Estive pensando sobre essa força chamada “paixão”.
Afinal, penso que para estar vivo e seguindo em frente, é preciso estar apaixonado.
Apaixonado por alguém?
Sim, também seria ótimo se pudéssemos sentir sempre aquele friozinho na barriga que só quem está apaixonado sente, mas não é essencialmente sobre isso que estou escrevendo hoje.
Penso numa motivação suprema que nos faz buscar o melhor hoje e amanhã, falo de estar apaixonado pela vida e por tudo que ainda está por vir e apaixonado - vidrado! - pelo livre arbítrio, por esta possibilidade incrível de poder fazer do nosso caminho, uma encantadora história.
Esse tal de livre arbítrio não é máximo?!
Resumindo, não acho que a paixão seja um sentimento restrito às relações homem x mulher e suas tantas combinações...
Estar só num lindo bistrô de Paris ou rodeado de queridos num boteco pé-sujo da Lapa e estar feliz.
Fazer do cotidiano algo novo, surpreendente, divertido e interessante!
Amar a vida pelo simples fato de estar aqui, vivendo.
Ter amigos, cuidar daqueles poucos - eternos e verdadeiros - como se cuidasse de cristais tchecos caríssimos!
Ter coragem, atirar-se, cair e levantar.
Cair feio mesmo, de doer o bumbum! Ou aquele canto esquerdo...
Não ter vergonha, admirar bons exemplos e querer ser um deles!
Não quero parecer romântica demais, não é isso mesmo.
Mas, realmente acredito nessa auto-motivação, nessa coisa – que eu não tenho noção do nome! – que nos faz acordar, vestir um belo sorriso e ir à luta!
Definitivamente, sou uma apaixonada!
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