Wednesday, February 15, 2006

Ao contrário.

Simples?!

Não, atualmente, tudo que diz respeito a um relacionamento entre duas pessoas (F+M/ F+F/ M+M...) pode ser qualquer coisa, menos simples!

Não que eu esteja amargurada hoje ou revoltada com o amor e suas artimanhas, não é isso, por favor! De fato, esse início de ano tem sido excelente e não vou ficar me queixando aqui porque Deus pode até castigar (rs...), mas depois que fiquei solteira sinto que fiquei mais observadora no quesito “relação”, quando vejo um casal brigando por um motivo tolo, páro e me questiono: “Será que eu também era assim!? Nossa... que malas!”.

Hoje sinto aversão às brigas tolas, aos ciúmes infundados! Acho – com pesar – que você só passa a perceber como esse tipo de coisa é inútil quando sai do aquário do relacionamento...

As pessoas acabam fazendo tudo da forma mais complicada, escolhendo o caminho mais tortuoso, fazendo besteiras que geram consequências tão, mas tão ruins que de nada vai adiantar o buquê ou aquele pedido de desculpas depois ou a carta se lamentando, cheia de promessas positivas p’ro futuro ou coisa que o valha...

De que vale uma promessa de bonança se o presente já não vale mais nada, já não impressiona, já não dá frio na barriga?!

Os relacionamentos já começam de uma forma confusa. As pessoas lêem umas às outras através de suas belezas ou faltas de.

Exemplo:

Você acha ele uma graça, simpático, hiper-mega-ultra atraente e ele – resumindo os adjetivos que homens podem usar – te acha “mó gostosa”. Pronto, e, naturalmente assim, pode ser que mais um casal surja neste nosso mundinho.

Ficam um tempo juntos e o todo aquele desejo inicial vai reinando como guia do relacionamento e, quando isso acaba, tres desole, meu bem... (Porque todos sabemos que o início é maravilhoso, nada mais delicioso e aerado!)

Depois disso, com o passar da euforia, as máscaras caem e as reais necessidades – colo, admiração, carinho, ouvidos abertos... – vão surgindo e poucos são os que sobrevivem à essa demanda tão intensa. Deixar para revelar – ou não – afinidades somente quando o tal desejo inicial acaba é um perigo!

... E daí os altos índices de términos repentinos e divórcios inesperados!

Fez sentido? Não sei, sei que penso que amores devem ser leves, próximos, baseados em admiração mútua sempre. Admiração, p’ra mim, é a base. Não conseguiria estar do lado de alguém que não olhe e pense “Isso tudo... ram ram... é meu! rsrs...”. E olha que eu já tentei!

Para finalizar, parafraseando um dos Tribuneiros, “sim, o apetite sexual dos novos amantes é uma delícia, mas também mascara uma série de necessidades futuras, não raro, menos alcançáveis que o tesão.”

E vamos com tudo! ;-)

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