Monday, August 27, 2007

Meu resumo.

Liberdade.
Uma verdade, um carinho, muitas vontades e muita preguica.
Minha familia, uma irma chamada Piu e duas primas... tres irmas!
Um amor, o amor, aquele amor, o seu amor – sua, sou sua.
Um colo p’ra descansar, tres filhos bagunceiros e falantes.
Um cachorro, dois cachorros, tres cachorros – um p’ra cada filho.
Um abraco, companhias, sorriso, gargalhadas.
Dirigir no Elevado do Joa depois da noite mais surpreendente. E rir sozinha...
Uma viagem com os melhores, os p’ra sempre. E depois, de presente, lembrancas eternas...
Sentir vergonha. Mas so depois de ja ter feito!
Casual e formal. Tudo junto.
Uma mae Maria. Ela ensina, inspira, torce. Minha estrela.
Alguem p’ra admirar, inspirar, desejar.
Ter que cumprir um deadline. P’ra ontem!
Ter uma necessarie lotada de coisas que eu nunca uso.
Fingir que nao conheco, desconfiar de besteirinhas, evitar roupa preta na sexta-feira.
Tropecar e rir sozinha.
Chocolate, ovo de Pascoa, brigadeiro de colher.
Fazer escolhas, observar pessoas, nao julgar.
Fotos, muitas fotos e um mundo inteiro ainda esperando p’ra ser fotografado.
Um filme, lagrimas, lembrancas, esperanca...
Jeans, uma seda, a minha pintinha secreta!
Orgulho, conquistas, coragem. Peito e mente: abertos, es-can-ca-ra-dos!
Voltar no lugar, reviver o primeiro beijo, rever o primeiro amor.
Um show na praia, um astral unico.
Sorte, que sorte!
Secar so a franja, me maquiar no transito.
Adrenalina, suspense, pressao e... deu certo! No final, tudo da certo...
Beijo no pescoco, beijo na bocheca, como eu amo beijo na bochecha!
Uma avo, muitas historias.
Correr e suar ou elegantemente caminhar sobre um salto 15.
Uma praia, aquela praia, um encontro, por-do-sol, noite.
E acordar abracado, um no formato do outro.
Uma testemunha – p’ra a vida toda.
Uma amiga p’ra sempre, um amigo-irmao.
A carta que guardei, o email que nao foi, o telefonema que nao aconteceu. Medo?!
Um dia, uma semana, aquele ano... que ano!
Paciencia, respiracao, muita ansiedade.
Rever alguem. Sentir os mini-terremotos internos.
Dancar, dancar, dancar. Ate doer o pe, ate acenderem a luz, ate a festa acabar.
Festa de aniversario, presente, um brinde, presencas.
Pedidos e realizacoes. Realizacoes e agradecimentos.
Um coracao com tempo p’ro meu.
Quem fui ontem, quem quero ser amanha.
Um casamento... na praia.
Salada de frutas de sobremesa.
Mate com limao nas veias ao inves de sangue!
Mudar as folhas mas manter as raizes intactas.
Achei um bilhetinho, recebi flores no escritorio e, de repente, um e-mail p’ra deixar o meu dia mais colorido.
Trabalhar demais, procurar ser melhor sempre. E conseguir.
Chutar o balde, perder a linha – E por que nao?!
Um segredo, um medo, uma vergonha.
Ser vaidosa, mil creminhos & maquiagem, ser fresca... mas so ½ hora por dia!
Estacionar o carro e esquecer do lugar.
A voz que te faz suspirar, que te faz ter A certeza.
Roupa branca no Reveillon, flores p’ra Yemanja, as uvas e as ondas.
Aceitar desculpas, pedir perdao, correr atras, saber ouvir o nao e entender.
Um album de lembrancas lindo mas que nao existe – esta todo registrado no peito.
O que me teve, o que nao vai me ter... porque nao quer, porque eu nao quero.
Papel e caneta, maos a obra!
Dividir sobremesa, jamais!
Adotar – crianca, cachorro, amigo, irmao, plantinha.
Chorar por todos que se foram. E chorar. E chorar...
Doar o que nao faltara – amor.
Uma noite inesquecivel, uma inconsequencia que fez tanto sentido...
Te criar, te moldar ao meu gosto, te inventei!
Aquele me perdeu, aquele que me magoou. Passados...
Um improviso, Rock’n Roll de menina.
Um amigo cantor, todo cheio de chaaaaaarme...
Um amigo mais velho, mais experiente. E liiiindo...
Ressaca, agua de coco e oculos escuros.
Amadurecer, mas devagar, nao ha pressa!
Fingir que odiou o “fiu-fiu” na rua mas no fundo a-d-o-r-a-r.
Ser madrinha de um casamento, ser um cupido perfeito.
Um amigo que mora na China. Um irmao que mora na China.
Um estrela, um infinito; ambos atras da orelha.
Misterio, um rosto sem nome, uma noite sem comparacoes.
Calcinha colorida e grande, pijama de coracao, cabelo baguncado.
Dia dos Namorados sozinha, Dia dos Namorados acompanhada.
O tal do certo so que na hora errada.
O tal do certo nao hora certa. Ih, achei...
Colecao de sapatos, vicio.
Uma festa a fantasia, uma festa da Tequila.
Um coque no cabelo, oculos de leitura bege e ele apareceu... aqui dentro.
Amar o que ele tem de melhor. Amar o que ele tem, seja la o que for.
O pior e o melhor, o doce e o amargo – experimentar nao eh pecado.
Entrar em casa e tirar a sandalia p’ra nao fazer barulho no corredor.
Protecao divina, corpo fechado, reza forte!
Um coracao partido, um fantasma, uma superacao.
Ansiedade, aeroportos, “ta chegando!”, pousou!
Carnaval, uma amiga Mari, sol, abadas coloridos e energia positiva.
... E em trio, um encontro e uma festa – p’ra dois convidados.
Certezas, valores, delicadeza, boa vontade.
Tintas e telas a postos. Pintando o sete, o oito, o nove...
Pre, night, pos, Guanabara, cafe da manha no Gavea, praia! E ai sim, dormir...
Cama sem travesseiro, rabo-de-cavalo.
Vestido e chinelinho. E ta otimo!
Rio de Janeiro...
Casa.
Vida.

