Tuesday, November 22, 2005

Mal entendidos e afins.

Sonhei que o mundo era perfeito e todos tinham somente boas intenções.

Pré-julgamentos, preconceitos ou opiniões infundadas não eram permitidos de forma alguma.

Daí, pensando sobre isso, me pergunto: por que julgamos até mesmo as pessoas que não conhecemos?

Acho que isso se resume ao simples fato de que nunca nos colocamos no lugar do outro quando o assunto é de nosso interesse e de mais ninguém “pode/deve” ser.

Todo mundo tem uma vida, sentimentos aos milhares, uma penca de histórias p’ra contar, tudo igualzinho a gente, então, por que será que não poderiam ser de verdade?

Hoje, mais do que nunca, vejo que é preciso saber ouvir antes de tudo: ouvir os motivos de terem falado aquilo que te magoou, ouvir as razões que levaram alguém a ser como é ou a reagir como o faz, as histórias das vidas que nos rodeiam.

Geralmente olhamos e já temos uma opinião. Muitas vezes eu sou assim, você também, sua família idem. Todo mundo acha que sabe tudo! Ela tem piercing, é punk. Ele tem tatoo, é revoltadinho. Ela só usa saia longa, é santa. Ih, mas a gente pensa tanta coisa antes mesmo de trocar uma palavra com a pessoa... é uma pena, lamentável, uma vez que podemos estar perdendo oportunidades únicas de conhecer gente nova e interessante.

Queria abrir mais meu olhar em relação ao mundo afinal, como diria o outro, “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”. Bons sonhos!

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