“Give me one more chance, and you'll be satisfied/ Give me two more chances, you won't be denied....”
“Back on the road again/ feeling kinda lonely and/ looking for the right guy to be mine…”
“I need love, love's divine/ Please forgive me/ now I see that I've been blind…”
Precisa de tanto?
“...Amo-te afim, de um calmo amor prestante, E te amo além, presente na saudade. Amo-te, enfim, com grande liberdade Dentro da eternidade e a cada instante...”
“...Torre; que angústia estar sozinho! ó alma Que ideal perfume, que fatal Torpor te despetala a flor do céu?”
“Back on the road again/ feeling kinda lonely and/ looking for the right guy to be mine…”
“I need love, love's divine/ Please forgive me/ now I see that I've been blind…”
Precisa de tanto?
“...Amo-te afim, de um calmo amor prestante, E te amo além, presente na saudade. Amo-te, enfim, com grande liberdade Dentro da eternidade e a cada instante...”
“...Torre; que angústia estar sozinho! ó alma Que ideal perfume, que fatal Torpor te despetala a flor do céu?”
Precisa disso tudo?!
...
Bom, ele está em um zilhão de letras músicas, poesias lindas e nos filmes. Também o encontramos nos apelos das lojas, nos blogs (!), e-cards, comerciais de TV, clipes, revistas, nos livros e nos contos. Nos jogos de búzios, nas cartas do tarot, nas tatoos das adolescentes, cartinhas de pedido p’ro Papai Noel, nos outdoor, busdoor, “qualquer-coisa-door”, nos cardápios dos restaurantes e por aí vai.
Parece que ele fica faltando só em alguns lugares mais específicos: aqui, dentro do peito, aqui do lado, no nosso colo, lá no cantinho esquerdo da nossa cama, debaixo do edredom preferido, assistindo filme e tomando sorvete...
É, tô falando do amor sim, ainda tinha dúvidas?
Falo daquele amor, o tal, o fugitivo-mor, razão das minhas e das suas angústias, aquele que a gente passa a vida procurando e, às vezes, não encontra.
O amor, esse sentimento, coisa, treco, sei-lá-o-quê, que mexe tanto com a cabeça de todo mundo, há tanto tempo.
No início dessa semana, no meio de uma aula de spinning – veja só! – comecei a prestar atenção numa música.
P’ra variar.
O tema era um amor difícil e toda essa coisa meio cor-de-rosa. O fato é: preciso eu, às 7a.m., ouvir isso?! Poxa, acabei de acordar, nem tinha sintonizado ainda nessa estação, tinha abstraido a existência dessa coisa, ainda estava naquele automático: põe o tênis/ pega a garrafinha/ não esquece da chave de casa/ olha a poça/ “Fala, Pequeno*, beleza?”...
Por que será que o ser humano dedica tanto tempo p’ra falar/ escrever/ pensar sobre amor? Eu tenho a leve impressão de que atualmente as pessoas se questionam mais, pensam mais sobre isso.
Talvez porque no passado as relações deviam – no sentido de “dever” mesmo – ser mais estáveis, talvez porque hoje buscamos o melhor p’ra nós mesmos, nem que dure uma semana ou uma matéria da faculdade...
De fato, estamos um pouco obcecados com isso. E cá está a tal música...
“Baby when you're gone
I realize I'm in love
Days go on and on
And the nights just seem so long
Even food don't taste that good
Drink ain't doing what it should
Things just feel so wrong
Baby when you're gone”
Bom, o meu pensamento se resumiu nisso:
O ser humano deve ter algum bloqueio!
Por que a gente só se dá conta de que gostava de verdade quando a gente perde? Por que a gente não valoriza os pequenos detalhes antes de não poder mais conviver com eles? Por que a gente perde tanto, mas tanto tempo com besteira e inseguranças infundadas? Por que a gente vive baseado em “Se ele crescer...”, “Se ele for o cara...”, “Se ele não gostar do que eu queria dizer...”?
A gente pensa tanto no amor e, quando não tem um, não pensa nas respostas p’ra essas perguntas! Elas sempre pairam no ar, mas quem já parou p’ra pensar de verdade nisso? São poucos, tenho certeza.
Enquanto a gente passa a vida tentando entender o amor, a vida passa e a gente não acaba não amando.
O fato é que a gente, se ainda não conheceu, deve conhecer, algum dia, aquela pessoa que vai tirar os nossos pés do chão sem precisar de muito, vai fazer a gente cometer loucuras, ir passar a noite em outro estado, em outro país, só p’ra estar lá, pertinho, sentindo a respiração.
Não estou me lamentando aqui não! Não desta vez... Estou apenas comentando um fato que veio à minha cabeça... Essa obsessão, pressa de achar, sei lá...
Sei que vou vivendo feliz, intensamente, deixando o destino trabalhar por mim. Maktub!
Sem essa tal pressa de achar, sem a tal pressa p’ra receber você de volta...
Bom, o meu pensamento se resumiu nisso:
O ser humano deve ter algum bloqueio!
Por que a gente só se dá conta de que gostava de verdade quando a gente perde? Por que a gente não valoriza os pequenos detalhes antes de não poder mais conviver com eles? Por que a gente perde tanto, mas tanto tempo com besteira e inseguranças infundadas? Por que a gente vive baseado em “Se ele crescer...”, “Se ele for o cara...”, “Se ele não gostar do que eu queria dizer...”?
A gente pensa tanto no amor e, quando não tem um, não pensa nas respostas p’ra essas perguntas! Elas sempre pairam no ar, mas quem já parou p’ra pensar de verdade nisso? São poucos, tenho certeza.
Enquanto a gente passa a vida tentando entender o amor, a vida passa e a gente não acaba não amando.
O fato é que a gente, se ainda não conheceu, deve conhecer, algum dia, aquela pessoa que vai tirar os nossos pés do chão sem precisar de muito, vai fazer a gente cometer loucuras, ir passar a noite em outro estado, em outro país, só p’ra estar lá, pertinho, sentindo a respiração.
Não estou me lamentando aqui não! Não desta vez... Estou apenas comentando um fato que veio à minha cabeça... Essa obsessão, pressa de achar, sei lá...
Sei que vou vivendo feliz, intensamente, deixando o destino trabalhar por mim. Maktub!
Sem essa tal pressa de achar, sem a tal pressa p’ra receber você de volta...
* “Pequeno” é um professor lá da academia, o maior cara que já vi na vida e com o apelido mais “antítese” possível! rs...
Músicas lá de cima: “Even Better Than The Real Thing”/U2, “Someone to call my lover”/ Janet Jackson e “Love’s Divine”/ Seal.
Música lá do final: “When you’re Gone”/ Mel C & Bryan Adams
Poesias lá de cima: tanto o “Soneto do Amor Total” quanto o “Soneto de Londres” são dele, lógico, meu Vinícius.
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