Wednesday, March 02, 2005

Crazy stuff II

Dando sequência ao texto anterior, volto a falar sobre dor e essas crazy stuffs que a vida nos apronta..

Do nada, no meio de um almoço de família na minha casa, meu avô começa a passar mal e é levado para o hospital. Chegando lá detecta-se que ele estava tendo um infarto.

Na boa, falta alguma coisa, Deus?!!?!? Menor graça tudo isso acontecer ao mesmo tempo, ou melhor, menor graça ISSO acontecer...

Tirando as subjetividades da vida e trazendo a realidade à tona, vejo que isso que aconteceu com o meu avô não foi acaso.

Na verdade, nunca acreditei muito nessa coisa de "acaso"... P'ra mim, tudo, tudinho, tudinho, já está "escrito", independente do caminho que você decidir p'ra sua vida. Seguindo por ali, sua vida vai ser "assim"... Por ali, vai ser "assado"... Já tá decidido, relaxa e tenta ver o lado bom das coisas.

Isso que aconteceu com o meu avô, em plena crise amorosa minha, só me fez ver o que realmente importa nessa vida.

Namorado eu posso encontrar uma pilha deles por aí (não que eu queira isso, pelo menos, agora...), avô não. Avô só tem um, que te vê desde pequenininho, que te pega no colo, te dá a mão, vê você andar e a aprender a escrever.

O meu avô é praticamente meu pai. Somos muito, muito colados. Ele sempre foi o homem mais presente na minha vida.

Vê-lo todo frágil no hospital não foi nem um pouco bom...

Deu uma sensação de qualquer problema que eu esteja tendo, por maior que seja a dor, não chega nem aos pés do simples imaginar que posso não ter mais ele comigo, perto de mim. Bate na madeira três vezes!!!

Ele É o homem da minha vida, é um cara íntegro, justo, inteligente e cavalheiro. Não admite ver as filhas e netas sofrendo por homens. É muuuuito engraçado, implicante, enfim, é um companheirão que ainda quero ver brincando com os meus filhos!

Essa foi a primeira lição que eu tirei desses "episódios"...

Lógico que uma dor não invalida a outra, mas convenhamos...

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