosista dessa sexta-feira à tarde, sol meio lá, meio cá... Depois dos 3 pontinhos do “Come what may...”, vem um doce “I’ll love you!”. Saudades de um amor incondicional...

No comments: