Monday, December 29, 2008

2009.

2009 vem aí.
E esse 2009 traz novas crenças, expectativas, sonhos, metas e todas aquelas conhecidas resoluções para o novo ano.
Aquelas que a gente sonha em tirar do papel e fazer acontecer.
Aquelas que não foram cumpridas no ano que passou, mas que, 'sem duvidas', desse ano, não passam!
Começamos a ver a tal 'luz do fim do túnel', ficamos mais positivos, mais brilhantes... acho que a gente acaba mesmo é acreditando naquelas vinhetas e mensagens, sempre tão positivas, de fim de ano...
E por que não acreditar, não é mesmo?
Tem gente que quer perder peso.
Outros que querem arrumar um amor.
Há os que querem mais trabalho.
E os que querem mais tempo p'ra família, p'ra viajar...
Tem gosto p'ra tudo e essa lista de resoluções vira uma grande salada de desejos.
O meu maior pedido para 2009 é ' ter certeza'.
Quero poder dizer, p'ra quem perguntar se estou certa do que estou fazendo - "Sim! Tenho cer-te-za!".
Quero poder sentir que as escolhas estão certas, que os caminhos escolhidos - e os companheiros de viagem - valerão a pena.
Sentir que eu SEI que estou segura - trazendo para a minha vida quem eu SEI que devo, quero e posso...
Talvez também queira ser mais razão e menos coração.
Não que não acredite naquele tema onipresente aqui - ah, l'amour... - não é isso...
Mas sinto que às vezes a vida poderia ser mais simples e menos dramática se eu não fosse esse tanto de coração que sou.
Enfim!

Que o nosso 2009 seja lindo, encantado e bem-definido.
Que nossas metas, das mais simples às mais complexas, sejam sempre possíveis e que nossos corações sejam preenchidos de amor e esperança.
Olhemos p'ra frente!!!
Com amor,
Pat

Tuesday, November 04, 2008

"Miss Imperfeita"

Eh por essas e outras que eu simplesmente amooo a Martha Medeiros... achei perfeito!

"Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes.

Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.

Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado duas vezes por semana, telefono para minha mãe toda hora, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, caminho uma hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda faço escova toda semana - e as unhas! E, entre uma coisa e outra, leio livros...

Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic. Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.

Primeiro: a dizer NÃO. Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.

Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.

Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.

Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher. E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.

Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo. Tempo para dançar sozinha na sala.

Tempo para bisbilhotar uma loja de discos. Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias!

Tempo para uma massagem. Tempo para ver a novela. Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.

Tempo para fazer um trabalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto. Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar.

Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.

Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal. Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

Se o trabalho é um pedação de sua vida, otimo!

Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.

Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante."

(Martha Medeiros)

Friday, October 31, 2008

Happy Halloween!

...Quando os celtas inventaram o Halloween, a tradição não mandava comer guloseimas nem se fantasiar de bruxa. O objetivo era celebrar o começo do inverno e homenagear os espíritos dos mortos..."

Monday, October 27, 2008

"Always and never are two words you should always remember never to use." - Wendell Johnson

Thursday, October 23, 2008

Acordei assim.

Saudade é não saber.

Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Não saber o que fazer ao acordar de um sonho bom - quase real! - de um tempo que não volta mais...

Um beijo, olhar, carinho, cheiro.

Essa sou eu hoje.

Friday, July 18, 2008

Unilateral Agreement

Ja li muito, ouvi historia; perguntei, anotei, tive ideias, as minhas interpretacoes sobre o mesmo tema – o amor.

Shakespeare disse que “jornadas acabam quando amantes se encontram”... Que pensamento extraordinario!

Sou alguem que acredita no amor.

Acredito no amor mais do que um ser humano mediano, mais do que uma pessoa “normal” deveria.

Constantemente sou pega de surpresa com o poder desse sentimento – fazer nossas vidas brilharem, mudar o rumo, trazer vida onde havia apenas escuridao.

Bom, tambem dizem que Shakespeare criou a frase “O amor eh cego!”. Eu, numa contradicao horrenda, acredito com todas as minhas forcas nisso.

Por algo um tanto quanto inexplicavel, o amor cresce para alguns enquanto que para outros, o amor eh simplesmente perdido, some do mapa, nao aparece.

