Friday, March 10, 2006

reedição.

reeditando um post que escrevi ano passado e dando início ao fds com vontade ser melhor, aproveitar o dia e a natureza...

Quero me entregar, me entregar p’ra Deus fazer o que quiser da minha vida.
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Se for dor, que seja bem doída p'ra quando passar sentir alívio; se for felicidade, que tome meu corpo por inteiro e não me deixe pensar em nada além de sorriso, coração radiante e esperança.
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Quero amigos p’ra vida toda.
Quero um amor p’ra vida toda.
Quero um cachorrinho, yoga, comida saudável.
Viver sem limites, horários ou promessas não cumpridas.
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Quero ser a melhor, ajudar, socorrer, carregar e, se falhar, que aprenda de uma vez por todas a forma mais correta de ser e estar; ter e saber cuidar; amar e deixar livre!
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Não vou me privar de momentos por capricho alheio, medo de derrota, pânico de estar só numa decisão.
Vou entrar de cabeça, com peito e coração abertos sempre.
“O que é p’ra ser meu ninguém tira” já dizia o ditado.
Será?
O que é p’ra ser meu, quem é p’ra ser meu, vai ser, sem essa de pensar se alguém vai ou não tentar tirar de mim!
Acredito em destino e ponto!
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Auto-confiança.
Quero isso também.
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Amor próprio.
Também quero!
E quem é que não quer, não é mesmo?
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Excessos? Extravagâncias?
Quero... quero distância, isso sim!
Quero simplicidade, momentos abstratos porém não menos marcantes!
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Não quero gritar à toa, brigar para defender um ponto de vista falido, comprar só por comprar ou viver só por viver, p’ra passar o tempo.
Se for p’ra gritar, que grite de alegria, igual à torcida de time campeão!
Se for p’ra brigar que seja por um mundo melhor, por mais justiça!
Se for p’ra comprar, que eu faça bom uso, como calça jeans desfiada na barra de tanto usar!
Se for p’ra viver, que seja feliz.
Simples assim.
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Quero estar com minha mãe, irmã e avós.
Mulheres fortes, lindas e apaixonantes. Exemplos.
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Aprender a cozinhar melhor, costurar, fazer trabalhinhos de menina.
Quero acordar cedo, caminhar na praia, sentir vento no rosto, dormir na rede e fazer brigadeiro.
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Quero conhecer gente nova, dizer “Muito prazer” incontáveis vezes!
E dizer “Adeus” só quando muito necessário.
Quero olhar p'ro céu e lembrar dos que já foram, sentí-los passeando pelas constelações.
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Talvez até chorar saudades de um amigo, de um cheirinho da infância, de um amor... da voz de um ente querido, de uma música que remete a um tempo gostoso, do toque que dá arrepio, do abraço do avô, do gosto da comida lá de casa quando era criança.
Chorar também por vitórias, conquistas, minhas e de meus amados.
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Quero estourar champagne, brindar a um novo emprego, a uma conquista difícil ou ao Luar!
Ao amor, à vida!
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Quero ouvir Bach, Loreena e, até, Nirvana.
Canção de ninar até Chiclete.
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Mistura.
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Quero misturar até ficar irreconhecível, até virar outro, até não reconhecer mais.
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Quero me contorcer, nadar, descobrir os limites do meu corpo.
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Quero aprender com experiências alheias, ver o mundo por outros olhos, criar me baseando no melhor.
Respeito eu quero.
Essencial.
Clareza, justiça e verdade também.
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Quero ser transparente, não quero precisar de máscaras, de falsa identidade.
Quero ser eu mesma sempre. Sem essa de rótulos, sobrenomes, classe social.
Não quero discriminação.
Abomino isso.
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Quero abraçar, beijar, viajar, dividir, entender, ouvir, aguardar, lembrar.
Dar a mão, sentir calor, ficar aflita com o primeiro encontro, que delícias essas tais broboletas aqui dentro!
Ficar sem palavras com uma surpresa, sem reação!
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Amar, amar, amar! Amar ao cubo!
Quero amar homem errado mil vezes seguidas até achar o certo e ser só dele, p'ra sempre.
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Quero paz.

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