Tuesday, March 28, 2006

enquanto eu não dormia... 2

Nietzsche disse: “Aquilo que não me mata me torna mais forte!”.

Bom, acho que ele não estava falando sobre relacionamentos amorosos quando disse isso, mas lendo um trecho de um livro dele noite passada, parei p’ra pensar sobre essa relação.

(PS: às vezes penso que só eu mesma, lendo na cama à meia-noite de uma segunda-feira de muito trabalho, p’ra ficar fazendo essas correlações loucas sobre filosofia e o amor! rs...)

Seria uma questão de dar o braço a torcer mais vezes? Ser mais flexível?
Não sei, mas tenho como certeza dentro de mim que, ou aprendemos a crescer com os obstáculos e as diferenças do nosso THE ONE ou seremos destruídos por nossos paradigmas ou crenças sem sentido.

Em cada erro, há uma nova chance; em cada desafio, uma oportunidade.
E daí a maré vai levando...

Cada experiência que vivemos nos tornou o que somos hoje, acredito nisto piamente! Mas, radicalismos à parte, não é por isso que devemos ser inflexíveis e duros frente às opiniões alheias, deal?

Acredito que um relacionamento bem-sucedido é um relacionamento que deve ter embutido em si alguns princípios e sim, por que não?, algumas convicções.

Investir na relação sempre que possível, reservar um tempo só p’ros dois, ouvir o que mais se quer ouvir quando menos se espera, saber não precisar do outro full-time, criar uma felicidade interior e um amor próprio sem que para isso seja necessário ouvir “Você está linda!” de 5 em 5 minutos, perdoar dando um passo de cada vez, reconhecendo o quão ruim é acumular mágoas dentro de si, passear, tirar férias juntos, reviver o clima de paixão início, estabelecer limites sem agressividade ou ameaças, deixar claro expectativas e, acima de qualquer outro item, respeitar e saber OUVIR.

Mesmo que o assunto pareça secundário, mesmo que esteja sem paciência, ouça o que o outro tem a dizer. Depois de um tempo e de falar muito o que não era necessário, percebi o valor de ficar calada.

Ouví-lo.
É só isso que ele quer.
Contar com você p’ra ouví-lo.

Não que você vá resolver a questão – Na maioria das vezes, a resposta está dentro de nós mesmos, falamos apenas para desabafar e ver se alguém concorda com a gente... – ou coisa do gênero, mas ouça-o.

Se outra pessoa nos escolheu é porque quer poder contar conosco e espera que esse “contar conosco” seja mais do que um simples título.

Bom, e por aí foram minhas correlações até ser vencida pelo sono e fechar o livro... e os olhos.

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