Tuesday, November 01, 2005

body & soul ou seria só "body"?!

Vendo TV ontem à noite, comecei a pensar sobre os padrões, sobre no que as pessoas acreditam, uma vez que a sociedade toda segue “regras” específicas, uma vez que somos levados a crer que é melhor “assim e não, assado”.

Atualmente, tudo é tão “perfeito” que assusta! Seja nas capas de revistas, seja na TV mesmo, todos os corpos são milimetricamente delineados e, muitas vezes, as cabeças pensam como devem pensar, e não como desejam. Não é muito chato isso? Eu, sinceramente, acho.

Bom, eu tento viver da melhor forma possível, abstraindo esse tipo de enquandramento social. Vivo dentro do que acredito ser verdade, ter boas relações, lidar com as minhas conquistas e amadurecer com as minhas derrotas. Não vendo o “peixe da felicidade” afinal, sou 100% humana e me permito falhar de vez em quando. Quando conheço alguém, trato de não criar expectativas, apenas vou devolvendo o que recebo. As pessoas são o que são e hoje vejo que as melhores relações são aquelas que prezam a liberdade individual.

Quanto ao sexo oposto, vamos combinar que não precisamos de perfeição para que haja a tal da conquista, né? No meu caso, o cara tem que ser autêntico. Nada de clichês, chega! E olha que sei do que falo...

A particularidade de cada um é o que o torna interessante, fato. Quem não está à vontade consigo, busca um ideal de “corpo-carro-roupa-amigos” não tem chance comigo. Também acho não me apaixonaria por um homem que não admiro. Aquele homem–modelo não me atrai mais. Homem precisa pensar muito, ter problemas de verdade, preocupações de gente grande, ser interessante, trabalhar, ralar muuuito e ter inquietudes normais de qualquer ser humano! Tem que ter assunto, né gente?! Quem não gosta?!

Não estou indo contra à maré não, querendo que todo mundo seja mais cheinho, relaxado. Levanto a bandeira da beleza, mas aquela beleza viável, possível e saudável. Antes de qualquer bumbum empinado, sou a favor de uma cabeça maravilhosa, cheia de planos, bom humor e alegria.

Eu mesma me encaixo na categoria das vaidosas, tenho certeza disso. Adoro um gloss, perfuminho, laço, coisa de “mulerzinha”. Lógico que quero gostar do que vejo no espelho – e quem não quer? - mas acho que o limite p’ra busca da perfeição é o tal do bom-senso. Não dá p’ra ser top model se você tem estrutura óssea grande... não dá p’ra fazer um estilo mignon quando se tem 1.80m! Muito me perturba aquela pessoa que não tem defeitinhos deliciosos, que é impecável, corpo de David ou Vênus de Milo.

Não tolero seguir padrões por seguir, frustar-se por causa de uma aparência não alcançada. Estragar o que tá dentro por causa do que tá aqui fora? Sem chances!

Nada melhor do que olhar e ver que é real!

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