Tem gente que, mesmo sem saber, faz um bem danado p’ra gente.
Pode ser aquela prima que você ama só de saber que existe, o professor do MBA que você fica pasma só de observar, um amigo que nem é aquele “best friend” declarado, mas que te energia tanto a cada conversa, alguém do trabalho que passa uma sensação boa, quase indescritível, enfim, o mundo é repleto de gente que nos faz bem.
Sim, lógico que não é todo mundo que vê graça em pequenos gestos, mas quando achamos gente assim, eita, não dá vontade de sair de perto, manter contato, seja lá como...
Eu mesma comecei a observar isso há pouco tempo.
Existem milhões, zilhões de maneiras de dizer “eu te amo” sem que essas três palavrinhas sejam ditas. Não acho que sempre seja necessário falar que ama, que ama e que “ama-mais-ainda-infinito-ganhei!”.
O amor deve estar nos pequenos gestos, nos momentos mais simples. E tem muita gente que faz, até mesmo sem perceber, coisas en-can-ta-do-ras!
Uma troca de olhares que acalma sem que palavras sejam trocadas, um abraço de corpo todo, encostar rosto com rosto, aquele calor gostosinho que dá, mãos coladas, corpos colados, ajeitar o cobertor, proteção, cafunés... “Ai, ai...”
Ouvir a risada daquela amiga que você quase não vê, sentir serenidade com a presença dele (a), pegar uma carona e ser presenteado com um papo delicioso, daqueles que, quando a gente chega em casa e tem que descer do carro, chega a dar peninha. Ligar só p’ra saber se tá tudo bem, vestir roupa nova p’ra homenagear, guardar fitinha de presente ou pétala de flor, mandar flores, convidar alguém p’ra tomar água de coco na praia, p’ra olhar a Lua, respirar junto...
Flores, um bilhetinho deixado na beira da cama, o cheiro do perfume dele no meio de um shopping lotado, um telefonema no meio da semana, aquela voz, aquela segurada firme seguida do beijo mais incrível, nossa! ... Risadas e risadas e risadas!
Beijo na bochecha, coisa mais sutil e tão poderosa ao mesmo tempo! Receber um beijo desses do nada, sem motivo é o que há de melhor! Eu amo beijo na bochecha!
Vai me dizer que tudo isso não é “eu te amo”, só que em outro formato?!
Bom, tudo que é simples e que, por ser tão simples, a gente até acaba esquecendo depois que elas passam... Aquelas coisas que, quando lembramos, por um motivo ou outro, o rosto estica e abrimos um sorriso - saudosiiiiista - no catinho do rosto!
Isso sim é vida, é amor. Alguém ainda sente tanta necessidade do “eu te amo”?!
I No Longer Blog...I'm Writing a Book
8 months ago
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