Olhar p’ra tras, lembrar de tudo isso e sentir orgulho.

Friday, August 17, 2007

Furacao – La fora, aqui dentro.

Acordei.

Na TV e no radio, nas bocas e nas rodas de conversa, um so assunto: um furacao se aproxima da ilha!

Um furacao daqueles, intenso, com forca destruidora.

Medo? Sim, eu senti medo.

Eu sinto medo.

Mas essa nao esta sendo a unica vez nao...

Eu senti medo quando eles se separaram, quando ficamos nos duas, pequenas e confusas, em meio a tudo... ou melhor, a nada.
Eu senti medo quando vi que ela tambem sofria por amor. Logo ela, meu exemplo, meu espelho.
Eu senti medo quando tive que encarar alguem que me fez sofrer, fez a familia sofrer. Eu tive que olhar no olho...
Eu senti medo quando ele se foi. Fez a curva e eu nao pude mais ver. Um dia a gente se ‘esbarra’ de novo, querido...

Eu senti medo quando percebi que talvez aquele fosse o ultimo beijo, o ultimo toque, suor, bocas.
Eu senti medo quando nao te vi mais, quando o elevador desceu, quando o corredor ficou vazio.
Eu e voce.

Eu sem voce...

Eu senti medo quando dei as costas, quando entrei no aviao.
Eu senti medo, muito medo, quando entrei, pela primeira vez, na MINHA casa. MINHA. Eu nunca tinha tido uma casa so MINHA...
Eu senti medo quando percebi que “Bom dia!” aqui nao funcionaria, so o “G’morning!”...

Eu senti medo quando percebi que deixei p'ra tras familia e amigos. Medo de nao voltar a ver, medo do distanciamento, da saudade.

Eu senti medo quando me senti sozinha. Completamente sozinha...

Medo. Sim, eu ja senti muito medo.

Maior do que o que o furacao trouxe hoje, muito maior do que divulgaram o Canal do Tempo e o Recursos Humanos da empresa.

Eu ja senti a forca de um furacao no peito.

E doi...

Tuesday, August 14, 2007

Ele...

... E mulher eh um bichinho complicado, admito!

Quando ele estava la, todinho p’ra ela, ela virava as costas, fazia pouco caso e chegava ate a falar mal!

Ela foi embora, desistiu daquele mundinho – e ele ficou p’ra tras.

Aaaah, mulheres!

Hoje ela esta longe, bem longe. Outro pais, outra casa, outros amigos, outro cotidiano, outra vida...

Ele ficou p’ra tras.

Mas, de repente, sem mais nem menos, ela lembrou dele. Precisava tanto dele agora, mas taaaaanto!

“E agora?”

E agora que voce resolveu trabalhar em casa – bitch! – nesse tal de “home office” e nao tem mais o queridinho Help Desk p’ra ligar nao!

“Ah, se eu tivesse uma maquina do tempo...”


Continho dedicado a LYLAS

;-)