Obviamente nada que nao possa ser recuperado, nem que seja por uma noite apenas... E ai, ha outro tipo de amor: um amor cruel. Aquele amor que acaba matando quase todas as suas vitimas, o amor platonico.

E sobre este, garanto, eu posso falar.

A maioria das historias de amor sao sobre pessoas que se apaixonaram e viveram felizes para sempre.

Mas e o resto?
E as historias daqueles que se apaixonaram por alguem e o sentimento nao foi reciproco?
Aqueles que sao vitimas de um affair unilateral, um amor que nao recebe de volta, se esforca a toa...

Dentre todas as categorias de amantes, estes sao os amaldicoados.

Sao os nao-amados, os que andam por ai com uma ferida exposta – e como doi!!! – um vazio, perguntas sem respostas, desejos sem remedio.
Os aleijados sem a vantagem do lugar garantido no estacionamento do shopping.

Acredite: ha muitos individuos como estes por ai!

Posso garantir que ja vivi e conheco muitos que ja viveram o infortunio de se apaixonarem por alguem, dedicarem anos de suas vidas, esperando, esperando... em vao.
Os piores anos, aniversarios, as piores festas de Natal, de Reveillon.

Os dias mais frios, escuros e sombrios.

E tudo porque a maldicao do amor, um amor errado, fora de hora, perdido no tempo e no espaco, caiu sobre eles.

Ai meu Deus, e eh so sentir aquela presenca, ve-lo caminhar, chegando cada vez mais perto... coracao a mil, pesado!
Garganta seca! Simplesmente nao engole a saliva pois nao ha saliva!
Todos aqueles sintomas, muito comuns aos amantes unilaterais, se eh que voce me entende...

Eu entendo quem se sente tao pequeno, tao insignificante – chegando quase ao humanamente impossivel!

E entendo tambem como isso pode fazer com que uma dor forte, fininha, apareca em lugares que voce nem sabia que existiam no seu corpo.

Nao importa quantos novos pares de sapatos voce compre ou cortes de cabelo voce faca.
Nao importa se voce perdeu 30kgs, ou quantos copos de Merlot voce bebeu com as suas amigas...
Voce vai chegar em casa e ir para cama pensando em cada detalhe – “por que nao deu certo? O que ficou mal-entendido? Por que? Por que?” – e como voce, inocentemente, pensava ser uma pessoa feliz.

E as vezes voce vai ate se convencer de que ele(a) vai voltar, perceber que errou e, como num filme ou final de Sex & The City, voces, subitamente, se encontrarao e todos os problemas desaparecerao e so o amor prevalecera.

Mas, nao...
Cabera a VOCE buscar a mudanca.

Ate o dia em que voce mudara o rumo de sua vida, encontrara pessoas que a(o) facam acreditar que tudo vale a pena, que o amor – bilateral, dessa vez, por favor! – existe sim e que aquele feitico, maldicao, seja la o que for, expirou!

E, finalmente, todos os pedacinhos da sua alma farao as pazes, o seu coracao ganhara cor e calor e voce, ninguem mais, so voce, vira a tona.

Ps: Como fazer com que os pedacinhos da sua alma facam as pazes? Olha, isso eh historia p’ra outro post... ;-)

Friday, March 14, 2008

Ao Meu Primeiro Amor.

“P’ra comecar”

Eu escrevo, voce le.
Eu falo, voce cala.
Eu escancaro, voce disfarca.
Eu aceito, voce ignora.
Eu ligo, voce atende.
Eu me abro, voce so se fecha.
Eu digo que vou, voce diz que agora nao da.
Eu sou, voce nao aceita.

O que eh que eu faco?

Ah, cansei...



“Sono”

E quando eu acordo voce nunca esta mas eh so eu resolver dormir que voce aparece... tao perto, tao longe!
E quando eu penso que foi, acabou, voce liga e fala. E fala sem parar!

Num tom de quem nunca nos esqueceu, num tom de certeza, seguranca que me faz deixa boquiaberta.

E como voce conseguiu segurar isso - tudo isso!!! - por tanto tempo, menino?



“WALK ON” (Can't leave behind)

Quando eu quero namorar, voce quer Carnaval em Salvador.
Quando eu quero praia, voce vem com as montanhas.
Quando quero Reveillon em familia, voce quer Floripa.

Quando eu quero cinema, voce quer dormir.
Quando eu quero sushi, voce escolhe churrasco.
Quando eu quero voce, voce nao me quer...

A gente nao se acerta mesmo, menino.

Agora quem quer eh voce, mas nao dah p’ra ser tao perto.
Voce gosta de mim, mas nada fara alem de declarar o sentimento. (Agora nao, certo?)
Voce nao quer me perder, mas tambem nao faz nada para me segurar.

Assim fica dificil, menino...

Tenho um coracao soh.
Um coracao que nao aceita reservas, nao sou restaurante!

Um coracao que eh livre para um amor sem data p’ra vencer, sem “daqui ha pouco a gente se encontra”.
Um coracao que tanto ja foi seu.
So seu, menino.

Pedir p’ra esperar, pedir p’ra nao viver o presente porque o futuro promete?
Faz sentido p’ra voce?

E se eu me apaixonar de verdade?
E se eu resolver mudar minha vida, ser de outro de verdade?

Ah, menino... essa vaga ja foi sua, guardei seu lugar por tantos anos! Nao era de mais ninguem, nao deixei ser!

Sobre o futuro ninguem sabe, so sei que hoje, nosso amor virou recordacao, memoria linda e que sera p’ra sempre lembrada com o primeiro amor de nossas vidas.

Fica bem, meu primeiro amor.

Eu so quero que voce saiba que eu estou pensando em voce.
Sempre feliz.


“E se?”

E se eu, com malas nas maos, aparecesse por ai?
E se eu desistisse de ser “Administradora de Empresas” e decidisse ser “Sua”?

Acho que a gente ainda nao se acertou... sera que um dia isso vai acontecer?

Tem tanta gente por ai, tanta “possibilidade” andando p’ra cima e p’ra baixo e a unica pessoa que nao me sai do pensamento eh voce.
Por que?

Ja me perguntei, ja cansei de me perguntar e nao achar resposta.
Nao saber porque sinto tanto, nao saber porque sinto...

O que voce fez comigo, menino?
O que te fez ficar aqui dentro ontem, hoje, ... ?

acha ou tem certeza?

Eu achei que pudesse prever o futuro.

Achei sim, achei que tivesse bola de cristal, cartas, ‘feeling’ e tudo mais que usam por ai p’ra dizer que o nosso dia vai ser otimo ou que algo de ruim esta para acontecer.

Estou decepcionada com o meu talento para “Mae Dinah”!


Acordei com um sonho.

Achei sim, achei que fosse de verdade. Que tudo tinha acontecido como previsto – voce ai e eu do seu ladinho. Tolo engano...

Estou decepcionada com o meu sonho! Abrir os olhos e ver que nao era verdade... ah, assim nao vale!


Lembrei de uma historia que me fazia sentir esperanca, achar que ‘X’ era igual a ‘2’.

Achei sim, achei que ‘X’ fosse igual a ‘2’ e que esse ‘2’ eramos nos dois!

Estou decepcionada com a minha confusao ao descobrir que esse ‘2’ eh formado por outro ‘dois’... (mas disso ja desisti mesmo, equacoes nunca foram o meu forte!)


Decepcao nao mata, acredito eu.

Chega de "achar".

Eh hora de voltar ao trabalho – que enfileirado me aguarda! – e viver a realidade...

Wednesday, January 23, 2008

Nao.

Nao sou sua amiga.

Nao quero ser amiga, jamais serei so amante.
Nao quero muito, mas tambem nao quero pouco.
Nao te quero longe, nao sei se te quero perto.

Nao te quero p’ra sempre, nao quero nao te ter p’ra mim.
Nao admito, mas nao nego.
Nao aceito e rejeitar esta fora de cogitacao!
Nao comeco, mas nao, nem em pensamento, eu termino...

Nao quero sua liberdade, mas nao decretaria sua prisao.

Ate que o tempo deixe de ser cruel...
Ate que o tempo entenda que doi. E como doi!
Ate que o tempo – ou o destino, chame como quiser! – defina suas prioridades, as nossas prioridades...
Ate que o tempo, ou destino, seque o oceano que nos separa...

Ate que o tempo, como diria Pessoa, acerte nossas distancias.

Ate que eu seja uma e sua e p’ra sempre.

Nao, eu nao vou querer nada ate que o tempo nos entenda.

Friday, January 18, 2008

... e que venha 2008!

