Wednesday, March 08, 2006

As tais borboletas...

Aquela resposta pela qual você nem dormia direito surge na sua frente e – puf! – seu coração vai a 200 batidas/ minuto, as mãos tremem como se houvesse um medo desse tão doce desconhecido, o mundo pára e você não consegue pensar em nada que não seja a resposta ideal, milimetricamente elaborada p’ra não deixar nenhum furo com aquele que pode vir a ser o tal eleito.

Ser quem você não conseguiu ser até hoje!
Fazer melhor do que você já sabe ser capaz!
Transpirar leveza!

Fazer da vida uma grande brincadeira!

Tudo isso passa na cabeça e, principalmente, no coração de um recém flechado por aquele anjinho...

O novo trás consigo aquele nervoso delicioso, instigante e até perturbador!

Sonhos com personagem principal, vontade incontrolável de estar perto, de conhecer o outro por dentro e por fora, ter tempo p’ra mapear cada detalhe, cheirinho, interesse, desejos, querer parar o tempo.

Ah, l’amour...

As tais borboletas que resolveram jogar Queimado aqui dentro, esse friozinho que quase congela a barriga, palpitações irregulares – é só lembrar do dito-cujo que o coração vibra num tu! tu! tu! tu! corriiiiido – olhar que ultrapassa qualquer a parede, corpo aqui e mente que vai do passado ao futuro como se a máquina de tele-transporte fosse commodity...

Pronto, é mais ou menos assim que defino o “gostar de alguém”!

Diagnosticado como melhor pior sentimento que existe!

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