Tuesday, June 21, 2005

foi...

bom, p'ra variar, estou usando trechos de músicas aqui... a grande verdade é que eu me encontro com facilidade em algumas letras, acho que as pessoas "sofrem" basicamente do mesmo "mal"...

essa busca incessante pelo grande amor, pela pessoa que vai me acompanhar until my dying day, como cantado em "come what may", música secreta dos amantes em Moulin Rouge (pausa p/ comentário: eu amei esse filme, chorei horrores.) parece ser um pensamento comum a muitos.

saudades, amores perdidos, almas tristes, enfim, tudo isso gerou e ainda gera letras lindas e que, acima de tudo, mexem com aqueles que têm seu coração nas mãos de alguém que não sabe cuidar ou está longe ou simplesmente não está...

eu mesma não queria me sentir tão “na mão” de outro alguém. quando era pequena, lembro de não entender o significado da palavra "platônico"... hoje, entendi.

a vida é minha, o “probrema” é meu – como já diria uma ex-BBB qualquer... só p'ra descontrair! – então, por que doar o meu coração assim?! ele é meu! não é bom deixar ele vagar por aí caindo em mãos ásperas...

eu sinto sim, falta de um amor, daquele com quem se conversa, beija, sente, de quem se é cúmplice, enfim...

hoje, depois de um final de semana de comprovações, vejo que, sinceramente, idealizei de forma errada uma pessoa.

imaginei um amor redentor, puro e simples na pessoa errada...
pelo menos, por agora, ele não é "o" cara pelo simples fato de não querer ser.

estive vivendo uma enorme sensação de “seja como for, mas seja”.
"ei! você! esteja com alguém ou sozinho mas esteja por perto, esteja na minha vida, cruze o meu caminho, nem que seja hoje depois do trabalho num jantar de amigos, nem que seja no meio da Rio Branco lotada, nem que seja por acaso num engarrafamento." - era, mais ou menos, isso...

ai, ai... a culpa, em grande parte, foi minha. eu vivi pensando nele, no que poderia pensar, se teria ou não orgulho das minhas conquistas, minhas escolhas e por aí vai.

ele, não. ele viveu a vida dele e ponto. entendeu e seguiu o significado da palavra “dele” em seu sentido mais literal. A vida dele é dele (!), não minha. ele se orgulha de suas conquistas, de seus amigos, de suas histórias e pouco se importa no que eu penso, no que eu sinto.

Acho que agora é hora de cantar um amor que deve ser guardadinho ou até mesmo, deixado p'ra trás, mas com sentimento meu de dever cumprido...

A Sua
Marisa Monte

Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz
Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas, te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
Eu só quero que você caiba
No meu colo
Porque eu te adoro cada vez mais
Eu só quero que você siga
Para onde quiser
Que eu não vou ficar muito atrás
Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas, te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem...

1 comment:

Anonymous said...

Voce escreve bem ... muito interessante mesmo ..... as suas palavras são bem claras ... e emotivas .... Acho que tu encontraste umm espaço para conversar contigo mesma .. É essa a impressão que me passa...Não acho fácil issu ...
Fernando Carvalho ....
nando_norwan@hotmail.com