Morenos ou loiros.
Ceu estrelado ou tempo nublado.
Abraco de irma ou filhotinho estabanado.
Familia enorme ou rostos desconhecidos.
Praia infinita ou piscina de crianca!

Doce de leite ou queijo minas.
Multidao ou solidao.
Um amor ou um desejo.
Musica boa ou musica brega.
Lua prateada ou sol dourado.
Dancar ou dormir!

Banho quentinho ou cachoeira gelada!
Beijo na boca ou aperto de mao.
Cartao de despedida ou cartao de boas vindas.
Aeroporto ou navio.
Perto ou longe.
Banana ou chocolate.
Menina ou menino.
Viajar ou edredom!

Uma piada ou um amigo.
Oi! ou Tchau!
Correr com piririri ou correr p’ra o abraco.
Largada ou chegada.
Inicio ou fim.
P’ro Nordeste ou p’ra Tailandia.
Esporte ou ocio.
Sem nocao ou todo certinho!

Um amor ou todos eles!
Fazer um filme ou assistir o filme de outros.
Dar o melhor ou esperar que o melhor seja entregue.
Mengo ou Nense, Vascao ou Fogao.
Forro ou Axe.
Hip Hop ou Opera.
Sushi ou churrasco.
Caminhar ou correr.
Yoga ou kick-boxing.

Valsa ou maxixe.
Camarao ou barata.
Telefone ou cartinha.
Bolsa ou bolso.
Borboletas ou mosquitos.
Jazz ou Blues – ou os dois juntos!
Capim limao ou limonada.
Gordinho ou magrinho!

Coracao ou razao.
Uniao ou individualidade.
Computador ou lapis de cor!
Cabelo rosa ou cabeca raspada.
Colecao de sapatos ou um par de Havaianas.
Biquini ou maio.
Celular ou paz – rs...
Agua ou vodka.
Gelo ou sopa!

Abracar ou agarrar.
Olho azul ou olho marrom.
Ansiedade ou meditacao.
Parque Lage ou Jardim Botanico.
Francesinha ou vermelhao sangue – essa eh so p’ras meninas!
Vitima ou culpado.
Tradicao ou rebeliao!

Anarquia ou monarquia.
Bangu ou Islandia.
Friends ou Sex and The City.
A voz que arrepia ou a voz que irrita.
Formatura ou ... mais um ano?!
Mudar de trabalho ou abrir uma empresa.
Conversar ou discutir.
Carioca ou palista.
Ficar noiva ou morar junto.

Querer ou fazer.
Chegar ou sair.
Um Dolar ou um Euro.
Manolos ou Melissas.
Carinho ou carencia.
Ser fiel ou ser um ‘gaaaaame’! rs...
Ter um filho ou plantar uma sementinha de feijao no algodao.
Telefonar ou escrever.
Suco ou refrigerante.
Calma ou agitada.

Fazer escolhas ciente de que o principal objetivo eh ter um ano novo inesquecivel!

Amem!

Wednesday, January 16, 2008

Stay, U2. (Mas tambem pode ser “Com licenca!”)


E quando tudo aconteceu, mal respirei, mal segurei a lagrima que - de emocao - cismava em correr pelo cantinho do olho.
Acho que ele nao percebeu...

Depois de tanto tempo, tudo de novo.
Depois de tanta energia guardada, enfurnada num espaco perdido aqui dentro... aconteceu.

Ele ali, me olhando.
Os olhos que so ele tem, os olhos que falam comigo, a cada piscadinha.

Ele ali, meu.
O toque que me fez voltar no tempo, tempo bom, bom demais.

Eu nao acreditava...

Mas agora ele ‘ta longe, ne?
Foi p’ra longe e nao volta... nao hoje, nao amanha, nao agora.

Ah, se eu pudesse ficar mais uma noite... nao deixaria voce ir embora nunca mais.

Porta que fecha, carro que some no escuro, voz que desaparece, perfume na roupa que sai na manha seguinte: nao, nada disso!

Se eu pudesse ficar, essa noite nao seria suficiente.

E la esta ele - tao longe, tao perto.

Eu posso ir a qualquer lugar – “Miami, New Orleans, London, Belfast and Berlin…”

E se voce me ouvir, vou ligar.
E se voce me segurar, eu vou ficar.
Sou sua – seria tao dificil de entender?

Com voce, eu posso ir a qualquer lugar...

“Miami, New Orleans...”