É, do meio dessa semana p’ra cá tenho estado mais pensativa, talvez melancólica. Essas difíceis promessas de Reveillon, tsc, tsc...
“Onde fui amarrar meu burrinho?”, já diria uma irmãzinha minha.
O fato é que estou com saudades.
Saudades de muita gente, de muita coisa.
Saudades novas, saudades p’ra lá de defaults, saudades doloridas e também as saudades irreversíveis e, consequentemente, mais “controláveis”. Tem horas que não há mais o que fazer, não é mesmo?
Por um lado, pensando muito positivamente!, acredito que sentir saudades é uma coisa boa, vejo o quanto amo de verdade e incondicionalmente algumas pessoas e que há momentos que, sem dúvida, fazem muita, muita falta.
>> Às vezes penso que a gente deveria vir com aquele botão “REW”... ( O “FF” também, não vamos esquecer! rs...)
Hoje, aqui dentro, tá sobrando vontade de cruzar o olhar, vontade de ouvir a voz, vontade de abraçar e de rir junto. Vontade de olhar e ver que está ali, por mais intocável que seja, olhar e ver que o ar respirado é o mesmo, vontade de ver que a lua que ilumina nossa noite vem do mesmo céu, no mesmo horário.
As estações mudam, a gente aprende um bando de coisas, cresce, cai e levanta, vê que o mundo não pára por nossa causa, mas é impressionante: tem gente que, pelo visto, não sai do nosso pensamento, seja no meio da festa mais animada e barulhenta, seja numa reunião-mala, seja na cama, esperando o sono chegar.
Bom, fica registrado o sentimento com o qual inicio o final de semana aqui no Brasil, Rio de Janeiro, DST -0200 UTC, 3 de fevereiro de 2006. Não sei se esse sentimento é bom ou ruim, mas também não vale saber agora...
OBS: ah! O título deste post fica a cargo de uma música que acho linda do filme Moulin Rouge e compõe bem o climinha saudosista dessa sexta-feira à tarde, sol meio lá, meio cá... Depois dos 3 pontinhos do “Come what may...”, vem um doce “I’ll love you!”. Saudades de um amor incondicional...
I No Longer Blog...I'm Writing a Book
8 months ago
No comments:
Post a Comment